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  3. Capítulo 617 - Capítulo 617: Quero Casar com Você
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Capítulo 617: Quero Casar com Você

“Por que você é tão irresponsável? Eu não estava contando com você para nos tirar daqui, mas pelo menos poderia não andar na direção errada? Estamos nos afastando cada vez mais!”

Aurora estava fervendo, praticamente soltando fumaça de raiva.

Everett ergueu uma sobrancelha friamente. “É seu primeiro dia descobrindo que eu sou irresponsável?”

Aurora ficou sem palavras instantaneamente.

Ver ela frustrada e irritadiça fazia Everett se sentir bastante satisfeito. Aurora limpou o suor da testa, exausta. “E agora?”

Discutir não resolveria nada. Por mais que ele a deixasse louca, tê-lo por perto a fazia se sentir segura… Será que estava sendo patética?

Mas o que ela poderia fazer? Estava sozinha.

“Teremos que tentar voltar.”

Everett disse isso friamente, e Aurora estava à beira das lágrimas, seus olhos ficando vermelhos e seu peito subindo e descendo rapidamente.

Vendo-a daquele jeito, Everett sentiu uma pontada de ternura. Ele se colocou na frente dela e gentilmente limpou o suor que ela havia deixado escapar. Aurora recuou abruptamente. “Não… não me toque!”

Everett percebeu que havia perdido a compostura novamente. Disfarçou com uma carranca. “Você acha que estou tentando me aproveitar de você? Sonha, querida.”

“Everett! Eu não estava pensando nisso! Eu estava te avisando!”

“Você está me avisando? Então não posso te avisar de volta?” Everett de repente sentiu que suas habilidades de conversa tinham melhorado bastante. Com mulheres antes, ele nem se dava ao trabalho de falar — apenas as mandava embora.

Com seus subordinados, era sempre ordens curtas e diretas.

Agora ele estava… falante?

Aurora esfregou as têmporas doloridas. Ela não podia acreditar que estava perdendo uma batalha de inteligência para ele.

Bem. Decidiu então calar-se.

Depois de comerem, descansaram por mais de meia hora. Então Everett liderou o caminho de volta novamente. Ele tinha boa resistência e, às 15h, ainda estava indo firme.

Aurora, por outro lado, não estava se saindo tão bem. Ela normalmente fazia exercícios, claro, mas depois de andar tanto com tal intensidade, estava começando a se desgastar.

Às 16h, ela se encostou em um pinheiro. “Eu… eu não aguento. Preciso de uma pausa.”

“Se pararmos novamente, será tarde demais.”

Everett se virou com seu olhar habitual de aborrecimento. “Quer que eu te carregue?”

“De jeito nenhum! Nem pense em se aproveitar de mim!”

Aurora se manteve firme e se jogou no chão.

Um vento frio passou. Seu corpo estava coberto de suor, e a brisa a fez sentir frio até os ossos.

Ela notou que o sol havia desaparecido. O céu estava sombrio — será que ia chover?

Se isso acontecesse, estariam com sérios problemas. Já era difícil o suficiente encontrar um caminho para sair — se chovesse, ficariam totalmente presos. Será que ela e Everett iriam morrer de fome nessa floresta estranha e assustadora?

Não, não, não! Ela se recusava a virar algum tipo de casal fantasma com Everett!

Somente o pensamento já lhe dava calafrios.

Aurora abriu sua garrafa d’água e tomou alguns goles. Suas costas sentiam-se frias e úmidas.

Depois de toda a escalada, seu rosto estava vermelho — adoravelmente assim.

O olhar de Everett caiu sobre o mergulho de sua clavícula. Seu pomo de Adam subiu e desceu. Uma onda de desejo quase o fez perder o controle.

Ele conseguiu se segurar e lhe entregou outro pão de carne de porco. Aurora franziu a testa um pouco. “Estes são bons apenas quando saem fresquinhos do forno.”

“Você realmente vai ser exigente agora? Você deveria me agradecer por ao menos ter comida.” Everett bufou.

Aurora fez beicinho, mas não discutiu. Ele não estava errado. Dada a situação deles, quem sabia quanto tempo ficariam ali? Pelo menos Everett não estava sendo egoísta — ele poderia ter ficado com toda a comida para si.

Ela abriu a embalagem e deu uma pequena mordida. Um fio de cabelo entrou em sua boca junto.

Antes que pudesse reagir, Everett estendeu a mão e tirou o cabelo para o lado. “Você come como uma desleixada.”

Aurora retrucou, “Não é como se você fosse se casar comigo, então por que se importa com a maneira como eu como?”

“Mas… eu quero me casar com você,” Everett disse com um sorriso.

O rosto de Aurora ficou vermelho. “Cala a boca!”

Ela virou de costas, mas seu coração falhou uma batida.

Do nada, ela pensou em Alexander. Estranhamente, mesmo quando ela e seu grupo se perderam, ela nunca pensou em chamá-lo. Em vez disso, Everett veio à mente…

Os olhos de Everett suavizaram, mas ele não disse mais nada.

Depois de comer alguma coisa e beber um pouco de água, Aurora se sentiu completamente impotente sobre a situação deles — ela não tinha ideia de como mudar algo.

Mais de meia hora depois, os dois começaram a andar novamente. Caminharam até depois das cinco, e mais uma vez, a noite começou a cair.

De repente, Aurora avistou a silhueta familiar do Templo Sansheng adiante. Ela se iluminou de emoção. “Ei! Foi de lá que saímos antes de nos perdermos!”

Everett lhe deu uma olhada, calmo e imperturbável. “Não vamos mais para longe esta noite. É muito perigoso andar no escuro. Vamos ficar aqui esta noite.”

Aurora lembrou-se do céu sombrio mais cedo e concordou sem protestar. Parecia que estava vindo chuva, e honestamente, já estavam miseráveis o suficiente. Se fossem pegos em um aguaceiro além de tudo…

Ela nem queria pensar nisso.

Aurora entrou no templo enquanto Everett largou sua mochila, tirou uma lanterna e uma faca. Aurora pulou, assustada, mas então viu o jeito como ele olhava para ela — ligeiramente irritado.

“Fique aqui. Vou procurar madeira seca,” ele disse.

Aurora assentiu e o observou ir embora sem pensar duas vezes. Algo no momento provocou um sentimento estranho em seu peito — como se fosse uma mulher dos tempos antigos vendo seu marido sair para buscar lenha.

“Ei… hum…” Aurora exclamou sem pensar. Everett virou a cabeça. Seu perfil lateral era de alguma forma ainda mais atraente, e suas bochechas ficaram vermelhas antes que pudesse evitar isso.

“Tome… cuidado lá fora!”

“Sem dúvida. Claro que vou ter cuidado,” Everett respondeu com um leve desdém. Ele estava um pouco presunçoso, até feliz. Será que ela realmente estava começando a se preocupar com ele? Bem, isso era uma boa mudança.

Aurora fez uma careta. “Ser legal não compensa!”

Everett não respondeu. Ele caminhou em direção à floresta, e Aurora simplesmente ficou ali, impressionada. Seus lindos olhos fitaram o templo de aparência assustadora, e ela sentiu arrepios percorrerem sua pele.

“Everett… volte logo, tá bom? Por favor…”

As palavras ecoaram em seu coração, e ela se sentiu envergonhada só de pensá-las.

Dizem que os deuses estão sempre observando. Ela se aproximou cautelosamente da estátua no templo e juntou as palmas das mãos.

“Querido Yue Lao,” ela sussurrou, “Sinto muito — nos perdemos e acabamos presos aqui. Só precisamos passar uma noite, só isso. Por favor, não fique bravo conosco!”

“Se eu tiver a chance… prometo que mandarei alguém vir limpar e cuidar do seu templo regularmente!”

Ela soltou um pequeno suspiro de alívio e se sentou para ouvir os vários ruídos no escuro.

Aurora cresceu na cidade, e ficar sozinha em um lugar como aquele a enchia de um profundo sentimento de medo.

Do nada, um raio cortou o céu noturno, seguido por um estrondo alto de trovão que parecia estar caindo bem acima dela. Aurora gritou.

“Então realmente vai chover… e trovejar também? Deus, isso é aterrorizante! Normalmente não troveja no inverno, não é?”

Arrepios subiram por toda a pele de seus braços enquanto ela silenciosamente implorava para Everett voltar logo. Pela primeira vez, ela percebeu — ela realmente precisava daquele cara irritante.

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