Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 97
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- Capítulo 97 - 97 Uma celebração para lembrar 97 Uma celebração para lembrar
97: Uma celebração para lembrar 97: Uma celebração para lembrar Orabela sentou-se na cadeira, seu olhar fixo na porta enquanto esperava que Seraphina entrasse. Uma parede de vidro os separava, repleta de pequenos furos para permitir a passagem do som.
A porta finalmente se abriu, e um oficial da prisão escoltou Seraphina para a sala. Suas mãos estavam algemadas e hematomas marcavam sua testa — um claro sinal de que os detentos não haviam facilitado seu tempo. Mas o rosto de Orabela permaneceu impassível; o sofrimento de Seraphina era o menor de seus problemas.
O rosto de Seraphina se iluminou ao ver Orabela. “Você está bem?” ela perguntou, sua voz tingida com um brilho forçado. “Hoje é seu aniversário. Você não deveria ter vindo. Eu… Eu nem sei se mereço lhe desejar um feliz aniversário,” ela adicionou, seu olhar caindo em vergonha.
Os olhos de Orabela endureceram. “Você está certa,” ela respondeu friamente. “Você perdeu qualquer direito de me desejar algo. Por sua causa, minha vida está à beira da destruição. Você destruiu tudo com sua decisão imprudente de matar sua própria filha.”
A expressão de Seraphina desmoronou. “Eu me arrependo todos os dias,” ela sussurrou. “Por favor, se você ver Layla, peça a ela que me visite—apenas uma vez.”
Orabela soltou uma risada amarga. “Layla? Ela não quer nada com você. E sabe de uma coisa? Ela está prosperando agora, usando sua queda como chance para ascender. Você sempre me assegurou que eu nunca teria motivos para me sentir insegura por sua filha. E no entanto, aqui estamos.” Sua voz se intensificou, seu maxilar se contraindo de raiva. “Me diga, como você planeja responder por isso?”
“O que Layla fez?” Seraphina questionou.
“Ela vai ser a Diretora em breve,” Orabela respondeu. “Eu estava destinada a essa posição. Como você e sua filha ousam roubar minha felicidade para sempre? Você seduziu meu pai e destruiu a vida da minha mãe. Pelo menos, você deveria ter feito tudo ao seu alcance para tirar a vida de Layla já que você odeia a própria existência dela,” ela disse amargamente a Seraphina.
“Me desculpe. Eu nunca tive a intenção de fazer isso,” Seraphina disse enquanto lágrimas se acumulavam em seus olhos. “Existe alguma maneira de impedir sua sucessão?” ela perguntou.
“Há apenas uma maneira. Você deve apelar para reabrir o caso. Se você quiser diminuir sua sentença, então diga em sua declaração que Layla pediu para você mentir. Foi o plano de Lucius e dela. Eu suponho que você pode fazer isso, não?” Orabela perguntou.
Seraphina enxugou suas lágrimas rapidamente. “Eu posso fazer isso? Eu vou sair da prisão então?” ela perguntou.
“Sim, você pode,” Orabela disse. “Eu providenciarei o suporte do advogado para você. Então, é melhor você acabar completamente com Layla se você quiser sua própria segurança e minha felicidade,” ela afirmou.
O oficial da prisão abriu a porta. “O tempo acabou.”
“Eu farei isso,” Seraphina disse antes de se afastar.
Orabela sorriu maliciosamente e pegou sua bolsa antes de sair da prisão. ‘Embora hoje Layla não seja declarada como a Diretora, sua própria mãe vai destruí-la completamente ao mentir. Isso vai ser divertido,’ ela pensou e entrou em seu carro. Colocando o cinto de segurança, ela ligou o motor e partiu.
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“Orabela estava na prisão. Ela está tramando contra Senhora Layla,” Roger relatou, observando Lucius enquanto ele se recostava na sua cadeira giratória. “Aquela mulher é inacreditável. Chefe, ela é tão astuta quanto sua avó,” ele murmurou, seu tom carregado de raiva.
O olhar de Lucius se aguçou. “O que ela está planejando?”
Roger respirou fundo antes de responder. “Ela instigou Seraphina a reabrir seu caso, alegando que poderia reduzir sua sentença dizendo que Senhora Layla conspirou com você para assegurar uma posição no Grupo Rosenzweig.”
Lucius soltou uma risada, surpreendendo Roger. “Os resultados do DNA ainda não saíram?” ele perguntou, um divertimento permanecendo em seus olhos.
“Ainda não, Chefe,” Roger respondeu, embora não pudesse esconder sua irritação. “Mas sinceramente, do jeito que Seraphina segue a liderança de Orabela… é óbvio que elas são mãe e filha. Ainda não consigo acreditar que até a mãe da Senhora Layla não percebeu isso,” ele suspirou, balançando a cabeça em incredulidade.
Lucius sorriu maliciosamente. “É surpreendente como as pessoas podem ser cegadas por suas próprias expectativas. Deixe-os jogar seus jogos. Estaremos prontos para os resultados.”
“Não se preocupe, Roger. A reputação de Layla permanecerá intacta,” Lucius afirmou firmemente.
Justo então, a voz de Layla interrompeu a conversa deles. “Lucius, você está programado para assistir à reunião desta noite?” ela perguntou, segurando um tablet enquanto entrava no escritório.
Lucius se levantou do assento, sua expressão se suavizando ao olhá-la. “Cancele a reunião. Temos planos mais importantes para celebrar seu aniversário, minha esposa.”
Roger, percebendo a mudança no ambiente, sorriu e saiu silenciosamente do escritório, deixando os dois sozinhos.
Layla arqueou uma sobrancelha, olhando os detalhes no seu tablet. “Esta reunião é com um cliente muito importante. Você tem certeza que quer cancelar?”
Lucius se aproximou, pegando gentilmente o tablet de suas mãos e colocando-o de lado. “Deixe-os esperar. Hoje à noite é sobre você, Layla,” ele disse, sua voz calorosa. “Clientes podem ir e vir, mas celebrar com você é o que mais importa para mim.” Ele circundou um braço ao redor dela e a puxou para perto.
“Sim, mas como eu disse, é um cliente importante seu,” Layla afirmou.
“Ninguém é mais importante para mim do que você,” Lucius murmurou, sua voz um sussurro quente perto de seu ouvido. “Eu queria passar o dia inteiro com você, para celebrar adequadamente. Mas aqui estamos, trabalhando… Esse não é jeito de celebrar um aniversário,” ele adicionou, deixando seus lábios roçarem suavemente em seu lóbulo da orelha antes de começar a distribuir beijos por seu pescoço.
“Lucius…” ela respirou, o toque dele já a fazendo sentir-se atordoada.
Ele a virou, levantando-a para sentar na beirada da mesa, e com um toque gentil, desabotoou o botão superior de sua camisa, pressionando um beijo em seu osso da clavícula. Sua mão repousava em sua coxa, aproximando-a mais.
“Nosso trabalho acabou agora,” Layla conseguiu dizer, sua voz falhando enquanto tentava organizar seus pensamentos. “Poderíamos sair e passar um tempo juntos… mas talvez você devesse falar com o Sr. Lawrence primeiro, apenas para manter as coisas tranquilas,” ela sugeriu, deixando escapar um pequeno gás ao sentir ele mordiscar seu pescoço.
Layla gentilmente o empurrou para trás, suas bochechas coradas. “Alguém poderia entrar, Lucius,” ela repreendeu com um sorriso suave, tentando recuperar o fôlego. “Controle-se.”
Lucius sorriu maliciosamente, seu olhar travesso. “Muito bem, mas não pense que terminei com você ainda. Esta noite será uma celebração memorável.”
“Certo,” Layla respondeu.