Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 53
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53: Vou fazer minha jogada 53: Vou fazer minha jogada “Eu achei que você já estaria dormindo, mas parece que algo está te incomodando,” disse Lucius, colocando de lado a toalha em sua mão. “Quem perturbou sua paz?”
“Ninguém,” Layla respondeu baixinho.
“É a sua família novamente?” ele perguntou diretamente, sentando ao lado dela. “Sua mãe ou Orabela? Duvido que seu pai ouse te irritar depois dos avisos que eu dei a ele,” ele acrescentou, sua voz marcada pela certeza.
Layla suspirou, seus olhos pareciam distantes. “Às vezes, eu me pergunto se minha mãe é realmente minha mãe. Ela sempre me tratou como algo que pode usar e descartar quando lhe convém. Todas as mães são assim? Não acho que sim. Conheci sua mãe também. Ela se importa com ela mesmo que não demonstre muito. Mas a minha não é assim. A mãe de Orabela a defende, mesmo quando ela está errada, mas a minha… ela sempre fica do lado da Orabela. Será porque ela é apenas amante do meu pai?” O olhar de Layla encontrou o de Lucius, buscando uma resposta que finalmente acalmaria sua mente inquieta.
Lucius se inclinou mais perto, seu tom medido e deliberado. “Por que não descobrimos a verdade juntos? Quem sabe — você pode ser a legítima herdeira afinal. E você não disse que queria reivindicar esse título na família Rosenzweig? Agora é a hora de tomar medidas ousadas em direção a isso.”
“Eu, a verdadeira herdeira?” Layla ecoou, dúvida cintilando em seus olhos.
Lucius assentiu, um leve sorriso nos lábios. “Cada moeda tem dois lados, minha esposa. Neste mundo, tudo é possível.”
Layla murmurou pensativa, sua expressão ficando mais séria conforme as palavras dele se assentavam.
“Descanse um pouco. Você não pode deixar que eles continuem te incomodando,” disse Lucius gentilmente, passando a mão pelo cabelo dela. Ele a ajudou a deitar e aconchegou o edredom ao redor dela, garantindo que ela estivesse confortável.
“Você não vai dormir?” perguntou Layla, sua voz suave e preocupada.
Lucius sorriu levemente. “Ainda não. Tenho alguns trabalhos para resolver,” ele respondeu. Inclinando-se, ele deu um beijo terno em seus lábios antes de sair silenciosamente do quarto, fechando a porta atrás de si.
Ao caminhar para a sala de desenho, ele sinalizou para a empregada. “Chame Roger,” ele instruiu.
Em minutos, Roger apareceu, olhando para Lucius com surpresa. “Achei que você estaria descansando, Chefe,” ele murmurou.
Lucius gesticulou para o sofá. “Você mencionou um assunto importante. Sente-se.”
Roger se acomodou no assento, sua expressão séria. “Chefe, seu pai está se preparando para transferir a propriedade para seu sobrinho em breve. Isso pode acontecer já no próximo mês, e Roderick pode se tornar o próximo presidente.”
Lucius se recostou na cadeira, seu rosto inescrutável. “Hmm. Mais alguma coisa interessante?” ele perguntou, seu tom calmo.
Roger o encarou, claramente surpreso com a compostura de Lucius. “Chefe, você não está irritado? Você contribuiu tanto para o grupo De Salvo. Seu pai não deveria estar considerando seu nome para presidente?”
O olhar de Lucius se tornou agudo, embora ele permanecesse relaxado. “Você está esquecendo que meu falecido irmão garantiu uma promessa de meu pai. E você realmente acredita que Roderick pode lidar com o cargo de presidente?” Ele sorriu levemente. “Eu já tenho meu plano pronto. Quando for a hora certa, farei minha jogada.”
Roger piscou, finalmente entendendo. “Entendi… você está sempre à frente,” ele disse, seu respeito por Lucius se aprofundando.
“Fora isso, não há mais nada a relatar, Chefe,” disse Roger, dobrando as mãos no colo.
“Bom. Nesse caso, eu tenho uma tarefa para você,” Lucius respondeu, sua voz firme. “Fique de olho em Orabela. Quero atualizações sobre tudo o que ela faz. Relate diretamente a mim.”
“Entendido, Chefe. Mas também preciso estar no escritório com você. Devo deixar Aiden cuidar da vigilância sobre Orabela?” Roger perguntou.
“Sim, isso funciona. Peça para Aiden ficar de olho nela,” Lucius concordou, justo quando seu telefone vibrou ao lado dele. Ele olhou e atendeu.
“Olá, pai,” Lucius cumprimentou suavemente.
“Você finalmente atendeu. Como foi sua viagem?” a voz de Alekis soou do outro lado.
“Maravilhosa,” Lucius respondeu sem hesitar.
“Traga Layla esta noite. Teremos um jantar em família,” Alekis disse, baixando o cigarro de sua mão.
Os olhos de Lucius escureceram por um momento, mas seu tom permaneceu agradável. “Certo. Estaremos lá.”
Alekis murmurou em satisfação antes de desligar. Ele entregou o telefone ao seu assistente, que estava ao lado com um ar de eficiência silenciosa. “Os documentos estão prontos?” Alekis perguntou.
“Sim, senhor. Estão todos preparados,” o assistente confirmou, segurando uma pasta de couro elegante contendo os documentos.
•••
“Chefe, eu queria te perguntar uma coisa,” Roger disse, testando cautelosamente as águas.
Lucius o olhou e, então, pegou a caneca de café entregue pela empregada. Com um aceno, deu permissão para ela sair. “Pode falar,” ele permitiu, tomando um gole lento da xícara fumegante.
Roger hesitou brevemente antes de falar. “A Senhora Layla sabe como você orquestrou todo o plano para se casar com ela?”
Os olhos de Lucius brilharam com diversão. “Não, ela não sabe. Por que você pergunta?”
“Porque Roderick terminou com Orabela enquanto você estava fora. Foi um espetáculo. Orabela tentou prendê-lo mentindo sobre estar grávida dele, e só piorou as coisas. Eu o segui mais tarde naquela noite—ele estava num bar, contando ao amigo como ele perdeu a Senhora Layla,” Roger explicou.
Lucius riu sombriamente, balançando a cabeça. “Aquele tolo… Um leopardo não muda suas manchas. Roderick continua o mesmo. Ele traiu Layla por meses e acha que não fez nada de errado. Está chateado porque a perdeu? Bem, foi ele quem causou isso.” Ele fez uma pausa, um sorriso malicioso surgindo em seus lábios. “Preparar a armadilha cedo foi crucial. Talvez um dia eu conte a verdade para Layla.”
Roger deu um pequeno sorriso. “Parece que você e a Senhora se aproximaram desde a lua de mel.”
Lucius se recostou, lembrando como Roger tinha interrompido um momento íntimo no dia anterior. “Mais ou menos,” ele respondeu, então de repente chamou, “Venha aqui!”
Os olhos de Roger se arregalaram ao perceber o que estava prestes a acontecer. Antes que pudesse correr, Lucius o agarrou, prendendo seu braço ao redor do pescoço de Roger em um bloqueio simulado. “Você arruinou um momento tão precioso, seu idiota!” Lucius xingou alto.
“Me perdoe, Chefe! Me solte!” Roger implorou, batendo no antebraço de Lucius em rendição.
Justo então, um guarda entrou e disse, “Mestre, a mãe da Senhora Layla está aqui. Ela está chorando no portão dizendo que se não for permitida entrar, não sairá do lugar.”
Lucius soltou Roger, que se endireitou.
“Traga-a para dentro,” disse Lucius e sorriu maliciosamente.