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Capítulo 618: As Sombras em Seus Olhos

Era como se os céus tivessem ouvido o pedido de Aurora—após um trovão, o céu ficou quieto, nenhum outro relâmpago brilhou. Mas lá fora, a chuva começou a cair torrencialmente.

“Oh, não… e se ele se perder?” Aurora de repente lembrou que Everett também não tinha senso de direção. Sua preocupação aumentou.

O tempo rastejava. Ela continuava verificando o telefone—mal tinham passado dez minutos, mas parecia que Everett havia sumido para sempre.

Ela andava de um lado para o outro no templo, arrepiada pelo vento frio que soprava, fazendo seu couro cabeludo formigar.

Ela não tinha ideia de quanto tempo havia passado. Cada pequeno som lá fora a fazia saltar. Seus nervos estavam completamente à flor da pele.

Ela continuava olhando para a entrada coberta de chuva, mas não conseguia ver nada além de uma cortina branca caindo do céu.

Então, quando ela se virou novamente, uma sombra apareceu bem na sua frente. Ela gritou e deu um passo para trás—até perceber que era Everett. Só então ela suspirou e levou a mão ao peito para se acalmar.

“Você me assustou até a morte! Eu pensei que você era… eu não sei o que eu pensei!”

Everett deixou cair o feixe de lenha das costas. Sua jaqueta estava sobre ele para mantê-lo seco. Aurora franziu a testa.

“Por que você usou seu casaco para cobrir a madeira? Está louco?”

“Se eu não fizesse isso, como iríamos acendê-lo?” Everett lhe lançou um olhar como se ela fosse ingênua e agachou para acender o fogo.

Ele estava ensopado. Água pingava de seu cabelo e rosto. Estava um frio de congelar—chuva de inverno à noite. Seus lábios estavam azuis de frio.

Olhando para ele daquele jeito, Aurora nem sabia mais o que sentia.

Do começo ao fim, ela tinha sido como uma garota rica e protegida—inútil.

E Everett, esse homem que sempre agia de forma tão superior, aparentemente podia fazer tudo. Era estranhamente impressionante.

Ele acendeu o fogo rapidamente, então tirou o suéter branco encharcado, revelando um peito forte e esguio.

O rosto de Aurora imediatamente corou, e ela rapidamente desviou o olhar, focando no fogo.

Ele estava de volta—e assim, ela se sentiu segura.

Todo o medo que ela sentiu anteriormente enquanto estava sozinha no templo—as sombras, os ruídos, o vento—desapareceu.

O fogo cresceu mais quente, seu brilho envolvendo Aurora em calor. Everett casualmente tirou também suas calças molhadas. Aurora olhou para cima e imediatamente ficou escarlate.

“Por que—por que você está se despindo na minha frente?”

“O que, você quer que eu fique aqui de calças molhadas e me asse?” Everett deu-lhe outro de seus olhares de “você está falando sério?”.

Aurora mordeu o lábio. Ok, ele não estava errado. Se ela reclamasse agora, seria apenas egoísmo. Ele só se molhou porque saiu para procurar lenha.

Então ela virou as costas para ele, recusando-se a olhar para Everett em nada além de sua roupa íntima.

Porque até mesmo um olhar trazia de volta memórias… do tipo que ela tentava com todas as forças não pensar.

Melhor não olhar.

Everett segurou suas roupas sobre o fogo, girando-as para secar, e quando ele olhou para as costas esguias de Aurora, uma calorosa tranquilidade surgiu em seu peito.

Ela era desajeitada, claro, um pouco rígida, mas… isso era mil vezes melhor do que aqueles tipos excessivamente sedutores.

Ele eventualmente construiu um suporte improvisado de gravetos e colocou suas roupas nele para secar. Então ele remexeu em sua mochila e puxou um pouco de comida.

“Aurora, quer algo para comer?”

“Sim… só joga aqui,” ela disse baixinho, mordendo o lábio.

Everett riu, mas não se mexeu.

Aurora sabia que estava sendo estranha. Afinal, eles já tinham… feito isso. Mas não tinha sido escolha dela. Era realmente culpa dela se sentindo assim?

Respirando fundo, ela se levantou, o rosto vermelho o suficiente para sangrar. Ela marchou até Everett, arrancou a comida do chão, lançou-lhe um olhar e voltou furiosa para seu lugar.

Everett, ainda sentado lá apenas de roupa de baixo, não parecia afetado. Ele observou ela se afastando e não conseguiu evitar o pequeno sorriso que se formou em seus lábios. Esse lado dela era… realmente bem fofo.

Ela não estava sendo dramática. Dado o que ela passou, sua reação era totalmente normal. E quando ela veio pegar a comida, seu rosto estava vermelho por inteiro.

Aurora abriu um pacote de coxinhas de frango picante-azedo. Ela realmente adorava esse sabor. Ela comeu uma, depois outra, e acabou terminando todas as três.

Ela jurou silenciosamente comprar alguns pacotes extras dessas para manter na geladeira quando voltasse para casa.

O Grupo NC estava por aí há anos, mas Everett só se juntou este ano. Os produtos da marca afiliada eram de qualidade alta e confiável, embora custassem o dobro do preço dos outros. Mesmo assim, ainda vendiam bem.

Veja essas coxinhas de frango, por exemplo—Dominic as comprava o tempo todo. Aurora geralmente não comia muita comida processada, já que queria manter sua pele em boa forma.

Mas depois de experimentar uma vez, ela não conseguia parar de pensar nisso. Ela ficou viciada.

Enquanto comia o pão, Aurora podia sentir os olhos de alguém queimando nela por trás. Ela não ousava olhar para trás, com medo de que apenas um olhar a fizesse se apaixonar por ele novamente.

Foi outra noite longa e silenciosa.

Enquanto isso, Dominic e os outros já haviam sido contatados pela equipe.

O desaparecimento de Aurora deixou o diretor em pânico. Ele ligou para Eric, mas Eric calmamente disse para não se preocupar e esperar mais dois ou três dias.

Como Eric deu sua palavra, o diretor relutantemente se acalmou.

Dominic, por outro lado, estava ficando cada vez mais ansiosa. Afinal, Aurora era sua artista, e ela era sua assistente. Aurora havia especificamente dito para ela tomar cuidado com Outono, mas em algum momento, Dominic adormeceu.

Quando ela acordou, Aurora havia sumido. Todos procuraram, mas não havia rastros dela.

O que eles não sabiam era que Everett levara Aurora na direção oposta, para uma caverna nas montanhas. A distância era tão grande que até mesmo seus gritos eram engolidos pelo vento nas árvores.

“O que devemos fazer… Aurora ainda não voltou. E se algo aconteceu com ela lá fora sozinha? Diretor, podemos, por favor, procurar novamente? Estou realmente preocupada!” Dominic correu até o diretor de MV, olhos vermelhos. “Aurora cresceu na cidade. Ela não está acostumada com este tipo de lugar. Não deveríamos chamar a polícia? Enviar mais pessoas…”

“Dominic, o Sr. Nelson disse para esperarmos mais alguns dias. Tenho certeza de que ele já enviou pessoas para procurar. Tente ficar calma—não somos profissionais em busca e resgate.”

O diretor de MV falou gentilmente, entendendo como Dominic se sentia.

Mas ouvir a mesma resposta novamente a deixou um pouco decepcionada.

Então, novamente, ela pensou bem. O diretor de MV estava na indústria há vinte anos—ele era experiente. Se ele conseguia se manter tão calmo, talvez isso significasse que Aurora realmente estava bem?

Poderia ser que Everett… a levou embora? O pensamento surpreendeu Dominic.

Ela respirou fundo, sentou-se ao lado, abriu uma garrafa de água e tomou alguns longos goles.

Caroline e Outono se aproximaram e se sentaram com ela. Outono bateu em sua mão. “Não se preocupe. Aurora voltará em breve.”

Dominic olhou para Outono. Ela parecia calma, então Dominic não pensou muito nisso. “Espero que sim. Se o diretor está tão calmo, ela deve estar bem.”

O coração de Outono afundou, uma sombra passando pelos seus olhos.

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