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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 641

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Capítulo 641: A Tia de Língua Afiada

Everett respirou fundo, reprimindo o desejo que fervia dentro dele. Tudo o que ele queria era estar perto de Aurora. Outras mulheres? Elas nem passavam pela sua cabeça.

Mas ainda assim—como ele saberia, a menos que realmente deixasse pra lá?

Deveria mesmo desistir dela?

Seus pensamentos estavam uma bagunça.

Quando o carro saiu da rodovia, o sinal ficou mais forte. Seu telefone tocou—era uma ligação de seu pai.

“Everett, como você tem estado ultimamente? Ouvi dizer que você não tem estado muito na empresa”, disse o Sr. Adams, em um tom carregado de culpa, o que apenas tornou a expressão de Everett mais fria.

“Se eu estou lá ou não, não importa. Eu ainda mantenho a empresa funcionando.”

“Vamos deixar isso de lado por enquanto. Você se lembra da filha do Tio Torres? Ela acabou de se formar no País W. Ela disse que quer visitar você—o voo dela acabou de aterrissar, ela estará aí amanhã”, disse o Sr. Adams de forma casual.

Tio Torres?

Everett fez uma pausa por um segundo. Torres era um dos antigos colegas de classe de seu pai, um bom amigo por décadas. Eles até emigraram juntos para o País Y.

Mas Everett nunca gostou de se aproximar de mulheres, então, quando Delilah visitava a casa dos Adams, ele mal falava com ela.

Delilah tinha 22 anos agora, com um rosto doce e bonito. Quando eram mais jovens, ela costumava ir até lá para brincar o tempo todo. Mas Everett nunca prestou atenção nela—além de um educado “olá”, ele a ignorava completamente, não importando o quanto ela tentasse se aproximar.

“E daí que ela está vindo? Você quer que eu seja babá dela? Diga a ela que eu não tenho tempo para nenhuma princesa do País W.”

Seu tom era cortante.

“O que há de errado com você? Eu não disse nada da última vez que você tratou Charlotte daquele jeito. Mas dessa vez, se Delilah for ver você, é melhor você não agir como um idiota novamente!” disparou o Sr. Adams.

“Você quer que eu me case com Delilah?” Everett soltou uma risada fria. “Pai, eu cuidarei do meu próprio casamento. Não precisa se preocupar com isso. Talvez você devesse se preocupar com sua querida esposa. Dois casamentos, e—”

Ele parou de repente.

Everett não conseguiu terminar. Por mais que ele ressentisse seu pai, havia um pouco de pena ali também.

O homem tinha sido completamente leal às suas duas esposas. E ambas o traíram.

O pior de tudo? Ele nem sabia disso.

“Que besteira você está falando?” seu pai gritou. “Se sua madrasta ouvir isso, como ela ficaria magoada? Ela não tem te tratado bem? Everett, se você é um homem de verdade, não brigue com uma mulher!”

A voz do Sr. Langston transbordou de raiva, terminando em uma risada fria e sarcástica.

Everett bufou. “Eu nunca precisei que ela me tratasse bem. E não mencione mais essa mulher. Pai, você é esperto nos negócios, mas quando se trata de mulheres? Você é estupidamente ingênuo? Devo lembrar você… sua preciosa jovem esposa provavelmente está por aí se divertindo—com outro homem.”

“Seu ingrato! O que diabos você acabou de dizer?!”

“Se eu sou um bastardo, então o que isso faz de você, pai? Somente um bastardo pode criar outro, certo? É melhor você se preparar. Sinceramente, na sua idade, você realmente não precisa mais de uma mulher. Apenas a divorcie de uma vez.”

Com isso, Everett desligou.

Na verdade, ele sentia pena do velho homem.

Dois casamentos. Duas traições. E em ambas as vezes, ele deu tudo de si.

Talvez essa fosse a raiz do desprezo de Everett pelas mulheres que carregava ao longo da vida. Sua própria mãe havia sido egoísta e infiel, não lhe dando nenhum amor—apenas dor.

E agora sua madrasta? Ela era trinta anos mais jovem que seu pai. Uma mulher assim não o amava—ela amava o dinheiro dele.

Mas seu pai… nunca via isso.

Os lábios de Everett se curvaram em um sorriso amargo. Aquele velho tinha trabalhado como um cão para sua família durante toda a sua vida, nunca aproveitando nada, nunca se desviando.

E o que recebeu em troca?

“Uh… senhor… seu pai… ele está ligando para o meu telefone agora,” Tobias disse nervosamente do banco da frente.

Preso no meio novamente. Não importava o que ele fizesse—atender ou ignorar—ele ofenderia alguém.

Atender a ligação, e ele ofenderia o jovem patrão.

Ignorar, e ele ofenderia o velho homem.

Em duas palavras: ferrado de qualquer jeito.

“Atenda,” Everett disse friamente, com o rosto tenso. “Diga a ele que estou no meio de um belo sonho e não tenho tempo para suas baboseiras.”

Ele não queria dizer nada pior. No fundo, ele se importava com seu pai.

O Sr. Langston sempre foi seu modelo. Mesmo estando ocupado com negócios quando Everett era pequeno, ele ainda arrumava tempo para ele—ao contrário da mãe biológica de Everett, que nunca o tratou como um verdadeiro filho.

Ela o ressentia—culpava sua figura arruinada pelo nascimento dele, odiava o tempo que precisava gastar se exercitando apenas para manter-se em forma depois.

Mas seu pai? Ele sempre corria para casa quando Everett chorava. Se a empresa não estivesse em crise, ele aparecia discretamente, levava-o ao parque ou apenas sentava com ele.

Pensar nisso fazia o peito de Everett pesar. Seu pai estava envelhecendo. Se ele algum dia descobrisse que tipo de mulher sua jovem esposa realmente era… isso o destruiria.

Mas confrontá-la ou forçá-la a ir embora? Isso apenas sairia pela culatra. Seu pai o culparia e acabaria se agarrando a ela ainda mais.

Tobias, por outro lado, estava fazendo o seu melhor para educadamente desviar o Sr. Langston ao telefone. Depois de desligar uma vez, a ligação veio novamente—o Sr. Langston, furioso.

“Diga a esse bastardinho para atender essa droga de telefone!”

Tobias colocou seu melhor sorriso desculpando-se. Enquanto isso, Everett recostou-se e fechou os olhos.

Tudo em que conseguia pensar… era Aurora.

Ele esperava—realmente esperava—que ela fosse o tipo de mulher que ficaria ao lado dele, para sempre.

⸻

Nas últimas duas noites, Aurora não teve nenhum pesadelo.

Talvez fosse porque finalmente tinha se acostumado a encarar Everett. Os sonhos ruins que costumava ter, todos ligados àquela noite chuvosa, pareciam estar desaparecendo.

Depois de mais um dia de descanso, ela gravaria as cenas da cidade para o videoclipe (MV)—depois seguiria para o País Y.

Mas, cedo naquela manhã, seu telefone tocou—era seu tio.

“Aurora, hoje à noite é o aniversário do Kimi. Venha para casa jantar, está bem?”

Aniversário?

Aurora se levantou de repente. Quase havia se esquecido do aniversário de seu pequeno sobrinho.

“Se eu voltar… Vovó estará lá também, não estará? Tio, talvez eu devesse pular este ano. Mandarei um presente—não quero estragar o clima.”

Ela falou quase automaticamente. Não tinha interesse em ver a Sra. Wilson. Toda vez que se cruzavam, terminava em broncas, humilhações ou xingamentos.

“Eu entendo,” disse seu tio gentilmente. “Se você não quer ver sua avó, não vou insistir. Faz anos, mas ela ainda não consegue superar. Não guarde rancor dela—ela só é muito antiquada.”

Aurora deu um suave “Hmm,” e respondeu, “Eu entendo, Tio. Vou deixá-lo.”

Ela desligou, sentada ali sentindo-se um pouco vazia. Sinceramente, não queria ir ao aniversário de Kimi—não por causa dele, mas porque a Sra. Wilson e sua avó nunca a acolheram.

Sua meia-irmã Madison também certamente estaria lá—e, assim como a avó, Madison adorava zombar dela, sempre com algum comentário sarcástico.

Realmente, pensou Aurora, tirando seu tio e Kimi, toda a família era uma bagunça.

Ela deu um pequeno sorriso amargo e depois desceu as escadas para conversar com Dominic sobre qual presente enviar para Kimi.

Eleanor se juntou com algumas sugestões. Como Kimi já tinha toneladas de brinquedos, eles imaginaram que um aeromodelo seria mais único—Dominic foi mandado para a loja de brinquedos para comprar um.

Afinal, garotinhos não gostam de joias e coisas brilhantes.

Mas, mais tarde naquela noite, Aurora recebeu uma ligação—da Sra. Wilson.

Seu tom? Previsivelmente desagradável.

“Aurora, você nem apareceu no aniversário do Kimi. O quê, agora você acha que é melhor que a nossa família? E aquele presente seu—como você pode ser tão mesquinha? Kimi já tem aquele brinquedo.”

Aurora ficou em silêncio por alguns segundos, seus olhos gelados.

Não importa o que ela fizesse por seu sobrinho, sempre seria criticada. Sempre.

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