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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 34

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  3. Capítulo 34 - 34 Eu também vou me tornar forte 34 Eu também vou me tornar
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34: Eu também vou me tornar forte 34: Eu também vou me tornar forte “Senta aqui,” Lucius disse, sua mão batendo no colchão ao seu lado, um convite silencioso para que Layla se juntasse a ele. Ela hesitou por um momento antes de se acomodar, seus dedos brincando distraídamente em seu colo enquanto sua mente corria com perguntas. O que ele poderia querer dizer?

Para sua surpresa, Lucius gentilmente a puxou para seu abraço, seu calor imediatamente acalmando seus nervos. “Eu deveria ter considerado mais seus sentimentos,” ele começou com uma voz baixa. “Eu nunca estive apaixonado antes, e casar com a mulher que eu gostava me levou a lidar com as coisas à minha maneira. Me desculpe por isso.”

Layla piscou lentamente, suas palavras inesperadas atingindo algo profundo dentro dela. A vulnerabilidade em seu pedido de desculpas a comoveu de uma maneira que ela não tinha antecipado. “Está tudo bem,” ela sussurrou.

“Eu também não fui exatamente vocal sobre meus sentimentos pelo Roderick.” Ela hesitou antes de afastar seu rosto do peito dele, encontrando seus olhos pela primeira vez desde que a conversa começou. “Aquele dia você disse que estava atraído por uma mulher… Era—era eu?” Sua voz vacilou, incerta mas esperançosa.

Lucius permaneceu em silêncio por um breve momento, sua expressão pensativa, e Layla imediatamente se arrependeu de ter perguntado. “Ahh, deixa pra lá”, ela murmurou, embaraçada, desviando o olhar. “Eu devo estar louca de pensar assim.”

Mas então Lucius deu uma risada suave, um som gentil que a fez voltar-se para ele. “Claro, era você,” ele confessou com um sorriso. “Não disse que eu gostava quando você me repreendia? Isso foi há quatro anos, lembra? Você me repreendeu naquele dia, mas de um jeito mais suave.” Seus olhos mostravam uma mistura de carinho e nostalgia, lembrando da memória que claramente significou mais para ele do que ela jamais havia percebido.

Tinha sido um dos dias mais sombrios de sua vida quando seus caminhos se cruzaram, mas foi a presença dela que trouxe alguma luz.

Layla se viu sem palavras, seu coração começou a acelerar. A revelação a deixou se perguntando por que ele não a tinha procurado naquela época. Ela não estava vendo ninguém na época, então o que o tinha impedido?

Como se lendo sua mente, Lucius falou de novo. “Eu percebi mais tarde que tinha sentimentos por você, mas eu queria que você terminasse seus estudos universitários. Eu também não estava em posição de te convidar para sair,” ele adicionou. “Eu queria que você focasse no seu futuro primeiro, sem eu adicionar confusão na sua vida.”

“O que você quer dizer com isso?” Layla perguntou, sua voz incerta enquanto tentava entender as palavras de Lucius.

Lucius encontrou o olhar dela com uma expressão calma e inabalável. “Eu sou da máfia, Layla,” ele declarou sem rodeios. “Meu trabalho não permite apego. Eu não poderia me permitir gostar de alguém a menos que eu quisesse, a menos que eu estivesse pronto.”

O fôlego de Layla ficou preso com sua confissão, sua mente girando. “Então, você… usa violência nas pessoas? Quero dizer…” Ela se interrompeu, lutando para encontrar as palavras certas, um nó de inquietação se formando em seu peito.

“Eu uso,” Lucius confirmou sem hesitação. “As raízes da família De Salvo estão profundamente ligadas à máfia, e eu estou dando continuidade a esse legado.”

Layla piscou, tentando conciliar o homem a quem tinha se aproximado com o lado mais sombrio que ele revelava agora. “Mas você também administra uma empresa,” ela disse, sua voz tremendo. “Eu pensei que você só mantinha a arma para assustar as pessoas, para mantê-las na linha.”

Os lábios de Lucius se curvaram levemente, mas não havia humor em seu sorriso. “Eu a uso quando necessário. Quando acredito que alguém não deve mais estar vivo. Algumas pessoas são simplesmente um fardo para o mundo, e eu me certifico de que não acrescentem a isso.”

Um calafrio percorreu a espinha de Layla ao ouvir o quão casualmente ele falava sobre tirar uma vida. “Oh,” foi tudo o que ela conseguiu dizer, de repente insegura de como responder.

Lucius inclinou a cabeça, estudando sua reação. “Agora que você sabe que eu mato… você me odeia?” Sua pergunta foi direta, mas seu tom carregava uma estranha vulnerabilidade, como se a resposta dela realmente importasse para ele.

Layla encontrou seu olhar, pesquisando seus sentimentos. “Não,” ela respondeu suavemente. “Eu não te odeio. Mas eu não gosto de te ver com armas.” Era a verdade, uma linha que ela sentiu que poderia traçar mesmo enquanto processava tudo o que ele tinha confessado. Apesar da escuridão que cercava a vida de Lucius, ela não conseguia se obrigar a odiá-lo, mas a violência a desestabilizava.

Os olhos de Lucius se suavizaram com sua resposta. “Justo,” ele murmurou, sua mão estendendo-se para pegar gentilmente a dela. “Eu gosto quando você é honesta comigo,” ele acrescentou. “Meu pai tentou me arranjar com várias, mas todas elas só queriam dinheiro de mim. Você, por outro lado, sempre me atraiu,” ele sussurrou, beijando os nós dos dedos dela enquanto olhava em seus olhos.

Layla sentiu algo estranho em seu coração. Ela já havia sentido isso antes, mas a sensação atual era diferente. Ela veio do fundo do coração.

“Mas eu também sou egoísta. Eu usei seu nome para manchar a imagem da Orabela alguns dias atrás quando ela espalhou rumores sobre mim. Eu não sou tão bom quanto você pensa,” Layla disse.

“Você não é tão ruim quanto pensa,” Lucius pronunciou. “Você até cozinhou para mim, esperou pelo meu retorno e sentou-se para refeições comigo. No nosso encontro, você não perguntou quantas mansões ou vilas eu tenho. Isso é o que te faz bonita. Você tem curiosidade em me conhecer, o que as outras nunca tiveram,” ele afirmou.

“Bom, as pessoas são egoístas,” Layla disse. “Além disso, eu sempre estive sozinha em tudo, exceto pelo tempo que namorei Roderick. Sua presença realmente me fez sentir mais calor. Ela me dá uma sensação de segurança de que não estou sozinha,” ela observou.

Foi então que ela se lembrou sobre a bebida na festa.

“Como você sabia que Orabela tinha drogado a bebida?” Layla estava confusa.

“Aqueles são meus homens, Layla. Você acha que eu confiaria aquela festa a estranhos? Sua astuta irmã subornou o garçom com alguns trocados e pediu a ele para lhe servir uma bebida com um forte sedativo. Ele me informou mais tarde,” Lucius explicou.

Os lábios de Layla se curvaram em um pequeno sorriso, apesar da gravidade da situação. “Então, as bebidas não foram realmente drogadas. Você podia ter me deixado bebê-las, sabia,” ela provocou levemente.

Lucius balançou a cabeça, um indício de um sorriso esboçado em seus lábios. “Você se embriaga muito facilmente, e eu queria que você estivesse sóbria. Meu pai teria um ataque se te visse assim,” ele disse, “e eu teria discutido com ele então.”

“Obrigada por esta noite,” Layla disse de repente. Ela olhou para o relógio digital na mesa de cabeceira e arregalou os olhos. “Nossa, conversamos tanto, está tarde. Devemos dormir,” ela murmurou, preparando-se para se mover para o outro lado da cama.

Antes que ela pudesse levantar, Lucius gentilmente a puxou de volta, guiando-a para se deitar ao lado dele. Ele removeu seus chinelos de quarto e puxou o cobertor sobre eles dois.

Com duas palmas, o quarto mergulhou na escuridão. Ele se aproximou, envolvendo o braço em volta da cintura dela. “Eu adoro te abraçar para dormir,” ele sussurrou contra seu ouvido, seu hálito quente em sua pele. “Espero que você não se importe. Se incomodar, é só me dizer.”

O coração de Layla pulou, mas ela sorriu na escuridão. “Não, eu gosto. Me faz sentir mais segura,” ela admitiu, fechando os olhos enquanto uma sensação de paz a invadia.

Após um momento de silêncio, ela acrescentou suavemente, “Eu tenho tantas coisas para descobrir sobre você. Vou te fazer todas as minhas perguntas, uma a uma, mas não esta noite. Parece estranho de uma boa maneira, saber que você defende e luta por mim. Mas eu também vou ficar forte, Lucius. Vou te proteger assim como você me protege. Eu prometo.”

Lucius não respondeu, mas seu abraço nela se apertou um pouco mais. Layla adormeceu, seu coração se sentindo mais leve do que tinha se sentido em muito tempo.

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