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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 562

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Capítulo 562: Dor (História Extra)

Mas o que ela mais temia ainda aconteceu.

Enquanto a dor lancinante a rasgava, lágrimas de Aurora derramavam-se incontrolavelmente. Seu corpo tremia violentamente, mas o homem acima dela não demonstrava ternura. Essa noite ficaria para sempre gravada em sua memória — uma noite que ela jamais esqueceria.

Foi a primeira vez que Everett sentiu a essência de uma mulher. Ele era como uma fera, faminta por milênios, deixando incontáveis hematomas em sua pele delicada.

Para alguém nunca tocada antes, Aurora não conseguia suportar tal agressão impiedosa. Quando terminou, ela estava completamente esgotada, sua mente vazia e sua consciência escorregando para a escuridão.

Quando finalmente despertou, descobriu-se coberta por um cobertor. O ar ainda carregava um cheiro estranho. Ela apertou os lábios, mal movendo o corpo — só para ser encontrada com uma dor insuportável.

Lágrimas surgiram novamente, descontroladas e imparáveis. Através do véu de gotas cintilantes, ela viu um homem sentado na beira da cama, fumando silenciosamente.

O torso nu de Everett brilhava sob a luz fraca, sua pele bronzeada acrescentando a sua aura perigosamente sedutora.

Ele notou-a, enrolada firmemente no cobertor, chorando silenciosamente. Ele pretendia zombar dela, dizer algo mordaz — mas quando as palavras chegaram aos seus lábios, ele se viu incapaz de proferi-las.

Não importava o quanto ela parecesse indigna aos seus olhos, ele tinha sido o único a ir até ela, a se impor sobre ela. Ridicularizá-la agora seria abaixo até mesmo dele.

“Desta vez, eu assumirei a responsabilidade,” disse Everett depois de um momento de reflexão.

Sua vida tinha sido preenchida com mulheres desesperadamente se agarrando a ele, mas nem uma única havia se tornado realmente sua.

Ele nunca conseguia explicar o porquê — por que ele sempre sentia desprezo, por que ele sempre sentia nojo.

Aurora tinha sido diferente. Ele tinha intervido naquela noite apenas porque ela tinha sido acuada, seu rosto branco como a neve marcado por lágrimas claras e cintilantes.

A maioria das celebridades usava camadas de maquiagem quando filmava um videoclipe, mas Aurora, abençoada com beleza natural, tinha apenas um toque de batom. Sem delineador, sem enfeites excessivos — apenas uma leve camada de rímel de alta qualidade.

Então, mesmo quando ela chorava, sua maquiagem permanecia impecável. Em vez disso, seu rosto marcado pelas lágrimas, brilhando com uma rosada natural, estava de tirar o fôlego — como uma pérola adornada com gotas de orvalho.

Ele sequer tinha entendido o porquê, mas algo o compelira a ordenar que seus homens a resgatassem.

Aurora era a primeira mulher que ele havia suportado estar perto. Mas na noite passada, após beber com seus chamados amigos, aqueles canalhas o drogaram como uma brincadeira…

O primeiro pensamento que cruzou a mente de Everett foi Aurora.

Aos seus olhos, ela era apenas mais uma mulher tentando entrar em sua cama, então ele veio aqui, pensando que isso provaria se ele tinha algum interesse real nela.

Ele nunca esperava que as coisas escalassem desse jeito.

Por baixo do cobertor, Aurora ainda estava tremendo, como se presa em um inverno sem fim. Mesmo estando em agosto, ela se sentia como se tivesse sido mergulhada em um abismo gelado, seu entorno espesso com um frio cortante.

“Nós estamos investindo em um novo filme. Você será a protagonista.”

A voz de Everett era calma, indiferente.

Ele pensou que era isso que Aurora queria.

Mas para sua surpresa, ela subitamente se sentou, agarrando os lençóis fortemente ao redor de seu corpo machucado.

“Everett! Não quero nada de você!” ela gritou, sua voz crua de emoção. “Sou grata… grata por você ter me salvo… mas eu não preciso que você faça isso por mim! Dinheiro não significa nada para você, então apenas considere isso como o pagamento pelo que aconteceu naquela noite — nada mais!”

“De agora em diante… nunca mais procure por mim. Não temos nada a ver um com o outro!”

Os olhos de Aurora transbordavam ressentimento e tristeza. Ela sempre pretendeu se guardar para a noite de núpcias. Embora alguns pudessem chamá-la de antiquada, ela sempre acreditara em esperar pelo momento certo, para que as coisas acontecessem naturalmente.

Ela estava furiosa com o que acabara de acontecer, mas lá no fundo, sabia que se não fosse por Everett, ela já teria sido violada por aqueles sete ou oito bandidos no País W.

O destino lhe deu um caminho de escape, mas mesmo assim cobrou seu preço. Pelo menos agora, ela não lhe devia nada. Não haveria nenhum sentimento residual de dívida roendo sua paz.

Mas Everett simplesmente soltou uma risada baixa, seus olhos cheios de desprezo zombeteiro, fazendo o peito de Aurora subir e descer de raiva.

Ela sabia — ele a via como apenas mais uma mulher ardilosa.

O arrependimento agitava-se dentro dela. Ela nunca deveria ter deixado esse homem entrar.

“Você está fazendo doce?” Sua voz pingava com desprezo. “Não pense que sou algum tolo ingênuo, facilmente enganado. Já que você entrou na minha cama, é melhor começar a agir como a mulher de alguém. Nem pense em se envolver com outro homem.”

Um brilho sombrio cintilou nos olhos de Everett, seu tom carregado de advertência.

A cabeça de Aurora ergueu-se em choque. “Everett, o que você quer dizer com isso?”

Até mesmo Everett não conseguia explicar o que estava sentindo. Tudo que ele sabia era que, de repente, desenvolver um interesse por uma mulher parecia completamente antinatural para ele. E o fato de ser Aurora — alguém que ele acreditava estar constantemente tentando entrar na cama de homens poderosos — tornava isso ainda mais absurdo.

“O que eu quero dizer?” Ele zombou. “Você já dormiu comigo. Como eu poderia maltratar minha amante?”

Sua voz era fria enquanto ele se levantava, demorando-se para se vestir.

O rosto de Aurora ficou pálido como um fantasma, seus lábios tremendo. “Não foi isso que eu quis dizer! Eu quis dizer cada palavra que disse, Everett. Nunca quis usar você. Você me despreza, não é? Então nunca — nunca mais olhe para mim! Poupe-se do nojo!”

Os olhos afiados e falconídeos de Everett escureceram, seus lábios se curvando em um esgar. “Você está mesmo agindo como se não soubesse como essa indústria funciona? Não existe rejeição unilateral — só eu decido quando ir embora. E além disso… você já chegou até aqui, então por que fingir?”

“Eu não estou fingindo! Foi você… foi você que me forçou!” Aurora estava tremendo de raiva, sua voz falhando enquanto lágrimas escorriam pelo rosto. Ela parecia vulnerável de partir o coração, suas feições delicadas marcadas por lágrimas brilhantes — como uma flor espancada pela tempestade.

Mas a expressão de Everett permanecia fria. Ajustando a gola, ele tirou um cartão do bolso e o jogou na cama. “Uma mulher minha não precisa viver em um lugar apertado assim.”

Ele se manteve alto, sua presença imponente sufocante. Parecia que um peso massivo estava pressionando Aurora, tornando difícil respirar.

“Eu não quero isso!” Ela agarrou o cartão e o atirou de volta nele.

Everett soltou um escárnio baixo, girando nos calcanhares para sair.

A voz de Aurora rachou enquanto ela gritava atrás dele, “Everett! Seu canalha! Eu te odeio!”

Mas ele nunca olhou para trás.

Aurora sentou-se ali pelo que pareceu uma eternidade, chorando até estar exausta demais para derramar outra lágrima. Só quando a fome a fez sentir tontura é que ela se obrigou a se mover. Ignorando a dor que lhe alquebrava o corpo, arrastou-se até o banheiro para um banho, depois vasculhou a geladeira em busca de algo para comer.

Sua empresa na verdade lhe havia designado uma assistente pessoal, mas ela sempre foi ferozmente independente. Preferia viver sozinha — não apenas pela privacidade, mas também porque temia a traição.

A lealdade era uma coisa rara neste mundo.

Ela pegou um pedaço frio de pão e deu uma mordida, mas só fez seu estômago se sentir pior. Frustrada, apressou-se até a cozinha para cozinhar alguns macarrão para si mesma.

Aurora não era uma celebridade de primeira linha ainda — apenas uma estrela ascendente que havia ganhado um prêmio. Seu portfólio ainda era muito fino. Já que sua empresa lhe havia permitido escolher suas próprias músicas, ela só tinha lançado um single no ano passado, e tinha acabado de filmar o videoclipe para sua nova música neste ano.

Ela precisava trabalhar mais para consolidar seu nome na indústria.

Um dia, ela seria capaz de ter uma casa maior — uma que não a fizesse se sentir tão desenraizada.

Depois de terminar sua refeição, Aurora de repente sentiu uma sensação de calor em seu baixo ventre. Irritada, ela deu um tapa na testa, percebendo.

Sua menstruação havia chegado.

Pelo menos isso significava que ela não precisaria tomar nenhuma contracepção de emergência.

Ainda assim, o peso do que havia acontecido esmagava seu espírito. Enrolada sob seu cobertor, chorou novamente, só parando quando seu olhar pousou sobre o cartão dourado no chão.

Ela soltou uma risada fria e amarga.

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