Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 35
- Home
- Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado
- Capítulo 35 - 35 Bella pare de mentir 35 Bella pare de mentir Por que você
35: Bella, pare de mentir 35: Bella, pare de mentir “Por que você fez isso, Bella? Por que você pediu para drogar a bebida de Layla?” A voz de Miriam estava aguda pela primeira vez com Orabela. Ela estava sentada com seu marido, Darius, cujo rosto mostrava uma profunda decepção.
Seraphina, sentindo a tensão crescente, voltou seu olhar para Orabela e perguntou, “Aconteceu algo na recepção? Layla te humilhou?”
“Não,” respondeu Miriam firmemente. “Layla não fez nada esta noite.”
Orabela, tentando disfarçar seu desconforto, se remexeu desconfortavelmente na cadeira. “Mamãe, você realmente acredita no que o Lucius disse? Ele e Layla estão conspirando para arruinar minha reputação! O próprio Roderick me disse—seu tio não gosta dele por causa da herança. Lucius está mentindo para todos vocês! Era a festa de recepção dele, claro, ele teria fabricado evidências. Layla não quer que eu me case naquela família, e está usando Lucius para garantir isso.”
Com facilidade, Orabela distorceu a verdade, jogando a culpa em Layla. Ela sempre foi uma mestra da manipulação, tecendo mentiras tão suavemente que até o ouvinte mais atento poderia ser persuadido. Mas desta vez, Darius não estava convencido.
“Bella, pare de mentir,” interrompeu Darius, sua voz baixa, mas firme, cortando sua teia de enganos. Seu olhar penetrante fixado na filha.
Orabela vacilou enquanto sua confiança escapava. “Pai…” ela começou, sua voz tremendo, mas suas palavras se perderam enquanto Darius a interrompia.
“Eu falei com a pessoa que você subornou,” disse Darius friamente, lembrando que ao sair da recepção Roger pediu para seguí-lo. “Você precisa começar a assumir responsabilidade pelas suas ações.”
Sem dizer mais uma palavra, Darius se levantou, cansado da confrontação. “Estou cansado. Preciso descansar,” murmurou enquanto saía da sala.
Miriam se levantou do sofá, seus olhos se estreitando enquanto fixava o olhar em Orabela. “Vá para a cama, Bella,” disse ela, sua voz tingida de uma severidade final. “Você não vai prejudicar Layla mais. Como sua mãe, eu te observei culpá-la vez após vez, e isso acaba agora. Eu espero que você mantenha a dignidade desta família.”
Miriam nunca gostou de Layla porque ela era filha de Seraphina. Essa era a única coisa que a fazia odiar Layla.
“Se você não fizer isso, não me restará outra escolha a não ser tomar medidas sérias,” ela advertiu a filha. Olhando para Seraphina desta vez, disse, “Você não deveria ter batido na sua própria filha. Tudo mudou depois que você deu um tapa em Layla.” Exausta da confrontação, ela deixou o salão de desenhos, não querendo se envolver em mais discussões.
Orabela apertou os punhos, seus nós dos dedos ficando brancos de frustração. Nunca antes seus pais a tinham repreendido—muito menos duvidado dela. A ardência da repreensão deles queimava mais fundo do que ela podia expressar.
Seraphina colocou gentilmente a mão no ombro de Orabela, tentando oferecer conforto, mas Orabela a afastou com raiva. “Layla está arruinando minha vida!” ela exclamou, sua voz quebrando enquanto suas emoções cresciam. “Por causa dela, eu fui repreendida. Meus pais… eles não confiaram em mim, pela primeira vez na minha vida!” Lágrimas brotaram em seus olhos enquanto sua raiva fervia.
“Afaste-se de mim! Eu odeio você e odeio Layla!” ela gritou, sua voz tremendo com raiva e dor antes de sair correndo para seu quarto no andar de cima.
Seraphina franziu a testa, tentando pensar em uma maneira de parar Layla.
~~~~~
“Por que você não estava atendendo minha ligação?” Orabela perguntou do outro lado com uma voz aguda e frustrada.
Roderick, sonolento e meio acordado, esfregou os olhos e soltou um suspiro cansado. “É tarde, Orabela. Por que eu preciso atender suas ligações a essa hora?” ele resmungou, sua voz carregada de irritação. “Estou com sono. Podemos conversar de manhã.”
“Rick, estou machucada. Preciso de você,” Orabela disse, mudando seu tom para um de vulnerabilidade, tentando apelar para suas emoções.
Roderick franziu a testa, confuso com a mudança repentina. “Você estava bem mais cedo na recepção. O que está acontecendo agora? Não posso ir te ver—estou exausto.” Ele se esticou, tentando afastar sua crescente frustração.
“Casa comigo,” Orabela soltou, sua voz carregada de desespero.
Roderick se endireitou de um salto, chocado com suas palavras. “O quê?” ele exclamou, o nevoeiro do sono desaparecendo instantaneamente. “Você está bêbada? Orabela, vá para a cama. Você não está pensando direito.”
“EU NÃO ESTOU BÊBADA!” Orabela gritou no telefone, sua voz tão alta que Roderick instintivamente afastou o telefone do ouvido, encolhendo-se com o volume.
“Ei! Calma,” Roderick retrucou, perdendo a paciência. Seu tom se tornou gelado enquanto ele adicionava, “Você não pode simplesmente gritar comigo assim.”
Antes que Orabela pudesse dizer outra palavra, Roderick suspirou de exasperação. Ele não estava com ânimo para lidar com o drama dela. Sem esperar pela resposta dela, ele terminou a chamada friamente e desligou o telefone, jogando-o para o outro lado da cama enquanto se deitava de volta.
“Vadia desgraçada! Ela pensa que eu vou casar com ela,” Roderick riu amargamente, sua voz transbordando desdém. A absurdidade da exigência de Orabela permanecia no ar, mas sua mente rapidamente mudou para outra pessoa—Layla.
Layla. A imagem dela na recepção inundou seus pensamentos. Ela nunca tinha se vestido assim antes, tão elegante e radiante. Ela estava deslumbrante, mais bonita do que ele lembrava.
Ele nem sequer teve a chance de falar com ela, e isso o incomodava. Layla realmente tinha seguido em frente em apenas alguns dias? Como era possível? Ela tinha sido tão profundamente apaixonada por ele.
O peito de Roderick apertou com o pensamento. “Eu perdi Layla,” ele murmurou para si mesmo, o peso de sua realização se instalando. “Eu nem consigo tentar me aproximar dela porque meu tio está sempre lá, observando minhas ações.”
Roderick beliscou a pele entre suas sobrancelhas quando uma ideia lhe ocorreu. “Primeiro, vou tomar aquele anel de volta da Orabela. Se eu não estivesse bêbado naquela noite, não teria dado a ela aquele anel. Vou terminar com ela. Depois, vou pensar em como fazer Layla me ver. Ela não pode viver como esposa do meu tio velho para sempre!”
Ele sorriu com seu plano e fechou os olhos, confiante de que reconquistaria Layla se agisse astutamente.