Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 45
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45: Permitido beijar você 45: Permitido beijar você “Irmão mais velho, o que você fez?” A garotinha perguntou enquanto o menino começou a rir.
Lucius riu do entusiasmo das crianças, segurando o riso enquanto o menino o provocava.
“Irmão mais velho não sabe fazer um castelo,” o menino riu.
Lucius se recostou, tentando defender sua criação. “Ei! Isso é uma caserna. Vocês crianças nem sabem de nada,” ele respondeu com um sorriso malicioso, orgulhoso de sua “caserna”.
A garota inclinou a cabeça, suas sobrancelhas se franzindo. “Uma caserna? Mas por quê? Precisamos de um castelo onde uma princesa viva, então seu príncipe virá salvá-la,” ela explicou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Antes que Lucius pudesse responder, o menino interrompeu, cheio de energia. “Não! É um castelo para um príncipe, que luta contra dragões!” ele exclamou, seus olhos brilhando de empolgação.
Lucius levantou uma sobrancelha para a declaração do menino. “Um príncipe lutando contra dragões, hein? Isso parece mais o meu tipo de história,” ele disse, sorrindo para o menino, que acenou com entusiasmo.
Layla, assistindo à troca divertida, não conseguia parar de rir baixinho. “Por que não fazemos os dois? Um castelo para a princesa e uma caserna para o príncipe lutar contra seus dragões,” ela sugeriu, seus olhos brilhando de diversão.
“Ah, essa é uma ideia adorável!” Ambos, a menina e o menino disseram juntos.
“Então, eu sou esse príncipe e esta jovem é a princesa,” Lucius disse.
“Mas eu quero ser o príncipe,” o menino disse.
“Você não pode ser o príncipe. Você não é alto o suficiente,” Lucius comentou.
“Mas mamãe diz que eu sou um menino grande.”
“Sua mãe mentiu para você,” Lucius afirmou.
A expressão do menino se tornou sombria ao ouvir isso.
Layla deu um tapinha leve no braço de Lucius. “Não provoque as crianças. Ele é um príncipe enquanto você é seu cavaleiro. E você não vai discutir,” ela pronunciou e olhou para o menino com um olhar amoroso. “Não fique chateado, querido. Este Tio Grande adora provocar as pessoas,” ela disse, olhando de soslaio para Lucius.
“Quem você está chamando de tio? Eu sou seu marido… O Príncipe!” Lucius disse alto, atraindo alguns olhares para eles.
“Sim, você é, mas as crianças estão aqui. Deixe que eles sejam príncipe e princesa. Nós somos mais velhos,” Layla disse em voz baixa perto de seu ouvido. Ela se ocupou com as crianças e logo, completou o castelo com eles. As crianças ficaram alegres ao ver isso. Foi então que os pais deles chamaram quando o pai deles veio buscá-los.
“Oh, temos que ir. Foi divertido, Irmã Mais Velha.” A menina disse e acenou para ela.
O menino também disse o mesmo e abraçou Layla. “Queria que você morasse perto da nossa casa. Então, a gente brincaria junto todos os dias.” Havia um brilho nos olhos dele.
“Neil, não incomode eles. Venha aqui,” o pai das crianças disse e pediu desculpas a Layla e Lucius pelos transtornos que seus filhos causaram.
“Não foi incômodo nenhum,” Layla disse e beliscou a bochecha do menino.
Ao se despedir, o menino plantou um beijo na bochecha de Layla e correu junto com seu pai enquanto carregava o balde pequeno.
“Ei! Essa é minha esposa. Você não pode beijá-la,” Lucius disse, mas não em voz alta.
Layla riu baixinho do ciúme brincalhão de Lucius. “Ele é só uma criança, Lucius. Deixe ele ter seu momento inocente,” ela provocou, dando-lhe uma cotovelada leve no ombro.
Lucius resmungou, embora um sorriso tenha surgido em seus lábios. “Não importa. Ainda sou o único autorizado a beijar você,” ele murmurou em voz baixa, puxando-a um pouco mais para perto.
Layla olhou para o oceano, as ondas chegando gentilmente, e depois para Lucius. “Não é que eu não confie em você,” ela disse suavemente, “eu só tenho esse medo, sabe?”
Lucius pegou sua mão, seu aperto gentil mas reconfortante. “Não vou deixar nada acontecer com você, Layla. Vamos apenas até onde a água tocar nossos pés, nada mais,” ele prometeu.
Layla hesitou por um momento antes de concordar. “Tudo bem, só por um tempinho.”
Eles caminharam juntos até a linha da costa, Lucius permanecendo perto dela, sua presença a fazendo se sentir segura. Quando a primeira onda tocou seus pés, Layla se enrijeceu, mas Lucius apertou sua mão, lembrando-lhe silenciosamente que ele estava ali.
“Viu? Não é tão ruim,” Lucius disse, sorrindo para ela.
Layla exalou, a água fria se sentindo refrescante contra sua pele. “Ok, talvez não seja,” ela admitiu, seu medo lentamente se dissipando enquanto eles ficavam juntos à beira do oceano, observando as ondas recuarem e retornarem. O ritmo suave do mar, combinado com a presença constante de Lucius, fez com que ela se sentisse segura.
Ela avançou um pouco enquanto mantinha um forte aperto em Lucius. Mais ondas cobriam seus pés.
“Quer ir mais fundo?” Lucius perguntou, sua voz baixa e provocativa.
“Eu… eu acho que sim, mas…” Layla hesitou, incerta se estava realmente pronta.
Percebendo sua apreensão, Lucius sorriu suavemente, tirando seu casaco. “Me dá seu telefone,” ele pediu. Confusa, mas confiando nele, Layla entregou. Lucius correu até um pedaço de areia mais seca, fora do alcance das ondas. Ele colocou sua carteira e os telefones nos bolsos internos do casaco, garantindo sua segurança antes de correr de volta para ela.
“Vamos sentir o oceano hoje, confie em mim,” ele disse, estendendo as mãos para ela. Ela colocou as mãos nas dele, sentindo a firmeza de seu aperto enquanto ele gentilmente a conduzia para a água. “Só mantenha seus olhos em mim. Você vai ficar bem,” ele a tranquilizou com um olhar caloroso.
Os dedos de Layla se fecharam firmemente nos dele enquanto eles avançavam ainda mais, a água fria do oceano batendo em suas pernas. Lucius a manteve perto, seus braços envolvendo protetoramente sua cintura.
Ele evitou as áreas mais profundas, conhecendo o medo dela de águas abertas. Quando uma pequena onda subiu repentinamente e espirrou sobre eles, submergindo-os por um breve momento, Lucius os puxou de volta imediatamente, mantendo-a estável.
“Ah!” Layla suspirou, seu coração acelerado enquanto ela se agarrava a ele, seus braços instintivamente circulando seu pescoço.
Mas enquanto ela olhava em seus olhos e sentia sua presença tranquilizadora, sua tensão começou a se aliviar.
Lentamente, o corpo dela relaxou em seu abraço, o medo desaparecendo enquanto eles flutuavam juntos, cercados pelo ir e vir gentil do oceano.
“Sinto como se estivesse flutuando,” Layla murmurou, um sorriso suave brincando em seus lábios.
Lucius riu baixinho. “Você está,” ele sussurrou. Ele levantou uma mão até seu pescoço, acariciando-o gentilmente. Seus olhares se prenderam, demorando-se nos rostos um do outro antes de lentamente desviarem para os lábios. No entanto, desta vez, ele não se aproximou.
O fôlego de Layla se prendeu enquanto ela sentia o calor de sua respiração, tão perto, ainda que provocativamente distante. Ela mordeu o lábio inferior, nervosismo e antecipaç