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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 449

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Capítulo 449: Foi você, Lucius

Apesar da insistência de Zade de que ele ficasse longe, Lucius fez seu caminho até o hospital, onde a autópsia ainda estava em andamento.

Em uma cadeira de madeira, logo além da ala de exames, estava sentado George, seu padrasto. Seus ombros estavam curvados de tristeza.

Roderick, caminhando ao lado de Lucius, desacelerou o passo e permitiu que seu tio se aproximasse primeiro.

George ergueu a cabeça ao som de passos. Seus olhos cansados travaram no rosto da pessoa à sua frente. Por um momento, o silêncio se estendeu entre eles antes que Lucius desse um leve aceno de saudação. George se levantou sem dizer uma palavra e o puxou para um abraço firme e doloroso.

“Ainda está acontecendo?” Lucius perguntou gentilmente quando se separaram.

“Sim,” George disse com um leve suspiro. “Sua mãe se registrou como doadora de órgãos há muito tempo. Seus órgãos serão doados.” Seu olhar se desviou brevemente para Roderick, que estava por perto.

“Esse é meu sobrinho, Roderick,” George apresentou.

Ele voltou-se para Lucius, sua voz carregada de alívio e tristeza. “Eu nunca esperava que você viesse. Isso significa muito… Toda essa situação foi um incidente infeliz. Às vezes me pergunto se foi obra de meu inimigo. Mas a investigação ainda está em andamento.”

Lucius apertou os lábios, silencioso. Seu peito se apertou com a verdade que ele não conseguia expressar, que não era algum inimigo sem nome, mas o Tsar que tinha orquestrado tudo.

George afundou na cadeira novamente, fazendo sinal para que eles também se sentassem.

O olhar de Roderick pairou sobre seu tio, observando o cansaço estampado nas feições de Lucius.

“Fique aqui. Preciso fazer uma ligação,” Lucius disse a Roderick antes de se desculpar.

Ele caminhou até encontrar um canto tranquilo e isolado no mesmo andar. Tirando o telefone, ele ligou para Layla. O telefone mal tocou uma vez antes que ela atendesse, como se estivesse esperando por ele.

“Lucius, como estão as coisas aí?” Layla perguntou imediatamente, sua voz repleta de preocupação.

“Não estão boas,” Lucius admitiu. “Minha mãe havia se registrado para doação de órgãos. O procedimento ainda está em andamento.”

Ele se apoiou na parede fria. Sentia-se vazio e entorpecido. As lágrimas que esperava simplesmente se recusavam a vir. Queria lamentar, desmoronar sob o peso da perda.

“Pensei que tudo finalmente estivesse se resolvendo, Layla,” ele murmurou, sua voz trêmula. “Pensei que finalmente poderia viver em paz. Mas agora, outra morte, e de alguma forma, está ligada a mim novamente. Como vou me curar disso?”

Seu coração pulsava dolorosamente, a dor quase insuportável. Se Layla estivesse ali, ele sabia que a puxaria para seus braços, se agarraria a ela e despejaria tudo o que não conseguia dizer a mais ninguém.

“Lucius, não foi você,” Layla disse suavemente, embora seu próprio coração se contraísse com o pensamento de sua perda. “Tsar só queria… Enfraquecê-lo. Não se sobrecarregue com essa culpa.”

“Eu não sei mais o que sentir,” Lucius sussurrou. “Não foi fácil me recuperar das mortes súbitas de Antoine e Matteo. E agora isso…” Ele respirou fundo e instável. “Mesmo que eu tenha cortado todos os laços com ela, no fundo, ela ainda era minha mãe. Ela poderia ter me abandonado à crueldade de Vladimir, mas não o fez. Ela me deu para meu pai, Alekis.”

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Sua voz falhou enquanto o arrependimento invadia seu peito. “Eu queria ter podido dizer isso a ela. Queria ter engolido meu orgulho, me curvado diante dela só uma vez. Mas meu ego nunca deixou. E agora ela se foi. E tudo o que eu posso sentir é tudo o que uma criança deveria sentir por sua mãe… quando já é tarde demais.”

Do outro lado da linha, Layla estava sentada em silêncio, lágrimas enchendo seus olhos. Ela sabia que não havia palavras perfeitas para o luto, mas não podia deixá-lo afundar nele.

“Lucius,” ela disse gentilmente. “Mantenha-se forte. Você não pode cair agora, não até que o Tsar seja derrubado. É o que sua mãe gostaria para você. Sempre admirei sua força, desde o começo. Não importa quão sombrias as coisas fiquem, você sempre se manteve firme. Sei que esta é a tempestade mais difícil até agora, mas você precisa manter sua mente clara. Não deixe que ele vença ao quebrar você.”

Lucius murmurou suavemente. “Desculpe, Layla, por tornar sua vida difícil também. Ao estar comigo, você também está sofrendo.”

“Ei,” Layla interrompeu rapidamente, passando pelos olhos as lágrimas que escaparam. “Não ouse falar assim. Você se esqueceu das memórias que criamos juntos? Talvez fomos feitos para enfrentar essas provações. A vida não é fácil para ninguém, Lucius. Mas não estamos mais sozinhos, temos um bebê a caminho. Você precisa parar de falar como se tudo fosse apenas escuridão. Isso não combina com você.”

Um sorriso fraco e cansado surgiu em seus lábios. “Sim… Eu sei. Desculpe,” ele murmurou.

“Roderick está por perto?” Layla perguntou suavemente.

“Não. Ele está com George, meu padrasto,” Lucius respondeu.

“Então peça para ele me ligar quando puder,” ela disse suavemente.

“Certo. E… obrigado, Layla, por ouvir.”

“Sempre.”

Ele encerrou a chamada e colocou o telefone no bolso. Por um longo momento, ele ficou ali no corredor silencioso, com o peito pesado de tristeza, mas endureceu sua determinação.

“Não posso fraquejar,” ele sussurrou para si mesmo. “Não até alcançar meu objetivo. Não até que o Tsar pague.”

Ele voltou para dentro e caminhou até Roderick. “Layla quer falar com você. Você deveria ligar para ela,” ele sussurrou.

Roderick murmurou e saiu silenciosamente.

Lucius olhou para George, que estava olhando para o anel em seu dedo. “Eve já te contou como nos apaixonamos?”

Lucius balançou a cabeça. “Nunca perguntei a ela sobre você ou os outros.”

“Hmm. Eve costumava me dizer que você estava chateado com ela.”

“Eu fui um filho ruim para ela,” Lucius disse, respirando fundo.

“Não. Ela estava orgulhosa de você por lidar bem com tudo na Itália,” George respondeu. “O único pensamento que a preocupava era que não podia ser uma mãe para você. Se eu tiver que dizer quem Eve amava mais neste mundo, então era você, Lucius.”

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