Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 460
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Capítulo 460: Encontro presencial
Na manhã seguinte, Lucius acordou cedo, como era seu hábito, e saiu para uma corrida. Fazia muito tempo que sua mente não se sentia tão clara, livre dos pensamentos inquietos que antes o atormentavam. Quando ele retornou à mansão, o sol já começava a dourar os telhados com sua luz.
Através dos portões, ele avistou seu pai caminhando tranquilamente no jardim ao lado de Roderick. A visão trouxe um sorriso involuntário ao rosto de Lucius. Jogando a toalha pequena ao redor do pescoço, ele correu até eles, limpando o suor da testa.
“Bom dia, Pai,” ele chamou, sua voz brilhante. Então, virando-se para seu sobrinho, acrescentou calorosamente, “Bom dia, Rick.”
“Bom dia!” Alekis respondeu, seu rosto se abrindo em um sorriso.
“Bom dia, Tio,” Roderick disse com um beicinho brincalhão. “Você foi correr sem mim.”
Lucius riu, balançando a cabeça. “Eu não sabia que você estava acordado. Além disso—” seu tom mudou para algo mais profissional, “temos muito a fazer hoje. Desde verificar os preparativos até ensaiar para o casamento dos meus amigos, vai ser um dia corrido.”
“Eles foram rápidos em organizar tudo,” Alekis observou pensativamente, olhando para o jardim em florescimento. Ele voltou sua atenção para o neto. “Rick, você convidou os convidados ontem à noite?”
“Sim, Vovô,” Roderick respondeu prontamente. Sua confiança juvenil vacilou só um pouco ao continuar, “Já que foi um convite de última hora, não posso garantir que todos irão. Ainda assim, estou esperando por uma boa reunião.”
“Você deveria se preparar, Tio. Acho que seus amigos estarão nos esperando na sala de banquete,” Roderick disse com certeza alegre.
“Você está certo. Vejo vocês mais tarde no café da manhã,” Lucius respondeu, acenando para eles antes de correr de volta para dentro da mansão.
Quando ele entrou em seu quarto, a cama já estava vazia. Um som suave de água correndo vinha do banheiro, dizendo-lhe que Layla havia se levantado antes dele e estava tomando banho. Ele sorriu levemente com os hábitos pontuais dela antes de se virar para a mesa, onde seu telefone descansava.
Pegando-o, ele rolou por seus contatos até que o número de Roger chamou sua atenção. Em poucos momentos, a linha conectou.
“Chefe! Já está aqui? É muito cedo,” a voz animada de Roger ressoou.
“Ainda não,” Lucius respondeu, olhando em direção à porta do banheiro. “Ainda estou em casa. Vou chegar exatamente às nove. A propósito, você teve notícias de Zayne? Sabe onde ele está?”
“Zayne foi transferido para outro estado,” Roger respondeu de maneira direta. “Ele não te contou?”
“Não,” Lucius disse, seu tom caindo em uma decepção silenciosa. “Vou perguntar diretamente a ele. Por enquanto, continue fazendo o que estava fazendo.” Ele encerrou a chamada, olhando para a tela escurecida por um momento.
Na noite passada, ele havia enviado uma mensagem para Zayne. Ela ainda estava sem resposta. Ainda assim, quando ele verificou novamente, o indicador mostrou que Zayne havia visto. O silêncio o corroía.
Com um suspiro, Lucius afundou na cadeira ao lado da mesa, deixando seu olhar vagar pelo quarto. Seus pensamentos se voltaram, involuntariamente, para os preparativos a seguir. O chá de bebê de Layla deveria ser organizado em breve também.
Endireitando-se, ele puxou seus contatos mais uma vez, desta vez procurando o número do organizador de eventos. Se nada mais, ele poderia começar a planejar isso hoje.
Depois de rolar por seus contatos, Lucius finalmente se fixou em um nome em quem confiava, Cara Trevisan, uma das melhores organizadoras de eventos que ele conhecia. Sem hesitar, ele discou o número dela.
O telefone tocou algumas vezes antes de conectar.
“Alô?” veio uma voz clara do outro lado.
“Estou falando com a Senhorita Trevisan?” Lucius perguntou educadamente.
“Sim,” ela respondeu, seu tom iluminando-se. Houve uma pausa, seguida por uma risada suave. “E eu reconheço esta voz também… Lucius De Salvo, não é?” Cara reclinou-se na cadeira do balcão em seu escritório, dedos entrelaçados em torno de uma caneca de café fumegante.
Os lábios de Lucius se curvaram levemente. “Sim, sou eu. Liguei porque gostaria de organizar um chá de bebê para minha esposa.” Seu tom carregava uma alegria ao falar as palavras.
“Bem, primeiro as coisas importantes, parabéns,” Cara disse calorosamente. “Diga-me, em que mês ela está?”
“Minha esposa está no oitavo mês,” Lucius respondeu, sua voz suavizando ao pensar nisso.
“Isso é maravilhoso,” Cara disse calorosamente. “Quanto aos temas do chá de bebê, precisaremos nos encontrar pessoalmente. Suponho que você queira que tudo seja perfeito. Você pode me dizer o dia e hora que está disponível, e eu ajustarei a agenda de acordo.”
“Claro. Que tal depois de amanhã?” Lucius respondeu sem hesitação. “Vou passar pelo seu escritório às onze da manhã.”
“Perfeito!” Cara respondeu, seu tom carregando um sorriso. “Estou ansiosa por isso.”
“Obrigado,” Lucius disse, e com isso ele encerrou a ligação.
Ele abaixou o telefone na mesa, mas antes que seus pensamentos pudessem vagar mais, o leve rangido da porta do banheiro chamou sua atenção. Layla saiu, envolta em um roupão de banho branco, seu cabelo úmido caindo livremente pelas costas em fios escuros e brilhantes. Gotículas ainda aderiam à sua pele, refletindo a luz da manhã.
“Lucius,” ela cumprimentou com um sorriso radiante.
Lucius aproximou-se dela imediatamente, a afeição em seus olhos suavizando suas feições. “Vou me aprontar agora,” ele murmurou, esfregando o polegar ternamente em sua bochecha, “então conversaremos… ou vamos nos aconchegar, se é o que você gostaria.”
O sorriso de Layla permaneceu enquanto ele pressiona o toque breve, e com isso, ele se virou em direção ao banheiro.
Quase uma hora depois, Lucius apareceu, vestido e renovado, pronto para começar o dia. Mas o quarto estava vazio, Layla não estava à vista. Um olhar rápido ao redor disse-lhe que ela deveria ter ido para a sala de estar.
Endireitando os punhos, ele dirigiu-se ao corredor. Quando entrou no espaço amplo, ele parou por uma fração de segundo.
“Chefe!” Zayne chamou, levantando-se.
“Oh Deus, Zayne!” Lucius aproximou-se dele e o abraçou apertadamente.
“Senti muito a sua falta,” Zayne disse. “E desculpe por não responder. Eu queria surpreendê-lo,” ele afirmou.