Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 40
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- Capítulo 40 - 40 Seu toque seu sabor 40 Seu toque seu sabor Lucius
40: Seu toque, seu sabor 40: Seu toque, seu sabor Lucius praticamente arrastou Layla para fora do bar depois de pagar a conta. “Solta-me, Lucius. Meus pés estão doendo. Vou andar devagar, como uma tartaruga,” ela murmurou.
Ele a encarou, atônito. Eles não estavam indo a lugar algum; apenas esperavam por um táxi. Ele notou as bochechas coradas dela e suspirou. ‘O que ela bebeu dessa vez?’
“Droga! Eu deveria ter ficado de olho nela,” ele murmurou, puxando-a para mais perto em seu abraço. “Ninguém está andando, Layla. Sua cabeça está girando,” ele disse suavemente, apertando o abraço. Quando o táxi finalmente chegou, Lucius ajudou-a a entrar no carro.
Assim que chegaram à cabana, Lucius carregou-a para dentro, embalando-a em seus braços como uma noiva, enquanto ela continuava a falar sem parar sobre coisas aleatórias.
“Você vai me deixar?” Layla perguntou enquanto ele a colocava gentilmente na cama.
“Não,” Lucius respondeu, ajoelhando-se para tirar seus tênis.
“Eu tenho um segredo para te contar,” ela balbuciou, capturando seu olhar enquanto ele tirava os sapatos dela e os colocava embaixo da cama.
“Um segredo?” Ele levantou uma sobrancelha, intrigado.
“Sim!” Layla assentiu entusiasmada.
“Qual é?” ele perguntou, embora estivesse certo de que ela estava bêbada demais para qualquer conversa real.
Layla segurou seu rosto, ajoelhando-se ao lado dele na cama. “Mas eu posso te contar porque você é meu guardião de segredos,” ela gargalhou.
Por esse ângulo, ela parecia inegavelmente fofa, seu rosto corado e olhos brilhantes fazendo Lucius engolir em seco. ‘Por que ela tem que ficar bêbada assim?’ ele pensou, tentando afastar o efeito que ela tinha sobre ele.
“Tudo bem, qual é o segredo?” ele perguntou, tentando se distrair.
“Você realmente quer saber? Mas você não pode contar a ninguém,” ela provocou.
“Eu não vou. Eu prometo, querida,” Lucius disse com um riso suave. Ele tentou soltar suas mãos de seu rosto, mas o aperto dela era surpreendentemente forte. E estranhamente, ele não se importava de ser segurado assim, olhando para cima, para ela.
Layla se inclinou para perto, seus lábios roçando seu lóbulo da orelha enquanto ela sussurrava, “O segredo é… meu marido é um chefe da máfia. Ele tem uma arma. Mas você não pode contar a ninguém.”
Lucius não pôde deixar de rir da confissão bêbada dela. “Eu não sou seu marido?” ele perguntou, divertido.
“Sim, você é, Lucius,” ela sorriu, parecendo a pessoa mais feliz do mundo.
Ele sorriu com o tom brincalhão dela, achando toda a situação leve e engraçada. Mas justo quando ele estava relaxando, os lábios de Layla de repente roçaram sua garganta, pressionando um beijo suave em seu pomo de Adão. Ela descansou a mão em seu peito, seus dedos esfregando a firmeza de seus músculos por baixo da camisa.
“Layla, pare,” ele murmurou, gentilmente empurrando-a para longe, sua voz tensa. Ele não conseguia acreditar como um beijo inocente dela havia feito seu corpo inteiro se tensionar.
“Droga,” ele praguejou baixinho, lutando contra a vontade de puxá-la de volta para seus braços e beijá-la até ficarem sem fôlego, tocá-la até ela gemer seu nome.
“Mas nós não somos marido e mulher? Podemos nos amar, nos beijar,” Layla murmurou, seus olhos procurando os dele. “Sabe, a primeira vez que olhei em seus olhos, fiquei atônita. Eles me lembram o oceano…”
Seu sorriso começou a desaparecer, e Lucius notou uma sombra atravessando seu rosto. A voz de Layla se tornou mais quieta, mais distante. “Orabela tentou me matar uma vez. Eu tinha seis anos. Eu contei para minha mãe que Bella me empurrou para a água profunda, mas ela se recusou a acreditar em mim. Ainda me lembro do sorriso de Bella enquanto eu estava me afogando, lutando debaixo d’água.”
Lucius se enrijeceruso, seu coração pesado enquanto ela falava. O tom de Layla estava oco, como se ela estivesse revivendo um trauma há muito enterrado. Ele podia sentir o peso de suas palavras, a dor escondida por trás de seu estado bêbado.
Ela olhou para o distante, relembrando aquele dia horrível. “Todos estavam na sala, aproveitando um churrasco. Fui trazida de volta pelo tio que salvou minha vida. Mas em vez de alívio, tudo que recebi foi culpa.”
Lucius a observou, seu peito apertando enquanto ela continuava.
‘Essa menina sempre estraga nossa diversão,’ Darius tinha murmurado, sua irritação palpável.
‘Por que você não aprende algo com Orabela? Quando vamos parar de ter que te ensinar tudo?’ Seraphina tinha repreendido ela friamente.
A voz de Layla quebrou enquanto ela relembrava sua versão mais jovem, parada lá, encharcada, implorando por alguém que a ouvisse. ‘Mãe… ela me empurrou para a piscina,’ ela tinha sussurrado, esperando por conforto.
Mas em vez de apoio, sua mãe, Miriam, tinha estalado nela, sua voz aguda e acusatória. ‘Essa menina! Onde você aprendeu a mentir assim?’ ela tinha gritado. ‘Tire-a da minha vista. Querido, eu te disse para não deixá-las vir, especialmente Layla. Ela sempre causa problemas.’
A pequena Layla chorou em seu quarto por horas, mas até sua mãe não estava ao seu lado. Ela queria fugir deles, mas também sabia que se fosse pega, sua mãe a bateria.
“Não chore,” Lucius pediu suavemente, seu olhar se encontrando com o dela. O coração de Layla batia forte no peito enquanto seus olhos se encontravam, uma súbita onda de emoção a dominando. *Ainda bateria tão alto se eu apenas…* Sem pensar, ela se inclinou e o beijou, seus olhos se fechando.
“Pare, Layla!” Lucius a empurrou gentilmente para trás, sua voz tensa enquanto lutava contra o desejo crescendo dentro dele. Seu corpo estava tenso, a vontade de ceder quase insuportável, mas ele sabia que tinha que se conter.
“Você não gosta?” Layla perguntou, sua voz tremendo de preocupação.
Lucius suspirou, sua resistência vacilando por um momento. “Eu gosto,” ele admitiu, sua voz carregada de emoção enquanto enterrava o rosto na curva de seu pescoço. “Mas você precisa estar em seus sentidos para fazer isso comigo,” ele murmurou contra sua pele, inalando seu cheiro intoxicante que tornava tão difícil se afastar. Ele não pôde deixar de morder gentilmente seu pescoço, saboreando a suavidade de sua pele, antes de finalmente recuar.
“Eu estou em meus sentidos, Lucius,” Layla insistiu, sua voz um pouco frágil desta vez. “Você sempre me afasta. Sou indesejável para você?”
O coração de Lucius apertou com suas palavras. Ele levantou a cabeça, encontrando seu olhar, seus olhos cheios de ternura e frustração. “Layla, você não é nada além de indesejável,” ele disse suavemente. “Mas quando compartilhamos algo como isso, quero que você esteja totalmente consciente, não turvada por qualquer outra coisa. Você merece mais do que apenas um momento embaçado pelo álcool. Você deveria saber o quanto eu te desejo.”
Lucius abriu a boca para falar, mas Layla o silenciou mais uma vez com um longo beijo fervoroso. Sua mão deslizou para sua nuca, seus dedos traçando padrões suaves contra sua pele, enviando arrepios pela espinha dele. Seu controle, já pendurado por um fio, começou a se desfazer.
Ele não pôde resistir mais. Com um gemido, ele a beijou de volta, mais forte desta vez, seus dedos se enroscando em seu cabelo enquanto sua outra mão instintivamente a puxava para cima de seu colo. Sua mão descansava na pequena de suas costas, firme mas contida, embora cada parte dele doesse para explorar mais de seu corpo.
Layla, no entanto, não estava contente com a contenção. Ela agarrou sua mão, guiando-a lentamente para a frente de seu corpo enquanto o beijo deles se aprofundava, seus suspiros se misturando.
No momento em que sua mão roçou sua curva, Layla gemeu baixinho contra seus lábios, o som acendendo um fogo entre eles, enviando uma onda de desejo por seu corpo.
A mente de Lucius corria. Ele estava se perdendo nela – seu calor, seu toque, seu gosto – mas o eco de sua resolução anterior o atormentava.
No entanto, conforme o beijo deles se intensificava, essa resolução começava a se turvar, seu corpo respondendo a cada pequeno movimento que ela fazia.
Uma vez que ambos ficaram sem fôlego, eles se afastaram, seus lábios se separando lentamente. Layla olhou nos olhos azuis de Lucius, agora escurecidos pelo desejo. Sua própria voz interior a instava a se render, a se soltar completamente.
Mas Lucius, sentindo a tensão e a atração entre eles, falou com uma resolução firme. “Você precisa dormir, Layla. Não podemos fazer isso quando você não está em seu juízo perfeito. Eu quero que sua primeira vez seja especial, sem a influência de álcool ou qualquer outra coisa. Sem mais discussões,” ele disse firmemente. Seu tom não deixava espaço para debate enquanto ele gentilmente a deitava no colchão.
Ele puxou o edredom sobre ela, aconchegando-a com cuidado. “Feche os olhos, Querida,” ele murmurou, seus dedos passando ternamente por seu cabelo. As pálpebras de Layla ficaram pesadas sob seu toque, o esgotamento finalmente a alcançando.
“Me beije de manhã,” ela murmurou, suas palavras arrastadas. “Aí, estarei sóbria. Se não fizer, não falarei com você.”
Lucius não pôde deixar de rir baixinho de seu pedido sonolento. “Claro. Farei isso,” ele prometeu, observando enquanto sua respiração desacelerava e ela adormecia.
Com um suspiro, ele se inclinou e plantou um beijo suave em sua testa, demorando-se por um momento antes de relutantemente se afastar. Ele a observou por mais um segundo, depois seguiu para o banheiro, precisando limpar sua mente e recuperar a compostura.