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Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 552

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Capítulo 552: O Avião Caiu

“Eric, então é aqui que você está!”

Um veículo off-road robusto freou bruscamente à beira da estrada, e um homem pulou para fora, empurrando outro homem — que mal conseguia andar — para fora do carro.

John gemeu internamente.

James, de novo?

Por que esse velho descarado estava arranjando confusão agora?

Eric finalmente tinha se estabilizado nos últimos dias, e agora James tinha que aparecer e arrastá-lo de volta ao passado, fazendo-o reviver a morte de Vitória novamente?

O olhar de Eric instantaneamente tornou-se frio e afiado.

Ele olhou para James, que havia sido empurrado para frente, com um sorriso de escárnio nos lábios. Embora o ódio em seus olhos tivesse diminuído, a cena ainda fez John correr instintivamente para o lado dele.

“Eric, eu sei que cometi um erro terrível tantos anos atrás! Um erro que nunca poderei compensar… É meu eterno arrependimento. Eu sinto muito!”

Eric simplesmente olhou para James com um olhar gelado, como se ele fosse um estranho.

A hostilidade em seus olhos gradualmente se dissipou — não porque ele o perdoou, mas porque alcançou um nível de indiferença.

E essa indiferença machucou James mais do que o ódio jamais poderia.

Eles eram supostos ser pai e filho, unidos pelo sangue.

Entretanto, agora, eles tinham se tornado estranhos que já não mais se reconheciam.

Para um homem velho, esta era uma tristeza indizível.

Os olhos de James se encheram de lágrimas, suas mãos tremendo em seus bolsos. “Eric, eu sei que você nunca pode me perdoar. Mas depois de saber da sua condição… Eu nem mesmo consigo me perdoar. Você provavelmente deseja que eu estivesse morto, não é?”

Eric observou-o friamente.

O velho estava delirando incoerentemente, mas em tão pouco tempo, seu cabelo tinha ficado completamente branco.

Era como se ele tivesse envelhecido décadas durante a noite, parecendo um homem à beira da morte.

Qualquer um que não soubesse poderia pensar que ele tinha tomado algum tipo de droga para envelhecimento rápido.

“Se você já sabe a resposta, por que se incomoda em perguntar? Faça um favor a si mesmo e pare de me dar nojo,” disse Eric, seu tom desprovido de emoção, como se falasse com um estranho.

John permaneceu em alerta máximo, observando Eric de perto.

Surpreendentemente, não houve uma reação intensa.

Talvez Eric há muito tivesse aceitado a realidade.

Seu ódio por James havia atingido o ápice, e com o tempo, tinha se transformado em pura apatia.

O rosto de James tornou-se pálido como um fantasma.

O enfermeiro ao lado dele parecia completamente confuso com a troca de palavras.

“Dê um passo para trás por um momento. Preciso falar com… o Senhor Nelson,” James sussurrou para o enfermeiro.

O enfermeiro assentiu e se afastou.

Os olhos nublados de James brilhavam com dor e arrependimento.

“Eu sou o homem mais tolo do mundo. Traí a mulher que mais me amava… e fui manipulado pela Grace por tantos anos. É por isso… que só posso expiar meus pecados com a minha vida!”

Ao ver seu filho sofrer de depressão, James sentiu como se tivesse voltado no tempo — de volta à época em que Eric tinha sete anos, quando passava dias inteiros sem dizer uma palavra, aterrorizando-o profundamente.

Agora, a culpa o consumia.

Mas mais do que culpa, ele sentia desespero absoluto.

Não havia mais ponto em viver.

Assim que terminou de falar, James tirou um pequeno frasco de pílulas do bolso, suas mãos tremendo enquanto destampava o frasco.

Então, sem hesitar, despejou todo o conteúdo em sua boca.

Eric não sabia por quê.

Ele desprezava esse homem. Odiava-o mais do que qualquer coisa.

E ainda assim, naquele momento, ele ainda avançou instintivamente, segurando a mandíbula de James e forçando sua boca a se fechar para que ele não pudesse engolir.

John também entrou em ação, abrindo a boca de James e removendo as pílulas antes que ele pudesse engoli-las.

Eric agora estava ofegante, seu peito subindo e descendo, uma mistura de escárnio e raiva piscando em seus olhos.

“Morrer? Assim, fácil? Nos seus sonhos!”

Sua voz estava afiada e cruel.

“Eu ainda estou aqui, sofrendo todos os malditos dias, e você acha que pode simplesmente morrer e escapar de tudo? Você não tem o direito de pegar o caminho fácil!”

Seu olhar varreu em direção aos guarda-costas.

“Leve-o de volta. Se algo acontecer com ele, vocês podem lavar seus pescoços e esperar por mim.”

“Sim, senhor!”

Enquanto os guarda-costas seguravam James, Eric finalmente soltou.

Lágrimas brotaram nos olhos de James, embaçando sua visão.

“Eric… por que você não me deixa morrer?”

Sua voz estava rouca, cheia de desespero.

“Não aguento mais isso. Você… você se tornou assim por minha causa… Ella está prestes a dar à luz. Se minha morte puder facilitar as coisas para você, eu morreria de bom grado na sua frente. Contanto que isso lhe ajude a melhorar… eu — este pecador —”

“Cale a boca e perca-se!”

Eric estava furioso. Os dois seguranças imediatamente empurraram James para longe e o escoltaram em direção ao carro.

Pela primeira vez, James desabou em lágrimas.

Eric ficou parado ali, ofegante, seus olhos repletos de nada além de escárnio e frieza.

Chorando agora? Depois de todos esses anos?

Hah!

A morte de sua mãe sempre seria uma ferida que jamais cicatrizaria – uma cicatriz tanto no coração dele quanto no de James.

Eric não sabia quanto tempo ficou lá, perdido nos pensamentos, até que John pigarreou. “Jovem Mestre…”

Eric voltou à realidade.

O carro de James já havia desaparecido de vista.

Lentamente, ele se agachou e pegou a bicicleta que havia caído.

Bem nesse momento, o telefone de John tocou.

Ele olhou para a tela, confuso – era Michael.

A ligação durou apenas dois segundos.

O rosto de John ficou pálido como a morte.

Vendo sua expressão mudar, o rosto de Eric escureceu. “O que aconteceu?”

John baixou a cabeça, sua voz mal ultrapassava um sussurro.

“Michael disse… o voo em que a Senhora e as crianças estavam… acabou de cair nas planícies do norte por causas desconhecidas…”

Eric avançou para frente, agarrando John pelos ombros.

A bicicleta que ele acabara de levantar retumbou ao chão novamente, o barulho agudo cortando o ar.

Naquele instante, o mundo pareceu congelar, despedaçar.

Tudo mais desapareceu – exceto por sua voz, desesperada e crua.

“O quê… o que você acabou de dizer? O voo em que eles estavam…”

Seu coração quase parou.

“Sim… mais cedo, a Senhora mandou a Senhorita Amelia reservar os bilhetes. Nossas pessoas receberam os detalhes do voo e confirmaram qual avião ela estava.”

John queria cavar um buraco e se enterrar nele.

Ele não ousava encontrar o rosto pálido de Eric.

Eric de repente o soltou.

Não.

Ele não acreditaria até ver com seus próprios olhos.

Ele tinha que ir ao aeroporto.

Ele tinha que voltar ao aeroporto da Cidade S e confirmar por si mesmo!

Sem hesitar, ele pegou sua bicicleta e pedalou o mais rápido que pôde, como se pudesse se materializar no aeroporto no segundo seguinte.

Sua respiração vinha em arfadas irregulares, seus olhos vermelhos, o peito apertado com uma dor insuportável.

Parecia que algo dentro dele estava tentando se libertar à força.

John ficou parado, congelado no lugar.

O vento frio uivava, mordendo contra sua pele.

As pessoas nunca sabem o que acontecerá no próximo segundo.

É por isso que elas devem valorizar aqueles que amam – antes que seja tarde demais.

Eric nem se lembrava de como havia conseguido voltar à Cidade S.

O avião havia caído pouco depois da decolagem.

E caiu em uma região ainda sob a jurisdição da Cidade S – apenas meia hora de distância.

No momento em que Eric invadiu o aeroporto, agarrou um funcionário pela gola, sua voz rouca e trêmula.

“Me fale sobre o acidente!”

O funcionário viu o puro terror na expressão de Eric e imediatamente percebeu que ele devia ser parente dos passageiros.

Seu rosto se encheu de piedade e arrependimento.

“Sim… o avião caiu pouco mais de uma hora atrás. Agora, não sabemos quantos sobreviventes há…”

A respiração de Eric prendeu.

Sem dizer mais uma palavra, ele girou sobre os calcanhares e saiu correndo do aeroporto, pulou em um carro e acelerou.

Meia hora depois, ele chegou ao local do acidente.

Eric havia acelerado durante todo o caminho.

No momento em que saiu do carro, seus olhos injetados de sangue varreram a área antes de ele correr em direção à crescente multidão de curiosos.

Enquanto corria, ele tentou alcançar seu bolso – só para perceber que seu telefone havia sumido.

Em algum ponto, ele havia desaparecido.

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