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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 37

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37: O que eu quisesse 37: O que eu quisesse “””
Depois de um jantar comovente em um restaurante à beira do lago, Layla e Lucius decidiram fazer uma caminhada tranquila à noite pela orla.

Layla deixou Lucius segurar sua mão enquanto caminhavam juntos, seus dedos gentilmente roçando os dela, fazendo-a sorrir com o pequeno gesto afetuoso.

“Sabe,” começou Layla, sua voz suave, “a última férias que tive com minha família foi quando eu tinha seis anos. Depois disso, nunca mais fui a lugar algum com eles.”

Lucius olhou para ela, inclinando a cabeça levemente. “Por quê?” ele perguntou.

“Umm… por causa da Orabela,” ela admitiu, sua voz um pouco hesitante. “Ela me empurrou para uma piscina funda durante aquelas férias e não me ajudou a sair. Não havia ninguém por perto, mas um homem mais velho me salvou. Quando contei ao meu pai, ele me repreendeu por ter ido perto da piscina e não acreditou em mim. Minha mãe… Bem, ela disse que eu estava sempre causando problemas para ela. Ela não era tratada com respeito como amante do meu pai, então eu costumava sentir pena dela. Mas à medida que fui crescendo, percebi que ela nunca realmente me viu como sua filha.”

Layla fez uma pausa, percebendo que tinha transformado a atmosfera leve em algo mais pesado. Ela se virou para Lucius, pedindo desculpas. “Desculpe trazer tudo isso à tona.”

Lucius parou de caminhar, puxando-a gentilmente para mais perto. “Tudo bem. Você não precisa se desculpar. Pode me contar o que quiser,” ele a tranquilizou. Seus olhos se suavizaram enquanto ele acrescentava, “Eu consigo me relacionar quando se trata do amor de uma mãe.”

Layla piscou, surpresa com a confissão dele. Ela sempre viu Lucius como forte e confiante, muitas vezes exibindo uma postura rígida ao lidar com os outros. Mas esse momento revelou algo mais profundo, mais vulnerável.

“Sua mãe também te tratou mal?” ela perguntou com sua voz doce.

Lucius passou os dedos pelos cabelos, suspirando levemente. “Eu não sei exatamente,” ele disse em um tom reflexivo. “Mas ela nunca gostou de mim. Ela queria uma menina, mas acabou tendo um menino.” Ele deixou escapar uma risada suave, mas Layla podia sentir a profunda dor por trás dela, uma ferida que o riso não conseguia esconder.

Layla franziiu a testa, seu coração doendo por ele. “Então por que ela foi ao seu recepção, agindo como se se importasse tanto com você?” ela perguntou, confusa com a súbita mudança no comportamento da mãe dele.

Lucius balançou a cabeça. “Eu não sei. Também não faz sentido para mim. Normalmente, em batalhas pela custódia, a mãe fica com a criança. Mas meu pai obteve a custódia de mim porque minha mãe disse no tribunal que não queria cuidar de mim.”

Layla sentiu o peso de suas palavras, entendendo a solidão e a dor que ele deve ter sofrido. Ela não pôde se conter por mais tempo. Dando um passo à frente, ela o envolveu em seus braços apertadamente, puxando-o para um abraço confortante.

“Ela foi uma má mãe,” Layla sussurrou contra seu peito. “Mas seu pai… ele é um bom homem. Tenho certeza que ele fez de tudo para garantir que você nunca se sentisse privado do amor de uma mãe.”

Lucius permaneceu imóvel por um momento, absorvendo seu calor, antes dela recuar ligeiramente, olhando nos olhos dele.

“É, meu pai me deixava fazer o que eu queria,” disse Lucius, sua voz estável, mas tingida com um toque de melancolia. “Mas acho que foi por isso que me tornei o que sou—raivoso, distante. As pessoas começaram a evitar-me, o que, de certa forma, era o que eu sempre quis.”

Layla olhou para ele, sua curiosidade aguçada. “Então, você não tem amigos?”

A expressão de Lucius se suavizou, mas havia um traço de tristeza em seus olhos. “Eu tinha um. Mas ele faleceu.”

“Oh…” Layla sentiu uma pontada em seu peito. “Sinto muito ouvir isso,” ela disse baixinho, baixando o olhar. A pesadez da conversa se estabeleceu entre eles, e Layla sabia que estavam pisando em terreno doloroso.

Embora parte dela estivesse curiosa para saber mais sobre o passado dele, ela podia sentir que algumas feridas eram melhores deixadas intocadas.

Querendo elevar o ânimo, ela deu uma apertada gentil em sua mão e mostrou um pequeno sorriso. “Não vamos nos prender ao passado. No restaurante, eu ouvi um casal falando sobre um lugar bonito perto do lago. Que tal irmos lá ver?”

Sem esperar por uma resposta, Layla puxou a mão dele, sua energia brincalhona arrastando Lucius com ela. Ela começou a correr na frente, rindo baixinho enquanto a brisa bagunçava seus cabelos.

Finalmente, eles ambos pararam, respirando pesadamente. À frente deles estava um vale coberto pelas nuvens.

“Uau! É celestial,” Layla murmurou, sem piscar por um instante.

Lucius tirou seu telefone e tirou algumas fotos de sua esposa sem que ela percebesse.

“Luc—” Ela pausou ao vê-lo tirando suas fotos.

Layla ficou parada, sua respiração suspensa entre a excitação e a timidez enquanto Lucius a guiava gentilmente. “Aqui, incline um pouco a cabeça, olhe por cima do ombro,” ele instruiu em uma voz suave e encorajadora. Ela seguiu suas direções, sentindo-se um pouco boba a princípio, mas rapidamente relaxando sob seu olhar.

Lucius se agachou levemente para obter o ângulo perfeito, ajustando sua postura. “Perfeito. Agora me dê um pequeno sorriso,” ele disse, tirando outra foto.

Layla mordeu o lábio e riu baixinho, mas depois deixou sua expressão amolecer em um sorriso natural. “Assim?”

“Exatamente,” respondeu Lucius, capturando a cena. “Você está deslumbrante, Layla.” Ele continuou a capturar momentos, seus olhos nunca deixando ela enquanto ela ficava contra o fundo do vale nebuloso, com nuvens rolando à distância.

À medida que avançavam para outra pose, Layla não pôde deixar de rir, sentindo a leveza do momento. “Eu não sabia que tinha casado com um fotógrafo.”

Lucius deu uma risada, abaixando o telefone. “Eu também não, mas como eu poderia não capturar isso? Você está linda.” Seu olhar permaneceu nela por um momento a mais, a admiração brilhando em seus olhos.

Layla sorriu, suas bochechas aquecidas pelo elogio e pela diversão de tudo. “Certo, agora é a sua vez. Eu vou tirar algumas fotos suas!” ela declarou brincalhona, pegando o telefone dele.

Lucius levantou uma sobrancelha, mas um sorriso se espalhou por seu rosto. “Como desejar, Sra. De Salvo.”

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