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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 583

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Capítulo 583: Descartado

Parecia uma faca esfaqueando seu peito.

A dor a invadia em ondas… até que ela lentamente ficou dormente.

Aurora não sabia quanto tempo havia ficado ali, segurando seu celular em um transe.

Foi só quando uma suave batida na porta quebrou o silêncio que ela voltou para a realidade.

Dominic e Eleanor entraram, seus rostos preenchidos de preocupação. Eles se sentaram ao lado dela na cama, cada um pegando uma de suas mãos.

“Aurora, você está bem?” Dominic perguntou gentilmente.

Nos últimos sete dias, ela e Eleanor raramente a deixaram sozinha.

Courtney, após usar toda a sua licença, havia ficado com Aurora por cinco dias antes de precisar voltar ao trabalho.

“Aurora, eu sei que terminar com Alexander deve ser doloroso para você,” Eleanor falou com uma voz calma, porém firme. “Eu conheci muitos artistas, mas poucos são tão dedicados quanto você. É admirável… mas você precisa se recompor.”

Nos olhos de Eleanor, Alexander nunca foi digno de Aurora.

Ele nem sequer lhe deu a confiança básica que ela merecia.

E quando ela mais precisou dele, ele virou as costas para ela.

Sim, a situação com Everett era algo que a maioria dos homens não seria capaz de aceitar.

Mas Alexander escolher partir nesse momento infligiu o pior dano possível a ela.

Os olhos sem vida de Aurora continham um traço de amargura. Seus lábios se abriram levemente.

“Estou bem… Vou ficar bem…”

“Bem?” Eleanor zombou, com raiva aparecendo em seu rosto. “Você se vê como está agora? Olhe para si mesma!”

Ela pegou um pequeno espelho no criado-mudo e segurou-o diante de Aurora.

Aurora olhou para seu reflexo.

Cabelos desalinhados. Um rosto pálido como um fantasma. Lábios rachados e ressecados. E esses olhos… vazios, ocos.

Ela mal se reconhecia. A Aurora outrora radiante e de rosto fresco havia desaparecido, substituída por uma mulher que parecia uma década mais velha, como uma alma perdida vagando por um abismo.

Eleanor arrancou o espelho de sua frente.

“Agora você vê? Alexander te deixou. Mas você vai realmente se despedaçar por um homem?!” Sua voz era afiada, cortando o pesado silêncio. “Você lembra o que a sua mãe te disse antes de partir?”

Aurora permaneceu imóvel, indiferente às palavras de Eleanor.

Frustrada, Eleanor decidiu jogar a sua última carta – sua falecida mãe.

Ela não sabia exatamente o que a mãe de Aurora havia dito antes de partir, mas ela sabia uma coisa com certeza – toda mãe quer que seu filho viva, não importa o quê.

Um lampejo de emoção mexeu com os olhos entorpecidos de Aurora.

Um fino véu de lágrimas embaçou sua visão.

Ela ainda podia ouvir a voz de sua mãe, rouca e fraca, daquele dia fatídico…

*”Aurora… meu querida… Estou tão arrependida. Eu… tenho que ir primeiro. Mas você é meu orgulho, meu maior amor… Se não fosse por você e seu irmãozinho, eu teria acabado com a minha vida há muito tempo, quando o seu pai me traiu… me bateu… me humilhou. Mas eu não fiz. Eu segurei firme por vocês dois.

Mas Deus viu meu sofrimento e decidiu me libertar cedo dessa vida…

Mas você — você não deve seguir o meu caminho. Você tem que viver por mim.

Aurora, me prometa… prometa que você vai continuar vivendo, que você vai cuidar do seu irmão…

Você é o meu tudo. Não me decepcione…”*

Ela nunca chegou a terminar suas palavras.

Ela havia passado antes que pudesse dizer mais.

Aurora fungou, sentindo uma pequena centelha de calor reacender dentro de seu coração congelado.

Seu corpo ainda estava fraco, seu espírito ainda estilhaçado.

Mas pelo menos agora… ela tinha um motivo para continuar.

Ela forçou um pequeno sorriso amargo e sussurrou, “Eu me lembro… Não se preocupe, eu não vou fazer nenhuma besteira.”

Com um suspiro profundo, ela puxou as mãos de volta e alcançou o pequeno pente no criado-mudo.

Lentamente, ela começou a desembaraçar seus cabelos embaraçados, como se estivesse se recompondo.

Os olhos de Dominic ficaram vermelhos e, sem dizer mais nada, ela se levantou e saiu silenciosamente do quarto.

Eleanor suspirou. “Você não pode mais ficar aqui. Os repórteres invadiram completamente a área. O Sr. Nelson está ciente da sua situação, então ele foi adiante e alugou uma vila perto da empresa só para você. Mas ele fez isso em nome da Sra. Nelson… Então não se preocupe—A Sra. Nelson pessoalmente me ligou para confirmar tudo. Eu também vou ficar com você, então mesmo que a imprensa descubra, eles não terão nada sobre o que fofocar.”

Aurora sentiu um calor se espalhar pelo seu peito.

Ela nunca esperou que, mesmo afogada em escândalos, Eric e Ella ainda estivessem ao seu lado.

Parecia que eles não a viam apenas como a estrela ascendente da LXL—eles verdadeiramente a viam como uma amiga.

“E não esqueça do seu irmãozinho,” Eleanor continuou suavemente, acariciando a mão de Aurora delicadamente. “Se você continuar afundando no desespero, ele vai ficar muito preocupado com você. Se você nunca se reerguer, as pessoas vão começar a dizer que você chegou onde está só por causa do Everett.

A vida não é sobre provar nada para ninguém—é sobre manter a sua dignidade. Você entende?”

Aurora assentiu, com lágrimas borbulhando nos olhos.

Como ela poderia ter esquecido do seu irmãozinho?

Jesse Hunter não era seu irmão de sangue—sua mãe o havia encontrado abandonado quando ele era apenas um bebê. Ele era seis anos mais novo que ela, agora com vinte anos e no seu segundo ano de faculdade na Cidade Y.

Sua mãe havia lhe contado a história muitas vezes.

Naquele dia, ela estava voltando da casa da Vovó Carter quando ouviu o choro fraco de um bebê perto do rio. Quando ela correu até lá, encontrou um recém-nascido abandonado, indefeso na grama. O rostinho dele estava vermelho e inchado, coberto de picadas de formiga.

Furiosa e com o coração partido, sua mãe imediatamente o pegou, afastou as formigas e o levou para casa sem pensar duas vezes.

Aquele bebê era agora Jesse Hunter. Ele assumiu o sobrenome da mãe.

Pensando na bondade de sua mãe, Aurora sentiu uma calor desconhecido florescendo dentro dela.

Sua mãe e Jesse tinham sido as pessoas mais importantes em sua vida.

E agora que Alexander a havia abandonado, ela tinha que continuar. Ela não podia decepcionar a mãe.

“Obrigada, Eleanor,” Aurora sussurrou. “Você está certa. A vida é sobre manter o seu espaço. Se eu me desmoronar agora, então as pessoas que querem me ver falhar… aqueles que querem me ver morta… eles terão exatamente o que querem.”

Ela sorriu através das lágrimas. “Se eu cair, se eu morrer, as pessoas que me amam vão sofrer, e as pessoas que me odeiam vão comemorar. Eu não vou deixar que isso aconteça. Eu vou me reerguer… mas preciso de um mês para me recuperar.”

Eleanor imediatamente concordou. “Claro. Não há pressa. Ainda estamos decidindo sobre sua próxima seleção de músicas. Temos peças de compositores novatos e renomados, então você terá muitas opções. Apenas se concentre em descansar e se colocar num bom lugar novamente.”

Aurora ficou inundada de gratidão.

Com uma gerente e um chefe como esses, ela sentia que era tudo uma bênção de sua mãe lá do céu.

Sua mãe sempre tinha sido gentil—ela até havia acolhido uma criança abandonada e lutado para conseguir o registro legal de Jesse, indo tão longe a ponto de implorar ajuda ao seu marido insensível, apesar de tudo o que ele tinha feito com ela.

Mas a bondade nem sempre era recompensada.

Sua mãe tinha morrido muito jovem.

Depois disso, Aurora tinha que assumir a responsabilidade de criar Jesse, juntando dinheiro e até pedindo ajuda ao tio deles para se manterem.

Mas talvez… só talvez… a bondade que sua mãe tinha dado ao mundo finalmente estivesse sendo retribuída.

Tomando um fôlego profundo, Aurora forçou-se a se sentar. A tontura a atingiu pesadamente, mas depois de alguns momentos, ela foi capaz de se mexer sem sentir que ia desmaiar.

—

No dia seguinte, Eric enviou uma equipe para mudar Aurora para a vila perto da empresa.

Por uma semana inteira, ela mal saiu de casa.

Mas ela não perdeu tempo se entregando à tristeza.

Ela forçou-se a canalizar sua dor em algo produtivo—comendo bem, se exercitando, mantendo a mente ocupada. Qualquer coisa para impedir-se de afundar no desespero.

E enquanto ela fazia isso…

Everett finalmente conseguiu colocar as mãos nos arquivos.

Os arquivos contendo as identidades das pessoas que haviam sequestrado Alexander.

Aquelas pessoas foram realmente contratadas para se passarem por seus subordinados, e Tobias usou todo tipo de método para fazê-las confessar.

Eles não assumiram a tarefa online; em vez disso, tiveram contato direto com a pessoa por trás disso. Seguindo as pistas, Tobias finalmente confirmou que Charlotte era quem estava puxando os cordéis.

Na verdade, Everett suspeitava dela há muito tempo, mas sem provas, ele não podia agir.

Agora que tinham a prova, as coisas se tornaram muito mais simples.

“Tobias, organize um jantar com o Sr. Taylor, a Sra. Taylor e Charlotte. Eu realmente gostaria de ouvir o que Charlotte tem a dizer por si própria,” Everett disse, com um olhar gelado. Ele pode não estar mais enredado com Aurora, mas Charlotte cruzou a linha ao fazer as pessoas se passarem por seus homens. Se ele continuasse a tolerar isso, ele não seria homem nenhum.

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