Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 651
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Capítulo 651: um
Ele estava tão perto que parecia que eles estavam se abraçando. Se alguém entrasse, pensaria que era um momento romântico.
Exceto que não era. Everett a encurralou contra a parede…
Seus lábios roçaram na bochecha dela, suaves como pétalas. E sua risada—baixa e arrogante—soou como a de um diabo no escuro.
Esse cara não tinha vergonha.
Aurora pisou com força no pé dele. Everett se contorceu. Mas antes que ele pudesse reagir, ela o afastou de si como um porco-espinho atacando.
“Everett, se você não começar a andar, eu juro que vou te deixar aqui!” Aurora disparou, seus olhos bonitos brilhando de raiva.
Everett quase riu.
Segurando a vontade, ele manteve o rosto sério. “Tudo bem. Você claramente quer passar mais tempo sozinha comigo.”
Aurora estava furiosa. Como alguém podia ser tão irritante? Ela realmente queria despedaçá-lo.
Ela segurou sua raiva. Everett parou de brincar e a seguiu silenciosamente.
A linha do soro balançava a cada passo, e de alguma forma, Everett achou aquele movimento… estranhamente gracioso.
Aurora estacionou o suporte de soro ao lado da cama, cruzou os braços e olhou friamente para as pessoas que passavam.
Esse andar era muito bem isolado acústicamente. Tratamento VIP, realmente. Ela bateu no vidro—tum.
Após ficar lá por mais dez minutos, Aurora não aguentava mais. Ela se virou para ele. “Everett, você consegue… chamar alguém para destrancar a porta?”
Everett ergueu as sobrancelhas inocentemente. “Não fui eu quem trancou. E como eu deveria chamar alguém? Lembra que este quarto é à prova de som? Pare de sonhar.”
Aurora estava furiosa. Ela se jogou no sofá, se recusando a olhar para ele.
Por sorte, havia algumas revistas por perto—mas todas no idioma do País W.
Ela havia se esquecido completamente de que estava no País Y. Aurora não se importava muito com o idioma do País W. Apenas escanear as linhas de texto já lhe dava dor de cabeça.
Ela conseguia entender a maior parte, mas ainda havia palavras que não conhecia. Depois de algumas páginas, suas pálpebras ficaram pesadas. Logo, ela estava enrolada no sofá, profundamente adormecida.
Ela baixou a guarda porque Everett era um paciente. Não havia como ele ter energia para tentar algo.
Olhando ela dormir, Everett franziu a testa. “Ela realmente dormiu assim? Nenhum senso de cautela. Porca.”
Ainda assim, ele se levantou, pegou o cobertor da cama, e com sua mão conectada ao suporte de soro, cuidadosamente o colocou sobre ela.
A cabeça de Everett ainda estava um pouco confusa.
Ele se sentou novamente na cama, observando silenciosamente o perfil adormecido de Aurora.
Era tão bom estar com ela.
Até a noite parecia mais leve.
Até as luzes pareciam mais quentes.
Até o tempo parecia mais precioso.
Everett desejava congelar aquele momento—apenas sentar ali e observá-la para sempre.
Mas aquela mulher… provavelmente não o tinha no coração, tinha?
Sentindo-se um pouco frustrado, Everett percebeu que estava com vontade de fumar. Mas depois de trocar de roupas, tudo o que tinha estava encharcado. Seu isqueiro provavelmente se perdeu no lago.
Ele respirou fundo e olhou para Aurora com avidez, como se tivesse medo de nunca mais vê-la.
Aurora estava profundamente adormecida. Mesmo quando a porta se abriu, ela não se mexeu.
Clack clack clack—o som nítido dos saltos de uma mulher ecoou pela sala. Everett olhou para cima com evidente irritação. No momento em que a mulher entrou, o perfume dela preencheu o ar.
O que ele mais odiava.
Um homem e uma mulher entraram. O homem parecia ter cerca de cinquenta anos, embora na verdade tivesse sessenta. Esse era o pai de Everett—Sr. Langston Adams.
A mulher caminhando à frente dele era a madrasta de Everett, Gianna.
Gianna era do País S. Ela não vinha de uma origem pobre, mas sua personalidade era tão calculista quanto a da mãe biológica de Everett.
“Everett, você se machucou e nem nos contou? Se o mordomo não tivesse visto seu carro, não saberíamos que você estava de volta!”
Gianna parecia preocupada, mas quando viu o olhar frio e impassível de Everett, ela se calou e deu espaço para que Langston se aproximasse.
Quando ele chegou mais perto, Gianna deu um sorriso provocante e segurou seu braço. “Veja? Everett está no soro. Ele realmente deve estar ferido.”
Os olhos de Langston se desviaram para Aurora, ainda dormindo no sofá.
Só então Gianna percebeu que havia alguém mais no quarto—uma jovem, bonita e de aparência marcante. Ela franziu a testa imediatamente, claramente incomodada.
“Quem é ela?” Langston perguntou, com tom afiado e frio.
Talvez as vozes finalmente tenham chegado até ela. Aurora se mexeu, seus cílios tremulando. Ela abriu os olhos lentamente e ficou de pé, surpresa e constrangida ao ver dois rostos desconhecidos.
“Ela é minha namorada. Aurora,” Everett disse preguiçosamente.
Aurora? A mulher do País S que estava em todos aqueles boatos com Everett?
O coração de Gianna ardia de ciúme, mas ela manteve um sorriso agradável. “Então você é a Srta. Wilson. Que prazer!”
Aurora já estava mais composta. “Olá. Sou Aurora. E este cavalheiro é…?”
“Esse é meu pai. E essa é sua esposa atual,” Everett respondeu, totalmente indiferente.
Aurora ficou um pouco corada enquanto se virava para o obviamente descontente Sr. Langston.
Everett arqueou uma sobrancelha. “Não sou seu amante. Por que precisaria lhe dar satisfação?”
Aurora quase engasgou. Ela não esperava que Everett fosse tão sarcástico bem na frente de seu pai.
“Você—” Langston estava prestes a perder a calma, mas então se lembrou de que havia companhia no quarto. Ele se virou para Aurora, avaliando-a.
Ela realmente era muito bonita.
Sua voz era firme e repleta de energia, assim como seu rosto.
Langston não morava no País S, mas estava bem informado sobre sua indústria de entretenimento. Quem mais se destacava em sua mente era Ella—a esposa de Eric—que, ainda jovem, investiu em terras que dispararam em valor anos depois.
E ela até substituiu Tiffany como a mulher número um do País S numa lista de uma importante revista do País Y.
“Eu gostaria de falar com Everett. Srta. Wilson, se não for incomodo, poderia nos deixar a sós?” ele disse, de forma cortante.
Aurora deu um sorriso educado e dobrou o cobertor com cuidado. “Everett, eu vou sair. Sr. Adams, Sra. Langston, até logo.”
Ela foi respeitosa e não perdeu a compostura frente à evidente hostilidade de Langston.
“Ela é minha namorada. Por que ela deveria sair?” Everett disparou de repente, frio e firme.