Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 54
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- Capítulo 54 - 54 A Filha Verdadeira 54 A Filha Verdadeira Pode entrar disse
54: A Filha Verdadeira 54: A Filha Verdadeira “Pode entrar,” disse o guarda para Seraphina. Ela caminhou para dentro, seus saltos soando suavemente contra o caminho de pedra, enquanto o guarda a conduzia para a sala de desenho.
Ao entrar, ela viu Lucius sentado confortavelmente no sofá, sua postura estava relaxada, mas seu olhar carregava uma nitidez.
Antes que Seraphina pudesse se acomodar em uma cadeira, a voz de Lucius cortou o silêncio. “Eu nunca pedi para você se sentar.”
Seraphina endureceu, suas sobrancelhas se unindo. “Eu sou sua sogra. Ao menos mostre algum respeito,” ela respondeu em um tom firme.
Lucius riu levemente com um som perturbador. Roger estava por perto, observando a troca cuidadosamente.
“Minha casa, minhas regras,” disse Lucius, com os olhos se estreitando. “E deixe-me deixar algo claro — não venha aqui procurando por Layla. Ela não tem nada a ver com você. Por que está me pressionando para tornar sua velhice os piores dias de sua vida?” Sua voz era fria, e o peso de suas palavras pairava no ar. “Se você realmente quer fazer as pazes, talvez devesse começar defendendo Layla. Me dá dor de cabeça só de pensar como ela foi maltratada pela própria mãe.”
Ele baixou a cabeça ligeiramente, seus dedos traçando a borda de sua aliança, um sorriso sombrio brincando em seus lábios. “Não posso deixar de me perguntar,” ele murmurou, sua voz caindo para um sussurro perigoso, “você é a verdadeira mãe dela, ou está apenas fingindo ser?”
A ameaça silenciosa em seu tom fez a pergunta pairar sinistramente no ar, como se ele já suspeitasse da resposta.
Seraphina arregalou os olhos, seu fôlego preso em sua garganta enquanto gotas de suor frio apareciam em suas têmporas.
“Como você pode dizer isso?” Seraphina tentou manter sua voz firme.
“Logo veremos. Tudo bem se não quiser admitir a verdade agora. Porque uma vez que eu colocar minhas mãos na verdade, é o fim para você,” disse Lucius com um sorriso malicioso.
“Layla é minha filha. Porque eu a tratei mal não significa que nunca me importei com ela. Lucius, meu status na Família Rosenzweig nunca foi definido. Não sei o que Layla te disse. Apenas chame-a aqui. Eu gostaria de falar com minha filha e pedir desculpas a ela. Por favor, Lucius,” Seraphina implorou, juntando as mãos. Lágrimas brotavam em seus olhos porque ela sentia que toda a sua vida estava terminando diante dela.
“Layla está dormindo no momento. Não posso perturbá-la por um pedido de desculpas tão patético. Você pode ir embora e pensar como não deveria ser pega,” Lucius disse em um tom ameaçador.
O coração de Seraphina trovejou contra seu peito. Ela engoliu o nó duro formado em sua garganta e rapidamente enxugou as lágrimas dos olhos. Caminhando lentamente, ela tentou manter a compostura.
Assim que ela saiu da vista de Lucius, Roger perguntou, “Chefe, você suspeita que a Senhora Seraphina não é a mãe da Senhora Layla?”
“Sim. As datas de nascimento da Layla e da Orabela são as mesmas. Quem sabe se elas foram trocadas na hora do nascimento? Então, agora, vamos fazer o teste de DNA. Você sabe o que tem que fazer, Roger. Não me decepcione,” Lucius pronunciou.
“Sim, Chefe,” disse Roger e saiu da sala de desenho.
“Layla Rosenzweig é a verdadeira filha. Que interessante!” Lucius murmurou com um sorriso.
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Seraphina dirigiu de volta para casa em um frenesi, suas mãos agarrando o volante firmemente enquanto o pânico a invadia. Sua mente estava acelerada com pensamentos de Lucius e a ameaça fria que ele havia feito.
Ela pensou que encontrar Layla de alguma forma consertaria tudo, mas, em vez disso, a situação inteira havia saído de controle. Sua dor de cabeça martelava ferozmente enquanto o medo a atacava.
Em apenas algumas semanas curtas, sua vida outrora estável estava desmoronando diante de seus olhos. A mera ideia de Lucius descobrir a verdade fazia seu sangue esfriar.
“Se ele descobrir a verdade, será o fim para mim,” Seraphina murmurou.
No momento em que ela chegou ao seu quarto, ela fechou a porta com força, encostando-se nela, sua mão pressionando contra sua cabeça dolorida. “Por que eu deixei Layla se casar com ele?” ela murmurou, sua voz rachando sob o peso do arrependimento. “Eu nunca tive que lidar com esse tipo de problema antes, então por que agora?”
A frustração transbordava nela, e antes que pudesse se conter, ela soltou um grito de raiva e angústia. Em sua raiva, ela pegou um vaso da mesa próxima e o arremessou no chão.
Seraphina andava de um lado para o outro no quarto, mordendo as unhas ansiosamente. Sua mente corria, buscando uma solução. Foi então que um nome surgiu e, com mãos trêmulas, ela verificou seu telefone. Ela não queria tomar essa medida — era extremo, até mesmo para ela — mas era a única maneira de garantir que a verdade permanecesse enterrada.
Ela discou um número, seu coração batendo forte. Enquanto a linha era conectada, sua voz caiu para um sussurro frio. “Eu quero que você faça isso. Logo. Esta pessoa precisa desaparecer, permanentemente. Garanta que não sobrevivam,” ela instruiu, seus olhos se estreitando. “Você receberá o primeiro pagamento até esta noite. Eu enviei a foto do alvo — não há espaço para falhas.”
Assim que a ligação terminou, Seraphina baixou o telefone e um sorriso torcido se espalhou por seu rosto. “Ninguém jamais descobrirá a verdade. Eu vou garantir isso,” ela murmurou, sua determinação se transformando em algo sinistro.
No seu mundo, sobreviver significava fazer o que fosse necessário. E Seraphina não estava prestes a deixar alguém desmoronar seu mundo.
Foi então que Seraphina ouviu uma batida suave na porta. “Mamãe Sera, você está bem? Eu ouvi um vaso cair em seu quarto,” Orabela chamou, sua voz carregada de preocupação.
Seraphina rapidamente abriu a porta, forçando um sorriso. “Bella, o vaso apenas escorregou da minha mão. Estou bem,” ela tranquilizou, embora a tensão em sua voz fosse palpável.
“Mas por que você está suando na testa?” Orabela insistiu, franzindo a testa ao notar a aparência desgrenhada de sua mãe.
“Está quente aqui dentro. Eu ainda não liguei o ar-condicionado; é provavelmente por isso,” Seraphina respondeu, ignorando a preocupação.
“Entendo.” Orabe