Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 499
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499: A Decisão 499: A Decisão Abaixo do vídeo havia uma mensagem arrepiante:
“22 de outubro. Se você não aparecer no local que eu especifiquei, seu pequeno anjo se tornará a próxima criança a desaparecer permanentemente. Não teste minha paciência. Imagino que, se você visse a cena sangrenta, ficaria completamente devastada. Na verdade, eu gostaria bastante de ver isso acontecer…”
As mãos de Ella tremiam ligeiramente, como se uma força invisível estivesse apertando o ar de seus pulmões, dificultando sua respiração.
Será que essa pessoa realmente machucaria Elias? Ela não podia correr o risco de apostar nisso.
Sequestradores sempre foram impiedosos; ninguém esperaria bondade de tais pessoas. Ella não estava prestes a arriscar a vida de seu filho em uma aposta contra esse homem misterioso.
Mas se ela fosse, e se caísse direto na armadilha deles? Ainda assim, o fato de ele ter enviado uma mensagem para ela indicava que ele sabia o paradeiro de Elias.
Nenhuma pista poderia ser ignorada.
Era 21 de outubro. Ela tinha apenas um dia para decidir.
Durante o almoço, Ella ouviu, através da conversa, que Eric e sua equipe haviam ficado sem pistas.
Mason estava trabalhando seu horário usual no País W, sem mostrar sinais de comportamento anormal.
Os dois outros suspeitos sob investigação também não resultaram em nada. Não restava nenhuma pista utilizável.
O coração de Ella afundava. Quem quer que tivesse levado Elias, fez isso com tamanha precisão e meticulosidade. Até o barco que usaram para escapar havia sido sequestrado. O proprietário depois revelou que enquanto estavam no mar, um helicóptero havia levado os homens e Elias embora.
Tudo aconteceu tão rapidamente, ainda assim com execução impecável. Era um plano magistral, deixando para trás nenhum rastro.
Quanto ao motorista que bateu no carro do Eric, ele ainda estava hospitalizado. Lucas acreditava que, mesmo se o motorista admitisse ter causado o acidente deliberadamente, provavelmente teria pouca informação valiosa.
A falta de pistas tornava a busca cada vez mais difícil, sem uma direção clara a seguir.
O rosto de Eric estava escurecido pela frustração. Após comer às pressas alguns pedaços, ele se juntou a John e aos outros para analisar possíveis falhas no caso.
Lucas, preocupado com o estado mental de Ella, ficou ao lado dela e conversou sobre Isabella, tentando melhorar seu humor.
Mas a preocupação nos olhos de Ella nunca desapareceu. No entanto, sua resolução era firme enquanto ela olhava para Lucas. “Papai, não se preocupe comigo. Estou bem… Vou esperar Elias voltar.”
A expressão de Lucas escureceu, sua voz carregada de culpa. “Mesmo que eu seja o homem mais poderoso do País W, de que adianta? Não consegui nem proteger meu neto.”
Ella suspirou, seu tom tingido de impotência. “Papai, isso não é sua culpa. Ninguém pode prevenir tais acidentes—nem mesmo o presidente.”
Lucas soltou uma risada amarga, sua frustração evidente. “Se eles ainda estivessem no País W, já teríamos montado uma rede impenetrável até agora. Mas já passou mais de um dia e uma noite, e ainda não temos nada útil.”
Ella fez uma pausa. Elias não poderia estar no País W. Pelo contexto, os perpetradores tinham ligações com uma ilha—provavelmente uma das muitas ilhas pequenas e privadas da Europa.
Fazia sentido que os homens de Lucas não conseguissem localizar Elias. Ela deveria compartilhar essa informação crucial com Lucas e Eric?
Não… Ela não podia.
Se a informação vazasse, esse homem certamente machucaria Elias. Se Elias perdesse a vida por causa dela, ela nunca se perdoaria.
Suor umedecia as palmas de Ella.
Quentes e úmidas, suas mãos tremiam enquanto ela baixava o olhar, ocultando a turbulência e a hesitação em seus olhos.
Se ela decidisse ir, o perigo seria imenso. Mas ela precisava se preparar—e avisar Eric e Lucas para onde estava indo, caso algo acontecesse.
Ella apertou os lábios. Ela não tinha tocado seu laptop em dias. Esta noite… ela precisaria fazer um plano detalhado.
Embora se sentisse culpada por deixar o pequeno Dorian para trás, como ela poderia ficar parada e não fazer nada para salvar alguém em necessidade?
O pequeno Dorian tinha Eric com quem contar, mas o pequeno Elias… ele não tinha ninguém ao seu lado.
“Mamãe! Quando é que o irmão mais velho volta para casa? Ele está brincando há tanto tempo!” O pequeno Dorian correu até ela, segurando seu novo brinquedo—um pato que fala. Seus olhos grandes e esperançosos brilhavam com curiosidade.
Ella hesitou, seu coração amargurado com tristeza. Pensar em sua decisão fazia seus olhos arderem com lágrimas não derramadas. Deixar Dorian para trás não era justo com ele, mas ela não tinha escolha.
“Porque o lugar do seu tio é tão divertido, ele não quer ir embora,” Lucas interveio com um sorriso, puxando rapidamente o pequeno Dorian para mais perto. “Seja bonzinho, Dorian. Seu irmão mais velho vai voltar em alguns dias, tá bom?”
Dorian assentiu, mordiscando o pirulito que Amelia tinha dado a ele, antes de voltar-se para Ella. “Mamãe, por que tem tantos tios na nossa casa?”
Ella fungou, puxando seu filho mais novo para um abraço gentil e beijando sua testa. “Dorian, é porque nossa casa é tranquila, e o ar é tão fresco. É por isso que eles estão aqui para ter reuniões com o Papai.”
Dorian piscou seus olhos grandes e brilhantes e soltou um entendido “Ah.” Em seguida, transbordando de excitação, ele continuou comendo e brincando. Lucas ficou ao seu lado, garantindo que ele terminasse seu pirulito antes de correr para brincar.
Observando Lucas e Dorian se divertindo tanto juntos, Ella secretamente exalou um suspiro de alívio. Talvez, mesmo em sua ausência, seu pequeno menino não se sentiria muito triste.
Afinal, ele ainda era tão jovem e tão comilão. Desde que houvesse boa comida, ele poderia ser facilmente entretido.
Se tudo desse certo, ela voltaria com Elias, e eles poderiam retomar sua vida feliz juntos.
“Vovô, vem me pegar! Hahaha… Vovô, você não consegue me pegar!”
“O vovô está velho e cansado. Dorian, diminua a velocidade e espere por mim!”
“De jeito nenhum! Vovô, você está sendo sorrateiro! Eu sei que você está me enganando!”
A risada de Dorian ecoava pelo ar, e então ele se virou para Ella. “Mamãe, vem brincar comigo também! Meu pato pode andar! Anda logo!”
Ella largou seu telefone. Esta poderia ser a última vez que ela poderia brincar com seu filho.
Ela se juntou ao jogo, e Dorian estava emocionado por ter sua mãe ao lado. Sua felicidade era contagiosa.
Ella tirou inúmeras fotos com ele, esperando que não fossem suas memórias finais juntos.
Naquela noite, Eric não retornou ao quarto até depois das dez. Quando ele entrou, encontrou Ella olhando fixamente para seu laptop.
“O que houve? Ainda não dormiu?”
Ella saiu de seu transe, um toque de inquietação passando por seu rosto. Ela fechou o laptop e deu a ele um sorriso fraco. “Sim, ainda não dormi.”
Como ela poderia dormir com tanta coisa acontecendo? Nas últimas duas noites, tanto ela quanto Eric mal haviam fechado os olhos, suas mentes sempre alertas.
Eric sentou ao lado dela, a cama afundando levemente sob seu peso. Sua mão fria alcançou a dela, e sua expressão gentil estava tingida de dor.
Ele se inclinou e deu um beijo suave nos lábios firmemente pressionados dela. “Quer tomar um banho juntos?”
Ella balançou a cabeça. “Já tomei. Viu? Estou de pijama.”
Eric estudou seu rosto, notando como ela parecia calma. A preocupação ansiosa que antes pairava entre suas sobrancelhas havia desaparecido completamente.