Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 519
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519: Vaza daqui! 519: Vaza daqui! “Aliás, o piloto — ele parece ser parte da família Scott também. Tenha cuidado. Irei encontrar uma desculpa para colocá-lo no avião. Você o espera lá,” Carly sussurrou, seus olhos brilhando de determinação enquanto entregava um pen drive para Ella.
“Isso… contém todas as evidências incriminadoras contra o Dr. Scott. Eu não quero que ele continue vivendo neste mundo.”
Ella concordou, seus olhos ligeiramente úmidos. Ela não tinha certeza de como expressar sua gratidão.
“Senhorita Carly…”
“Não precisa me agradecer. Vou distrair os outros para você.”
Se seu palpite estivesse certo, ainda havia dois seguranças lá fora. Carly estava determinada a levá-los para longe.
Ella franziu a testa. “Mas… e a sua segurança?”
“Para alguém como eu, viver ou morrer não faz muita diferença,” Carly respondeu, sua voz desaparecendo como um sussurro ao vento. Ela se virou e caminhou em direção à saída.
Ela já estava anestesiada. Se deixasse este lugar, realmente não saberia como sobreviver.
Carly parou perto da porta de ferro enferrujada, onde a luz do sol destacava seu rosto esquálido.
A brisa do mar trazia um leve cheiro de lama, agitando o ar. “Eu realmente gosto de Elias. Ele… me deu a coragem de reagir. Espero que vocês consigam escapar daqui.”
Com isso, Carly virou-se e se afastou mais uma vez.
Ella ficou parada no lugar, o coração aos saltos. De qualquer maneira, Carly estava arriscando sua vida para distrair os guardas.
E se algo acontecesse com ela? Como Ella poderia viver consigo mesma?
Não havia tempo para hesitar. Ella sabia que tinha que apanhar Elias e sair imediatamente.
Enquanto isso, Carly chegava ao portão da frente, exclamando ansiosamente, “Algo está errado! Alguém infiltrou na ilha… perto do quintal! Estou ferida!”
Sangue anterior havia manchado seu vestido branco quando ela atacou o segurança.
Os dois guardas trocaram olhares e correram imediatamente em direção ao quintal.
Ella e o pequeno Elias aguardavam silenciosamente na entrada do porão, ouvindo enquanto os passos se afastavam.
Então veio a voz de Carly, suave, sinalizando que estava seguro. Apenas então Ella e Elias emergiram cautelosamente.
“Vá, agora!” Carly sussurrou com urgência.
Ella sentiu uma onda de emoção no peito. Ela se inclinou e disse a Elias, “Elias, agradeça à Senhorita Carly.”
“Obrigado, Senhorita Carly!” Elias ecoou obedientemente, embora não tivesse ideia do porquê sua mamãe insistia nisso.
Ella rapidamente agradeceu a Carly novamente antes de puxar Elias em direção à pista de pouso.
O pequeno aeródromo não ficava longe do pier. Ella guiou Elias até lá, agachando-se no lado oposto do avião para ficar fora de vista.
Não havia pescadores na praia. Mesmo que houvesse, eles estavam acostumados a ver o pequeno Elias brincando do lado de fora e não pensariam muito nisso.
A brisa do mar estava gelada. Ella tirou sua jaqueta e a colocou sobre os ombros de seu filho. Não muito longe, um bando de pombos arrulhava, ocasionalmente alçando voo para as árvores ou bicando a areia.
“Mamãe, olhe aqueles pombos. Eles são tão bonitos… Podemos ir brincar com eles?” Elias perguntou animado, puxando a mão de Ella, inconsciente da gravidade da situação.
Ella se agachou no nível dele. “Elias, estamos esperando pelo piloto agora. Não faça barulho. Mamãe quer fazer uma surpresa para ele, tá bom?”
Elias piscou, confuso. Mamãe parecia diferente hoje.
“Mamãe, o que é isso na sua mão?” ele perguntou, curioso.
Ella deu um pequeno sorriso. “Uma arma.”
“Uma arma de verdade?”
“Sim. Elias, por favor, não diga mais nada. Mamãe tem medo de pessoas más, então tenho que carregar isso para nos proteger.”
A voz de Ella era leve, quase brincalhona, mas suas mãos trêmulas e o corpo tremendo traíam sua tensão — ou seria o frio?
Elias assentiu obedientemente e abraçou Ella com força, tentando aquecer seu corpo trêmulo.
As ondas batiam pesadamente contra as rochas irregulares na beira da praia, produzindo ecos nítidos que permaneciam no ar.
Na extremidade distante da estrada, uma vila oculta pelas árvores permanecia estranhamente parada, sem ninguém emergindo de suas profundezas.
Neste momento…
Kari tinha trocado para um uniforme limpo de enfermeira e entrava no laboratório silenciosamente.
Isaac e dois assistentes estavam ocupados desinfectando algo.
Ouvindo passos aproximarem-se, Isaac olhou para cima, avistando Kari. Ele lançou um olhar breve e indiferente por trás dela e, não vendo ninguém, perguntou, “Por que você voltou? Cadê eles? Dois homens não podem lidar com aquela mulher do País S?”
Kari riu suavemente. “De forma alguma. Elias disse que precisava usar o banheiro antes de vir. Só está demorando um pouco mais.”
Isaac resfolegou, mas não demonstrou nenhum sinal de suspeita.
Quando Kari chegou pela primeira vez, ela tinha sido teimosa e resistente, mas depois de suportar tormento incessante, acabou se submetendo.
Assim, Isaac não tinha razão para duvidar dela agora.
Mantendo a calma, Kari caminhou para sua estação de trabalho e sentou-se. A luz do sol vinda de fora lançava um brilho dourado em sua mesa. Ela sabia que não demoraria muito até Ella conseguir escapar deste lugar.
Afinal, ela acabara de conversar com o piloto, Logan.
Logan, em seus trinta e poucos anos, tinha sido treinado por Mason a grande custo. Logan permanecia alheio ao fato de Mason ter sido drogado por Isaac.
Quando Kari encontrou Logan mais cedo, ela inventou uma desculpa, alegando que houve uma intrusão e Mason o havia instruído a ir ao avião imediatamente.
Enquanto ela recordava a cena, um sorriso tênue apareceu em seus lábios. Logo, as crianças ali seriam resgatadas. Embora não sobrevivessem muito tempo, finalmente encontrariam paz.
E neste mundo, nem Isaac nem sua ilha de pesquisas existiriam mais.
Neste momento…
Logan chegou ao avião, mas Mason não estava em lugar nenhum. Em vez disso, Ella apareceu de repente do lado, sua arma apontada friamente para sua cabeça.
“Senhor Scott, abra o avião e nos leve embora agora mesmo!”
Logan, apesar de trabalhar para Mason, nunca tinha encontrado uma arma antes. Ele estava completamente inconsciente do propósito sinistro da ilha.
Ele simplesmente fazia o que lhe mandavam — levando Mason para cima e para baixo. Mas agora, confrontado com o cano de uma arma e o olhar gelado de uma mulher irradiando intenção assassina, Logan entrou em pânico.
“Por favor, não atire! Farei o que você mandar!” Logan balbuciou, levantando as mãos em rendição.
Ella emitiu uma ordem arrepiante, “Abra a porta do avião agora e nos tire daqui!”
Logan ainda com as mãos erguidas, obedeceu imediatamente, movendo-se para abrir a porta da cabine do avião.
O pequeno Elias bateu palmas, encantado. “Nossa, esse tio é tão fofo e obediente! Ele escuta a mamãe tão bem!”
Ella apertou os lábios, dividida entre rir e frustrar-se. Ela puxou seu filho para bordo do avião.
Firmando seu olhar gélido em Logan, ela advertiu, “Não tente nada estúpido, ou eu não hesitarei em agir.”
Logan assentiu fervorosamente e recuou para o cockpit sem dizer uma palavra.
Ella prendeu o cinto de segurança de Elias e em seguida o seu. Olhando pela janela e não vendo ninguém os perseguindo, ela suspirou profundamente aliviada.
“Certo, nos leve daqui. Seu Senhor Scott já foi drogado por aquele louco Isaac. Assim que retornarmos ao País W, relataremos tudo às autoridades,” Ella disse em um tom quieto, mas firme, o pesado fardo em seu coração finalmente aliviando.