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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 648

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Capítulo 648: Eu Não Quero Que Você Case Com Ela

Aurora arfou bruscamente, sua expressão se obscurecendo.

“Everett, você realmente sabe como brincar. Tenho coisas para fazer — estou indo embora.”

Sem dizer mais nada, ela se virou e saiu a passos largos.

O velho Sr. Langston semicerrava os olhos enquanto via sua figura esbelta desaparecer à distância e soltou uma risada baixa.

“Bem, veja só… Parece que ela realmente não se importa com você. Que coisa rara — existe mesmo uma garota que não está interessada no meu filho.”

Havia até um toque de diversão em seu tom enquanto ele caminhava e sentava-se no sofá.

Gianna franziu os lábios.

“Senhor, que mulher não gostaria do nosso Everett? Essa garota está só fingindo.”

“De quem ele é filho, afinal? Senhorita Gianna, você é nojenta.”

Everett zombou.

“Vocês não são bem-vindos aqui. Os dois, fora. Agora.”

“Seu moleque — o quê, sua madrasta te ofendeu ou algo assim?”

O velho Sr. Langston quase avançou, mas Gianna rapidamente o conteve.

Everett olhou para Gianna friamente — aquela mulher sedutora e polida que era cheia de truques e manipulações por baixo da aparência.

“Senhorita Gianna, com licença. Tenho algo a dizer ao meu pai.”

Ele pensou a respeito. Expulsar o velho homem não seria certo. Afinal, eles eram pai e filho.

E, sinceramente, descontar sua raiva no pai por causa dela não fazia sentido também.

Gianna sorriu docemente, calma e graciosa.

“Claro. Vou deixar vocês dois à vontade.”

Ela saiu rebolando, fechando a porta atrás de si.

Everett franziu a testa, sua expressão gélida ao encarar o velho homem.

“Pai, nem pense em se intrometer no meu casamento. Você nem conseguiu controlar o seu próprio.”

Seu tom sério apenas deixou o Sr. Langston mais irritado.

“Eu sou seu pai. Por que não posso opinar? E sua madrasta não tem sido nada além de gentil com você — o que mais você quer?”

“Eu não sou uma criança de três anos. Não preciso da gentileza dela.”

O rosto de Everett se contorceu de desgosto.

“Você sabe que não suporto ela. Vê-la é como ver uma barata. E lá no fundo, você sabe disso também. Você tem sessenta anos, Pai. Pare de mentir para si mesmo.”

“O que você disse?”

O Sr. Langston levantou-se de um salto, furioso, apontando um dedo no rosto de Everett.

“Seu moleque atrevido, está ficando ousado agora? Acha que pode me responder? Você já viu uma madrasta tratar um enteado tão bem assim? Você viu todas aquelas histórias de terror na internet!”

Everett o encarou friamente. Não importava como tentasse conversar com o pai — sempre terminava em briga.

Ele começou a duvidar se aquele pai caloroso e gentil que lembrava da infância tinha realmente existido.

Everett não disse nada. Não havia razão para piorar as coisas.

Aquele velho homem — ele nunca tinha realmente conhecido o amor em toda a sua vida. Essa era a verdadeira tragédia.

O Sr. Langston olhou para Everett em silêncio e percebeu um traço de emoção nos olhos do filho. Ele soltou um suspiro suave.

Ele sentia falta dos dias em que Everett era pequeno — quando uma única lágrima do menino o fazia pegá-lo no colo e consolá-lo.

Agora, seu filho crescido só parecia se afastar cada vez mais.

Ele sabia que tipo de mulher Gianna era. Mas foi exatamente porque ela estava por perto que Everett demonstrou preocupação.

“Pai… você deveria se divorciar dela.”

Everett disse isso calmamente, agora sereno.

Depois de tirar Aurora do perigo, uma onda de cruel percepção o atingiu — se algo acontecesse com ele, seu pai ficaria completamente sozinho.

Gianna não era a alma gêmea de seu pai. Ela só se importava com prazer e aparências. Ela só aparecia quando isso a favorecia.

Everett sabia exatamente o que ela estava buscando.

“Se ela ficar aqui, eu não vou aparecer muito. Se ela sair, eu venho duas vezes por semana.”

Ele olhou diretamente para o Sr. Langston, sua voz firme.

“Quero que você encontre alguém que realmente te ame. Não apenas alguma mulher para ocupar a casa.”

Suas palavras deixaram o Sr. Langston atordoado. O calor entre eles momentos antes tinha se dissipado.

Sinceramente, suas brigas sempre oscilavam entre calor e frieza. Eles brigavam, depois se acalmavam rapidamente.

Era um padrão: um passo para frente, um passo para trás, e depois silêncio.

Mas dessa vez, Everett tinha dito algo de verdade.

“Você está falando sério?”

O Sr. Langston olhou para ele ceticamente. Eles eram pai e filho há 28 anos, e essa era a primeira vez que Everett falava assim?

“Não tenho motivo para mentir. Você também não a ama.”

Everett encontrou o olhar do pai com calma.

“Não presuma que estou preocupado com você só porque tem uma mulher ao redor. Você não é uma criança. Se não a ama, então não a mantenha. Acabe com isso.”

Esse casamento não significava nada.

O Sr. Langston abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu.

Everett estava certo — ele não amava Gianna. Ele se casou com ela apenas para evitar voltar para uma casa vazia. Nunca imaginou que seu filho a detestasse tão profundamente.

“O que — sua aversão às mulheres ainda não passou?”

O Sr. Langston franziu a testa.

“Mas aquela garota agora há pouco — por que a deixou ficar aqui?”

“Ela não é qualquer uma. Ela é diferente.”

O olhar de Everett se desviou até o teto.

“Não sou como você. Você tem um gosto terrível. Se vai manter uma mulher por perto, ao menos encontre uma com classe e um coração decente.”

O Sr. Langston riu.

“Seu moleque. Então agora você finalmente está me dizendo como se sente? O quê, se achava bom demais pra falar comigo antes disso?”

“Você fala demais.”

Everett franziu a testa.

Ele não queria prolongar o assunto. Ele já havia dito o necessário, e isso era suficiente.

O Sr. Langston olhou o rosto bonito de seu filho e não resistiu a caminhar até a beira da cama e sentar-se ali.

Nesse momento, Tobias bateu e entrou no quarto, trazendo um telefone de reposição.

“Dê o outro para a Srta. Wilson,” Everett disse calmamente.

Tobias pareceu um pouco surpreso.

“Mas… a Srta. Wilson pode não aceitar.”

“Se ela não aceitar, jogue no lixo,” Everett disse sem um pingo de preocupação. Ele claramente não ligava pelo valor do telefone.

Tobias assentiu, fez um aceno educado para o velho homem e saiu.

O Sr. Langston aproveitou o momento.

“Quando eu planejei me casar com a Gianna quinze anos atrás… foi por causa da sua mãe? Você achava que ela não valia ser substituída — é por isso que era tão contra?”

Ele tinha que perguntar.

Porque quando ele mencionou pela primeira vez o casamento com Gianna há quinze anos, Everett reagiu fortemente contra.

Mas Gianna ficou grávida, e ele sentiu que não tinha escolha. A partir daquele momento, o Everett de treze anos começou a se afastar dele.

Mesmo quando se viam, Everett mal falava com ele.

Mais tarde, quando Everett começou o ensino médio, ele se mudou.

Sua meia-irmã tinha acabado de nascer, e o Sr. Langston não queria que o choro da bebê perturbasse os estudos de Everett.

Então o deixou morar fora do campus — mas a distância entre eles só aumentou.

Cada visita depois disso era a mesma: fria, distante. Everett evitava refeições em casa, e quando se formou e assumiu a empresa, ficou ainda mais ocupado.

Eles quase não tinham tempo para uma conversa genuína.

“Não, Pai. Mas acho que você já sabe o verdadeiro motivo,” Everett disse friamente.

“Você era contra só porque não gostava da Gianna?”

“Velho, seu cérebro começou a apodrecer?”

Everett não queria entrar nesse assunto. Seu rosto ficou ainda mais frio.

“De qualquer jeito, não quero que você se case com alguma atriz. Não me importa o quão bonita ela seja ou quão agradável a voz dela pareça!”

A expressão do Sr. Langston escureceu enquanto pensava em Aurora.

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