Herdeira Renascida: Reconquistando o que é Seu por Direito! - Capítulo 485
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- Capítulo 485 - 485 Sons Estranhos 485 Sons Estranhos Ella manteve os olhos
485: Sons Estranhos 485: Sons Estranhos Ella manteve os olhos fechados, obedecendo às instruções de Eric.
Ela confiava completamente nesse homem, certa de que ele não a decepcionaria.
Eric se aproximou dela e começou a vesti-la.
Foi um esforço considerável, mas ele finalmente conseguiu terminar. As bochechas de Ella coraram levemente.
“O que você está fazendo?” O coração dela disparou. Ela não tinha ideia do que ele estava planejando, sentindo uma mistura de antecipação e nervosismo.
Há quanto tempo ela não se sentia nervosa assim?
Eles estavam casados há tanto tempo que Ella sentia que a paixão entre eles havia amadurecido. Às vezes, ela até se perguntava se tinha cansado de Eric, mas tais pensamentos absurdos eram sempre rapidamente descartados.
“Não pergunte,” disse Eric com uma risada travessa. “Enquanto seu pai e seu irmão não estão por aqui, temos que aproveitar ao máximo. Não é tão conveniente quando eles estão aqui!”
Ella riu baixinho. “Amor, parece que você está realmente aproveitando essa chance para criar um pouco de romance!”
“Claro. Você não vai me agradecer?”
“Obrigada, querido!”
Enquanto conversavam, Eric terminou de se vestir e a pegou no colo, levando-a para fora. Ella sentia-se um pouco ansiosa, mas lembrava-se de que a Sra. Harris e a Sra. Moore estavam com as crianças, os chefs tinham ido embora e a casa estava de outra forma silenciosa.
Até os guarda-costas tinham ido para a cama mais cedo, graças ao robusto sistema de segurança da casa. Eles não precisavam mais ficar acordados até tarde como antes.
Eric levou Ella até a garagem e a colocou no carro.
“Um passeio?” Ella exclamou surpresa. “Para onde estamos indo tão tarde?” ela perguntou baixinho.
“Você vai descobrir em breve!” Eric respondeu com um sorriso malicioso. Ele a beijou levemente nos lábios e deixou sua mão vagar, arrancando um suspiro suave e sedutor de Ella.
O carro partiu, e Ella manteve os olhos bem fechados. Ela não conseguia dizer para onde estavam indo, mas ouviu claramente o som do portão se abrindo.
O portão automático se abriu suavemente enquanto o carro deslizava, fechando atrás deles enquanto dirigiam em direção ao fundo da propriedade.
A propriedade era imensa, abrangendo mais de 500 metros quadrados apenas para a vila, com terrenos ao redor medindo dezenas de milhares.
Conseguir uma propriedade assim por cinco bilhões foi um verdadeiro achado, Ella refletiu. Pensando em seu eu do passado, ela admitiu que tinha sido tola. Roberto nunca teria conseguido juntar cinco bilhões para comprar uma propriedade assim.
Além disso, mesmo que ele tivesse conseguido, sem conexões, comprar uma vila estilo mansão por cinco bilhões teria sido impossível.
Após três ou quatro minutos, o carro parou, e Eric carregou Ella para fora.
Onde eles estavam?
Ainda de olhos fechados, Ella sentiu uma luz fraca penetrando a escuridão.
Eric abriu uma porta.
Huh? Acabou por ser a pequena casa no fundo da propriedade.
Esta pequena casa era normalmente reservada para os trabalhadores de longo prazo ou jardineiros descansarem. No entanto, Eric achava inconveniente ter forasteiros hospedados aqui, pois isso representava potenciais riscos de segurança. Em vez disso, ele contratava trabalhadores temporários que vinham apenas algumas vezes por mês para realizar tarefas como fertilizar plantas ou podar árvores.
Com aspersores automáticos no jardim, não era necessário regar manualmente. A maior parte da manutenção exigia esforço mínimo.
“Posso abrir meus olhos agora?” Ella perguntou baixinho.
“Ainda não. Seja paciente,” Eric respondeu, sua risada travessa fazendo Ella franzir os lábios levemente.
O que esse homem estava planejando? Por que ela sentia cheiro de flores? Era uma mistura de rosas, osmanthus e orquídeas…
Clic—
O som suave de Eric desligando as luzes ecoou na sala.
“Ok, agora você pode abrir os olhos!”
Ele riu, e Ella abriu os olhos, instantaneamente os arregalando em surpresa.
Quando essa casa tinha sido transformada em um labirinto?
Embora não houvesse luz da lua, Ella viu inúmeras pétalas espalhadas pelo chão e paredes de espuma cobertas com papel de parede lindamente desenhado.
Uma atmosfera romântica, etérea e misteriosa a envolveu.
Particularmente encantadora foi a luz prateada e fria da lua que entrava pelas janelas de vidro. A luz suave e nebulosa parecia um véu delicado, iluminando gentilmente tudo na sala.
Ella riu baixinho. Baixando o olhar, ela viu sua roupa sob a luz fraca—ela estava usando… um conjunto bastante provocativo de pijamas!
Meu Deus, o que Eric está tramando? ela se perguntou, seu rosto corando levemente.
Ele realmente preparou tudo isso para… brincar de romance aqui?
“Como você teve uma ideia tão maluca? E quando essa casa virou isso?” Ella perguntou com uma risada, virando a cabeça, apenas para perceber que Eric tinha desaparecido.
Ela congelou de choque.
“Eric? Onde você foi?”
Sua voz doce e suave ecoou na sala, mas não houve resposta.
Ella estendeu a mão para acionar um interruptor de luz, mas no momento em que o pressionou, a luz do teto banhou a sala em um brilho roxo misterioso. A luz não era muito forte, mas tornava o espaço romântico ainda mais enigmático.
Nas paredes, cenas de contos de fadas apareceram.
Ella se sentiu profundamente comovida. Embora tais decorações fossem comuns, o cenário labiríntico a intrigou. Para que servia?
Ela chamou o nome de Eric mais duas vezes, mas ainda não houve resposta.
O coração de Ella disparou. O que está acontecendo com ele?
“Eric, apareça! Pare de me assustar!” ela chamou, sua voz tingida de ansiedade. Ela olhou para baixo para seus pijamas transparentes e de repente lembrou das cartas misteriosas que eles haviam recebido. E se… o remetente misterioso tivesse aproveitado a ausência dos guarda-costas e sequestrado Eric?
Quanto mais ela pensava sobre isso, mais nervosa ficava. Lentamente, Ella recuou da casa, seus olhos vasculhando seus arredores. O carro de Eric ainda estava estacionado lá fora.
À frente dela se estendia uma expansão do oceano profundo e sombrio. A água brilhava com uma luz prateada e fria sob o beijo gentil da lua, e as ondas ondulavam suavemente. Do bosque próximo vinham chamados estranhos de insetos que Ella nunca tinha ouvido antes.
“Eric! Apareça!” ela gritou novamente.
Ainda sem resposta.
Ella franziu a testa. Ele está brincando de esconde-esconde comigo? Que jogo infantil! No entanto… havia algo inegavelmente emocionante em toda a configuração.
Sem outra escolha, Ella decidiu voltar para dentro. Ela tirou os sapatos e pisou cuidadosamente no caminho labiríntico.
A casa tinha aproximadamente cem metros quadrados, e a sala de estar anteriormente aberta havia sido dividida em corredores estreitos com paredes de espuma. À medida que Ella aventurava-se mais profundamente, ela se encontrava dando voltas, incerta de como navegar de volta.
Quanto mais ela avançava, mais desorientada se sentia, sua inquietação crescendo a cada passo.
No entanto, a visão de pétalas de flores espalhadas por todo lado e a fragrância floral calmante acalmavam seus nervos um pouco. Afinal, esse era o território de Eric. Nenhum intruso ousaria invadir. Ela exalou suavemente, permitindo-se relaxar um pouco.
Justamente quando ela estava perambulando pelo caminho sinuoso, um gemido abafado de repente quebrou o silêncio, enviando um arrepio de medo por ela!
Será que realmente era como eu temia? Alguém poderia realmente ter invadido?
Desta vez, Ella não ousou chamar o nome de Eric novamente. Ela prendeu a respiração, esforçando-se para ouvir. Lá estava—outro som estranho.
Soava como… alguém sendo arrastado.
O coração de Ella disparou. Ela sentiu ao redor de seu corpo, mas não encontrou nada que pudesse usar como arma!
A casa não oferecia objetos adequados para defesa também. Ella percebeu que talvez não tivesse escolha senão enfrentar o que—ou quem—estava ali com as próprias mãos.