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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 66

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  3. Capítulo 66 - 66 Quer que eu deixe pra lá 66 Quer que eu deixe pra lá É isso
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66: Quer que eu deixe pra lá? 66: Quer que eu deixe pra lá? “É isso mesmo,” Miriam começou, sua voz baixa, mas repleta de amargura acumulada por anos. “Desde o dia em que você e sua mãe entraram na nossa casa, nunca mais conheci a paz. Eu vivia sempre com medo… com medo de que tudo que pertencia à minha filha acabasse nas suas mãos.” A confissão permaneceu no ar, carregada de ressentimento.

O olhar de Layla aguçou, sua paciência agora se esgotando. “E foi por isso que Orabela mirou no homem com quem eu estava saindo? Para provar algum ponto deturpado?”

Miriam não vacilou, sua amargura emergindo à superfície. “Se você realmente quer resolver as coisas, tire sua mãe da minha casa. Seu marido tem dinheiro suficiente para cuidar dela. Orabela nunca teria feito o que fez se você nunca tivesse existido em nossas vidas.”

Os olhos de Layla se arregalaram de choque, seu pulso acelerou enquanto as palavras de Miriam afundavam. “Como assim?” ela exclamou, incapaz de esconder sua incredulidade. Não era a primeira vez que Miriam a culpava pelos erros de Orabela, mas isso? Isso era pior do que ela jamais poderia imaginar.

Estavam fazendo dela a vilã novamente, desculpando as ações de Orabela ao pintar Layla como a causa. Era sempre assim — sempre que Orabela falhava, apontavam o dedo para Layla.

“Você me ouviu, Layla,” Miriam continuou, sua expressão endurecendo enquanto ela revivia velhas feridas. “Minha vida foi arruinada no momento em que sua mãe entrou nela. E agora, você fez o mesmo com minha filha. Você acha que foi fácil para mim, vendo você crescer ao lado de Orabela? Todas as vezes que olhava para você, eu era lembrada da traição que sua mãe me infligiu. Você e sua mãe… vocês nunca nos deixaram viver em paz.” Sua voz pingava veneno, seu rosto torcido em um rancor amargo.

Layla ficou paralisada por um momento, lutando para compreender a profundidade da acusação. Não era apenas sobre o passado — era como se Miriam a tivesse responsabilizado por anos, por cada rachadura em suas vidas. Seu coração batia dolorosamente em seu peito, o peso da culpa esmagando seu espírito.

“E, no entanto, nenhum de vocês jamais considerou o que estava bem na frente de vocês,” Layla disse, sua voz suave, mas carregada de dor. “Vocês nunca viram a verdade sobre Orabela porque era mais fácil me fazer de bode expiatório.” Seus olhos escureceram com os anos de injustiça que ela suportou, mas ela manteve a compostura, recusando-se a deixar Miriam vê-la quebrar.

“Seu marido é responsável por tudo isso. Então é melhor perguntar a ele, não a mim,” Layla rebateu, seus olhos ardendo de fúria. “Eu realmente pensei que você sentiria alguma culpa pelas ações de sua filha, mas você não sente. Não me contate nunca mais, e não chegue perto de mim. Você merece sofrer nessa casa porque você sempre protegeu o errado.” Sua voz tremia de raiva enquanto ela se levantava pronta para se afastar.

“Layla!” a voz de Miriam soou, mais aguda agora, mas Layla estava decidida.

“Cale a boca, Sra. Rosenzweig,” Layla cuspiu, sua compostura por um fio. “Não sou mais alguém que você pode gritar. Saia, antes que eu chame a segurança para expulsá-la.” Ela tremia de raiva, lembrando como, na noite anterior, quando Miriam havia desmaiado, ela tinha realmente se preocupado com ela.

Mas agora?

Ela percebeu que sua empatia tinha sido desperdiçada em alguém que nunca se importou o suficiente para vê-la como ela realmente era. Ninguém na família Rosenzweig parecia são o suficiente para distinguir o certo do errado.

Miriam, segurando sua bolsa com força, levantou-se. Seu rosto estava ruborizado de fúria, seus olhos frios como gelo. “Eu queria que você nunca tivesse nascido, Layla,” ela pronunciou com veneno antes de sair da sala, batendo a porta atrás de si.

Layla ficou paralisada no lugar, o golpe das palavras de Miriam cortando mais fundo do que qualquer ferida que ela já tinha sentido. Uma lágrima solitária rolou por sua bochecha enquanto seu coração tremia.

De todas as coisas cruéis que Miriam tinha dito ao longo dos anos, essa foi a mais desumana. Suas pernas enfraqueceram, e ela cambaleou para trás, passando a mão da testa pelos cabelos, tentando se equilibrar.

“Por que eles sempre me culpam?” Layla murmurou, sua voz quebrando enquanto suas pernas cediam sob ela. Ela sentiu o chão escapar de sob seus pés, o peso emocional finalmente se tornando demais para suportar.

Justo quando ela estava prestes a desmoronar, uma mão firme, porém gentil, pressionou contra suas costas, estabilizando-a. Lucius. Seu toque a ancorou, e por um momento, ela se inclinou para ele, buscando forças em seu apoio silencioso. Lentamente, ela inclinou a cabeça, seus olhos cheios de lágrimas encontrando seu olhar preocupado. Mas antes que a emoção pudesse transbordar, ela rapidamente desviou os olhos, engolindo o nó em sua garganta.

“Me desculpe,” Layla sussurrou, sua voz tremendo enquanto tentava conter as lágrimas que ameaçavam cair. Ela cerrava os punhos, determinada a não mostrar sua vulnerabilidade. Ela não se permitiria quebrar, não na frente de Lucius. Se ela chorasse agora, seria como admitir derrota, mostrando fraqueza.

Lucius franziu a testa, sua mão ainda descansando protetoramente em suas costas. “Por que você está pedindo desculpas?” ele perguntou gentilmente, seu tom cheio de confusão e um toque de frustração.

“Eu-não sei,” Layla gaguejou, sua voz mal audível. Ela nem mesmo entendia seus próprios sentimentos naquele momento. Tudo estava desmoronando sobre ela – as palavras cruéis de Miriam, os anos de culpa que ela tinha suportado, a sensação de que ela sempre tinha sido a culpada pelos erros de outras pessoas.

Os olhos de Lucius escureceram, sua mandíbula se apertando. Ele podia ver a dor que Layla estava tentando tão duramente reprimir, e isso só alimentava seu desejo de fazer algo a respeito.

“Posso tomar uma atitude?” ele perguntou, sua voz firme, mas entrelaçada com a raiva subjacente que ele estava lutando para conter.

Layla balançou a cabeça fracamente, forçando-se a ficar ereta mesmo que suas pernas ainda tremessem. “Não desperdice sua energia com eles,” ela respondeu, seu tom cansado, mas resoluto. Ela sabia do que Lucius era capaz, mas ela não queria causar mais problemas, não agora, não por causa deles.

Lucius arqueou uma sobrancelha, sua expressão endurecendo. “Ela pisoteou sua dignidade, Layla,” ele disse, sua voz calma, mas fervendo de raiva contida. “E você quer que eu deixe pra lá?”

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