Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 437
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Capítulo 437: Um beijo espontâneo
“Roger me contou sobre Nora,” Lucius começou, levantando sua xícara de espresso. “Você tem certeza de que quer que eu me envolva? E se ela descobrir depois e ficar ressentida?”
Demitri suspirou, esfregando a nuca. “Nora nunca aceitaria ajuda, pelo menos não abertamente.”
“Porque ela insiste em lutar suas batalhas sozinha,” Lucius disse, assentindo pensativamente. “Se ela encontrou uma oportunidade melhor em outra empresa, talvez seja melhor não atrapalhar. Quanto ao problema com a equipe da recepção, já tenho um plano em mente.”
Demitri recostou-se com um olhar conflituoso. “Eu quero que ela tenha sucesso, não importa aonde vá. Ficarei genuinamente feliz se ela conseguir algo melhor. Mas o que me incomoda é que não foi inteiramente uma escolha dela, foram alguns de seus colegas que tornaram a situação desconfortável o suficiente para ela considerar sair. Isso é o que me corrói.”
Lucius o observou por um momento, notando a rara suavidade na voz de Demitri. “Eu entendo. Você se importa com ela. Mas, no final, tem que ser decisão dela.”
Demitri fez um pequeno aceno, sua expressão se acalmando. “Você está certo. A última coisa que eu quero é tomar uma atitude que ela veria como interferência. Não quero machucá-la fazendo algo que ela desaprovaria.”
Lucius sorriu levemente e levantou sua xícara. “Então, por enquanto, vamos apenas beber. Nosso espresso está esfriando.”
Depois de terminarem suas bebidas, os dois homens saíram do café.
“Vou te deixar em casa,” Lucius ofereceu casualmente.
Demitri balançou a cabeça com um pequeno sorriso. “Não, obrigado. Você deve ir. Layla provavelmente está te esperando.”
Lucius assentiu, um sorriso conhecedor surgindo em seus lábios. “Tudo bem então. Vejo você amanhã.”
Ele deu um breve tapinha no braço de Demitri, um gesto de camaradagem silenciosa, antes de seguir em direção ao carro. Com um último aceno, Lucius deslizou para o assento do motorista e dirigiu-se à noite.
Quando Demitri chegou em casa, a primeira coisa que notou foi que toda a família estava reunida na sala de estar. O som caloroso das risadas ecoava pelo corredor, e ele avistou os pais de Ivy sentados confortavelmente entre eles, sua presença aumentando a vivacidade da noite.
“Tio chegou!” Roderick chamou, pulando de pé enquanto a atenção de todos se voltava para a entrada.
Lucius entrou com um pequeno sorriso, cumprimentando calorosamente os pais de Ivy antes de olhar novamente para seu sobrinho. “Parece que algo grande está sendo celebrado aqui,” ele disse em tom provocativo.
“Sim,” Alekis anunciou orgulhosamente. “Nosso Roderick vai se casar no mês que vem com Ivy.”
Ivy irradiava, seu sorriso radiante, enquanto Roderick parecia tanto orgulhoso quanto um pouco tímido sob o olhar de todos.
“Parabéns, Rick, Ivy. Que notícia maravilhosa. Vocês fizeram uma escolha linda,” Lucius disse, puxando Roderick para um abraço breve, mas sincero.
Layla, assistindo de perto, sorriu suavemente com o momento. Mas quando seu olhar se voltou para o casal feliz, de repente lembrou-se de Orabela. Ela ainda não tinha deixado Roderick.
Layla entregou um copo de água a Lucius enquanto ele se acomodava no sofá.
“Obrigado,” ele disse calorosamente, batendo no espaço ao lado dele. “Venha, sente-se.”
Ela tomou o assento ao lado dele, sentindo sua mão repousar gentilmente em suas costas, um gesto de afeto e proteção.
“Em que mês você está agora, Layla?” Mira, a mãe de Ivy, perguntou com um sorriso amável.
“É o meio do meu terceiro mês,” Layla respondeu suavemente.
“Ah, então você está prestes a entrar no seu segundo trimestre,” Mira disse calorosamente. “Certifique-se de cuidar bem de si mesma.”
Layla assentiu, seu olhar se deslocando brevemente para Lucius, que já a estava olhando. Aquele pequeno olhar entre eles disse mais do que palavras.
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Demitri abriu os braços no momento em que Nora abriu a porta. Ela sorriu calorosamente, entrando em seu abraço e plantando um beijo suave em seus lábios.
“Bem-vindo de volta,” ela sussurrou, entrelaçando os dedos nos dele enquanto o conduzia gentilmente para dentro.
“Trouxe algo doce, cannolis,” Demitri disse, levantando o pequeno saco de doces com um sorriso.
“Eu estava com desejo por eles!” Nora exclamou, soltando a mão dele para pegar o saco. Seus olhos brilharam de alegria enquanto espiava dentro. “Agora vá se refrescar. Estou quase terminando o jantar,” ela acrescentou, voltando a atenção para as panelas que borbulhavam suavemente no fogão.
“O aroma já está me dando água na boca,” Demitri disse com uma risada. “Estarei de volta em um minuto.”
Ele subiu as escadas, e enquanto estava ausente, Nora se movia rapidamente pela cozinha. Em minutos, ela tinha colocado os pratos e os estava arrumando cuidadosamente na mesa de jantar. Enquanto ela servia o vinho em duas taças, Demitri chegou.
“Estamos tendo um jantar à luz de velas?” Demitri perguntou com um sorriso, seus olhos brilhando ao olhar para a mesa sutilmente arrumada.
“Acho que seria uma ideia adorável,” Nora respondeu com um sorriso, já se virando para buscar o elegante castiçal no aparador. Ela acendeu as velas de marfim uma a uma, seu suave brilho piscando ao ganhar vida. Então, ela desligou as luzes do teto, banhando a sala com uma névoa quente e dourada.
Demitri a observou por um momento, admiração cintilando em seu olhar. “Vamos torná-lo ainda mais romântico,” ele disse, caminhando até o canto onde o toca-discos estava.
Ele rolou pelas faixas antes de selecionar uma melodia suave que era leve e jazzística.
Demitri caminhou até ela e gentilmente puxou uma cadeira, gesticulando para que Nora se sentasse.
Com um sorriso suave, ela sentou-se, inclinando levemente a cabeça enquanto o observava se acomodar na cadeira em frente a ela.
Ele olhou para a tigela fumegante de risoto cremoso de cogumelos porcini selvagens. Inclinando-se para frente, ele inalou profundamente o aroma, saboreando o cheiro antes de dar a primeira mordida.
“Como está?” Nora perguntou, seus olhos cheios de expectativa.
Os lábios de Demitri se curvaram em um sorriso satisfeito enquanto ele dava outra colherada. “Absolutamente delicioso,” ele respondeu. “Você realmente se superou, isso parece uma refeição completa.”
“Eu queria te surpreender,” ela disse com um sorriso orgulhoso. “Algo especial, só para esta noite.”
“E eu amei cada pedacinho,” Demitri disse calorosamente, seu olhar demorando-se sobre ela com apreciação.
Depois de terminar o jantar com cannolis, Demitri ajudou Nora a levar os pratos para a pia. Assim que ela estendeu a mão para ligar a torneira e começar a enxaguá-los, ele gentilmente tomou suas mãos nas dele.
“Vamos dançar,” ele disse suavemente, seus olhos buscando os dela.
Ela piscou, surpresa pela súbita solicitação. “Hã?” Uma risadinha escapou de seus lábios. “Claro.”
Eles foram para o espaço aberto ao lado da mesa de jantar, onde a luz das velas tremulava calorosamente pela sala. Demitri colocou suas mãos gentilmente na cintura dela, e ela instintivamente envolveu os braços em torno de seu pescoço.
Depois de um tempo, Nora lentamente deixou uma mão deslizar para descansar no peito de Demitri, seu olhar nunca deixando os olhos dele.
Em resposta, Demitri gentilmente tomou sua mão na dele e a girou em um giro gracioso. Ela aterrissou com as costas contra o peito dele, seus braços a envolvendo enquanto seu hálito fazia cócegas em sua pele e seu nariz roçava sua bochecha.
“Nora,” ele sussurrou próximo ao ouvido dela, “eu te amo.”
Ela sorriu, sua voz terna. “Eu também te amo, Demitri.”
Eles balançavam em perfeita harmonia, totalmente sintonizados um com o outro. Demitri a girou mais uma vez, e desta vez, ela caiu de frente para ele, seus peitos se tocando. Uma das mãos dele deslizou para a base das costas dela, puxando-a firmemente contra ele.
Ele inclinou-se e roçou um beijo suave em seu queixo antes de baixar a cabeça para sua garganta. Ele sugou ali, fazendo-a rir e gemer.
Seus lábios seguiram lentamente para o lado, deixando um rastro de beijos ternos ao longo de seu pescoço.
A respiração de Nora tremeu, e ela sentiu seus joelhos ficarem mais fracos. Ela apertou fortemente os braços dele para se segurar, ancorando-se em seu abraço.
“Demitri,” ela sussurrou, sua voz quase inaudível enquanto seus dedos escorregavam para o cabelo dele, gentilmente o guiando mais perto do calor de seu pescoço.
A mão dele subiu, roçando suas curvas com cuidado deliberado, arrancando um gemido suave e involuntário de seus lábios.
Então, como se tentando se equilibrar, Demitri gentilmente se afastou e deu um passo para trás. Ele caminhou até a mesa de jantar e inclinou-se para apagar as velas, deixando a sala mergulhada em sombras suaves. A música continuou a tocar, baixa e constante ao fundo.
De repente, ele se virou e cruzou o espaço entre eles em dois passos, capturando seus lábios em um beijo espontâneo.
Pegue de surpresa, Nora instintivamente deu um passo para trás, mas ele envolveu um braço em sua cintura, puxando-a firmemente para ele. Ela respondeu sem hesitação, retribuindo seu beijo com igual paixão, seus pensamentos se dissolvendo no momento.
Quase inconscientemente, suas mãos deslizaram até a barra do moletom dele, e suas pontas dos dedos roçaram a pele quente dele por baixo.
Demitri o tirou. Ele deixou o moletom cair no chão antes de erguê-la em seus braços e levá-la escada acima.