Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 450
- Home
- Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado
- Capítulo 450 - Capítulo 450: Esvaziar toda a arma
Capítulo 450: Esvaziar toda a arma
“Layla, o Tio mencionou que você queria falar comigo,” Roger disse, sua mão casualmente deslizando no bolso das calças.
“Sim, Rick,” Layla respondeu, sua voz tingida de preocupação. “Lucius não está bem. Superficialmente, ele mantém um rosto sério, mas por dentro… muita coisa está acontecendo. Por favor, fique perto dele. A última vez que eles se encontraram não foi bem, e temo que Lucius possa estar se culpando por tudo que aconteceu.”
“Você está certa,” Roger disse. “Tio coloca essa fachada dura, mas no fundo… só ele sabe o quanto isso está o consumindo. Começou com a morte do Pai, depois do Matteo… e agora sua mãe. Deve estar pesando nele como uma tempestade por dentro.”
“Hmm.” A compostura de Layla se desfez, e ela começou a chorar suavemente, suas lágrimas audíveis o suficiente para Roderick perceber.
“Ei,” a voz de Roger suavizou. “Recomponha-se. Eu sei que é difícil para todos, especialmente para você e meu tio. Mas você tem que pensar no seu bebê. Você está em um estágio crucial da sua gravidez.”
“Sim, eu sei… obrigada, Rick,” Layla murmurou, enxugando suas lágrimas.
“A qualquer momento. Vou desligar agora,” Roger disse gentilmente.
Layla colocou o telefone na cama e se dirigiu ao banheiro. Ela lavou o rosto, deixando suas mãos descansarem no balcão enquanto seu olhar recaía sobre sua aliança. O brilho do anel a ancorou por um momento. Ela enxugou o rosto com uma toalha, saiu e pegou o telefone para ligar para Luca.
“Oi,” Luca atendeu, sua voz calorosa. “Eu estava prestes a te ligar. Lucius já falou comigo. Eu estou em Londres também, rastreando os movimentos do Tsar.”
“Lucius vai te encontrar?” Layla perguntou, preocupação em sua voz.
“Sim, amanhã,” Luca respondeu. “Hoje é o cortejo fúnebre da mãe dele. Você está com medo? O que o Tsar te disse?” Ele fez uma pausa, então acrescentou mais gentilmente, “Não importa, apenas não deixe suas palavras ocuparem sua mente. O Tsar não deixará Londres facilmente. Há três rotas de fuga, e eu tenho olhos em todas elas.”
“Não deixe Lucius matá-lo,” Layla disse firmemente. “Eu não quero suas mãos manchadas de sangue. Ele está muito irritado agora, e ele não está mostrando, mas eu posso sentir isso.”
“Eu vou tentar,” Luca a tranquilizou. Sentindo seu silêncio, ele perguntou gentilmente, “O que está na sua mente?”
“Eu… eu sinto medo, por Lucius, por você, e por todos ao meu redor,” ela admitiu, sua voz tremendo.
“É exatamente isso que ele queria,” Luca disse, apoiando-se no corrimão. “Mas lembre-se disso, você é mais forte do que pensa. Agora, você precisa descansar. É melhor acalmar sua mente do que deixar o medo controlá-la.”
“Eu não consigo descansar,” Layla respondeu. “Eu não consigo.”
“Tudo bem, não descanse. Mas apenas pare de pensar no pior. Isso não trará nada. Nenhum de nós sabe o resultado. Mas nem sempre o mal vence. Confie no que Lucius te disse,” Luca afirmou.
Layla murmurou, abaixando-se na cama. Justo então, ela ouviu uma batida na porta.
“Luca, vou falar com você mais tarde,” Layla disse suavemente, encerrando a ligação. Ela abriu a porta e congelou por um momento ao ver Orabela parada ali.
“Layla!” Orabela exclamou, correndo para abraçá-la apertado. As duas irmãs se seguraram como se o abraço pudesse protegê-las do mundo.
Depois de um momento, Orabela se afastou gentilmente, firmando-se. “Por que você veio aqui?” Layla perguntou.
“Eu não poderia ficar em casa sabendo o que aconteceu com a mãe do Lucius,” Orabela disse, afastando um fio de cabelo do rosto. Ela levantou a mão e gentilmente pressionou o polegar na bochecha de Layla, enxugando as lágrimas restantes. “Eu pensei… que você poderia estar sozinha e precisava de alguém.”
“Você não deveria ter viajado para cá. As coisas não estão exatamente seguras. Você veio sozinha?” Layla perguntou, a preocupação se infiltrando em seu tom enquanto guiava Orabela para dentro do quarto.
“Sim… eu dirigi sozinha,” Orabela respondeu, acomodando-se ao lado da irmã. “Mas o que exatamente aconteceu? Roger chegou em casa para nos dizer para ficarmos dentro de casa. Mamãe e Papai ficaram preocupados demais. Decidi que precisava vir ver você mesma.”
Layla respirou fundo, seus dedos apertando o lençol. “Tsar… ele está de volta. Ele não estava morto. Nós calculamos mal da última vez.” Ela parou, a voz vacilando enquanto o medo a dominava. “E… ele matou a mãe do Lucius. Ele me ameaçou… disse que faria o mesmo com qualquer um conectado a nós.”
Os olhos de Orabela se arregalaram e ela segurou as mãos de Layla, apertando-as suavemente. “A polícia vai pegá-lo. Não se preocupe.”
“Espero que sim,” Layla murmurou, franzindo as sobrancelhas.
~~~~
Sylvia colocou a bolsa no sofá e virou-se bruscamente para Aiden, sua voz trêmula de medo e frustração. “Por que você não me contou isso antes? Por que esconder de mim? Fiquei aterrorizada, me perguntando por que você não atendia minhas ligações.”
“Eu… sinto muito,” Aiden gaguejou, culpa estampada em seu rosto. “O Chefe estava muito preocupado, e eu tive que cuidar de tudo para ele. Simplesmente me escapou da cabeça enquanto eu estava coordenando com Roger para garantir que todos estivessem seguros.”
“E a Layla? Já que o Lucius está em Londres, ela deve estar sozinha,” Sylvia perguntou, sua preocupação evidente.
“Ainda não falei com ela, mas ela está bem… ela está com a família do Lucius,” Aiden respondeu, tentando soar tranquilizador.
Os olhos de Sylvia se estreitaram, preocupação e determinação se entrelaçando. “Tsar não vai parar aqui. Seu próximo alvo serão aqueles mais fáceis de alcançar. E o Lucius… só posso imaginar quão furioso ele deve estar. Não sei muito sobre a mãe dele, mas ele sempre teve aquela raiva fervente em relação a ela.”
“O Chefe não vai poupar o Tsar,” Aiden disse firmemente. “Ele ameaçou a Layla por telefone. Pelo que eu sei, Tsar está bem escondido em Londres, mas todas as suas rotas de fuga estão bloqueadas.”
“Você tem certeza?” Sylvia perguntou, a sobrancelha erguida bruscamente. “E se o Tsar conseguir chegar até a Itália? Você não entende como as máfias operam?”
Um brilho perigoso surgiu em seus olhos enquanto ela continuava. “Você deveria me dar uma arma também. Quem sabe quando posso encontrá-lo? Ele matou meu irmão… e se eu tiver a chance, não hesitarei em esvaziar toda a arma em seu peito.”