Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 565
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Capítulo 565: Uma Noite à Beira-Mar (História Extra)
A visão do carro de Aurora fez com que o Maybach fizesse uma curva fechada, cortando sua frente.
“Entra.”
Uma voz fria e autoritária soou.
Dominic lançou um olhar confuso para Aurora. “Aurora, você conhece aquele homem?”
Aurora pressionou os lábios, seu olhar fixo em Everett. Parecia que ela não tinha escolha senão obedecer. Se ela causasse uma cena ali, sem dúvida atrairia atenção, e expor sua identidade seria ainda pior.
Uma vez que seus caminhos se cruzaram novamente, era melhor resolver as coisas de uma vez por todas.
“Dominic, leve meu carro para casa. Um amigo precisa falar comigo,” disse Aurora suavemente.
Embora cético, Dominic reconheceu o homem — era o mesmo que havia salvado Aurora no País W.
“Tudo bem, Aurora, mas tenha cuidado.”
Aurora assentiu, pegou sua pequena bolsa tiracolo e saiu do carro. Ela ajustou seus óculos de sol antes de deslizar para dentro do veículo de Everett.
Everett subiu o vidro e, sem hesitar, fez uma curva fechada, acelerando para longe da visão de Dominic.
Dominic franziu a testa. Ele debateu se deveria relatar isso ao gerente de Aurora, mas já que todos sabiam quem era Everett, achou que não deveria haver problema.
Uma brisa quente de verão varria o carro, dissipando o calor sufocante lá dentro.
O ar-condicionado estava desligado, o que Aurora achou estranho. No entanto, ela gostava da sensação do vento natural, então não comentou. Em vez disso, ela assistia em silêncio enquanto os postes de luz passavam borrados, formando faixas de fitas brilhantes do lado de fora da janela.
A paisagem mudava rapidamente.
Eventualmente, o carro de Everett parou. Aurora franziu a testa — essa área ficava perto do mar. O carro estava estacionado em uma clareira plana à beira da estrada costeira, levando a uma área florestal esparsa.
Pelas brechas entre as árvores, ela avistou as ondas cintilantes, sua superfície salpicada com minúsculos reflexos de luz. Uma brisa marinha salgada adentrou o carro.
Virando-se de volta, ela encontrou o olhar frio e penetrante de Everett.
“Vem aqui.”
Seu tom era autoritário. O rosto de Everett permanecia tão inexpressivo quanto sempre, como um icebergue esculpido, mas isso em nada diminuía seus traços marcantes.
O rosto de Aurora corou instantaneamente.
“Eu entrei no seu carro hoje à noite para evitar fazer uma cena,” ela disse, sua voz firme apesar do coração acelerado. “Eu tenho coisas para dizer a você, e quero deixá-las claras.”
Everett ergueu uma sobrancelha, desafivelando o cinto de segurança. Ele instintivamente alcançou seus cigarros, mas hesitou — Aurora estava aqui. Por alguma razão, ele decidiu não fumar.
Em vez disso, ele pressionou os lábios em uma linha fina, observando-a com um olhar gélido enquanto ela abaixava a cabeça, tentando justificar-se.
“Everett, eu já te disse antes — não nos devemos nada.” A voz de Aurora era estável, apesar de suas mãos tremerem levemente.
“Você salvou minha vida, e eu… te recompensei com minha pureza. O cartão preto que você me deu? Eu joguei fora. Você deveria ir reemití-lo… Vamos acabar com isso aqui.”
Silêncio.
O ar ficou pesado, e o suor se acumulou em sua testa.
Ela apertou as mãos, incerta sobre o que dizer a seguir.
Sem resposta dele, ela finalmente levantou o olhar, congelando com a visão de seu olhar gélido e penetrante. Sua expressão era indecifrável, ainda assim, o frio em seus olhos enviou um arrepio pela sua espinha.
Seu corpo se tensionou conforme as memórias daquela noite surgiam — sua dominação, a dor que ele infligia. Até suas orelhas ficaram vermelhas com o pensamento.
“Vem aqui. Eu não gosto de repetir myself.”
O tom de Everett permanecia indiferente, como se ele não tivesse ouvido uma palavra do que ela acabara de dizer.
A respiração de Aurora ficou presa. Seu olhar era frígido, mas ela podia sentir o significado subjacente nele.
Não… Ela não podia deixar isso acontecer novamente!
O pensamento de Alexander pesava em seu peito, uma dor se espalhando pelo coração. Ela se recusava a ficar enredada com esse homem por mais tempo.
Ela amava Alexander.
Com essa convicção, ela desafivelou o cinto de segurança e alcançou a maçaneta da porta, desesperada para escapar desse espaço confinado.
Mas antes que ela pudesse reagir, a grande mão de Everett disparou para frente, agarrando a gola de sua blusa.
Aurora soltou um grito assustado enquanto seu hálito quente roçava sua orelha, seus lábios colidindo com os dela com urgência.
Deus sabe o quanto ele tinha desejado o corpo dela nesses últimos dias.
Everett não era do tipo que se importava com as opiniões dos outros, mas mesmo ele não podia suportar ser zombado por ser “incapaz”. Nenhum homem gostava de ser visto como deficiente naquele departamento.
Depois de estar com Aurora, ele decidiu explorar totalmente o que significava estar com uma mulher.
Ele queria entender por que, antes dela, ele só sentia nojo dos outros.
“Não… solte-me, Everett!” A voz de Aurora tremia em pânico, seus olhos se arregalando de medo. “Você pode ter qualquer mulher que quiser — por que tem que continuar me importunando?”
Everett soltou uma risada baixa e zombeteira.
“Aurora, largue o teatro. Você não precisa fingir na minha frente. Você subiu na minha cama — agora faça a sua parte.”
Fazer a sua parte?
Aurora repentinamente se lembrou do que Madison havia dito.
Seu papel… era ser a amante dele?
Heh! Aurora de repente sentiu uma vontade avassaladora de chorar.
Everett era realmente terrível na comunicação com mulheres. Ela já havia deixado claro seu ponto diversas vezes, ainda assim ele ainda pensava que ela estava só fazendo charminho?
Era impossível conversar com ele! Aurora estava à beira das lágrimas.
Antes que ela pudesse sequer organizar seus pensamentos, os lábios de Everett já haviam se movido para seu lóbulo da orelha. Aurora resistiu novamente, mordendo seu pescoço — mas ele agiu como se não sentisse dor alguma.
Um total masoquista!
O rosto de Aurora corou com uma extravagante tonalidade de vermelho, e seus gritos agudos gradualmente suavizaram para sussurros ofegantes…
Além do som das ondas, não havia outro ruído. Este lugar era raramente visitado, com folhas caídas cobrindo até a estrada.
Ela não tinha ideia de quanto tempo havia passado antes que tudo finalmente acalmasse. Aurora, tremendo, vestiu seu macaquinho floral novamente, lágrimas ainda escorrendo pelo seu rosto.
Everett saiu preguiçosamente do carro, encostando-se em uma árvore, fumando irritadamente.
Ela realmente chorou?
Ele era realmente tão ruim assim?
Aurora levantou seu rosto manchado de lágrimas, olhando para Everett do lado de fora da janela com ressentimento.
“Everett, eu já te disse tantas vezes — pare de me importunar… Não posso me dar ao luxo de estar envolvida com alguém como você!”
Sua voz tremia com soluços contidos, e as lágrimas faziam com que seus delicados traços parecessem ainda mais lamentáveis.
Everett nem sequer olhou para ela, como se não tivesse ouvido uma palavra, apenas parado lá, fumando seu cigarro com uma postura de lado.
Aurora engasgou com os soluços, sua voz se tornando ainda mais fria.
“Everett, você não despreza mulheres que se jogam em você? Eu espero… que nunca mais nos encontremos. Eu odeio tudo o que você faz!”
Everett sorriu zombeteiro, mas permaneceu em silêncio. Talvez ele simplesmente não achasse que valia a pena dizer algo para Aurora.
Aquela noite, ele não disse mais nenhuma palavra. Depois de deixar Aurora na frente do seu apartamento, ele se afastou sem hesitação alguma.
De volta para casa, Everett afundou na banheira. Enquanto os eventos da noite se repetiam em sua mente, sua maçã do rosto se movia involuntariamente. Ele pegou seu celular sem pensar.
Secando as mãos, ele deslizou a tela aberta e começou a pesquisar online.
Quando o assunto era relações entre homens e mulheres, ele honestamento não sabia muito. Então, ele tinha que contar com a velha e boa Baidu para respostas.
Everett suspirou. Talvez fosse hora de aprimorar sua inteligência emocional.