Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 28
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- Capítulo 28 - 28 Concentre-se apenas em mim 28 Concentre-se apenas em mim
28: Concentre-se apenas em mim 28: Concentre-se apenas em mim Com sua mão delicadamente colocada no firme aperto de Lucius, Layla desceu a grande escadaria com graça sem esforço, o suave brilho do lustre lançando um holofote sobre eles. Ao fundo, as notas suaves de uma melodia de piano preenchiam o ar.
Do outro lado da sala, o olhar de Orabela se fixou em Layla, sua expressão se endurecendo enquanto seus olhos se travavam no deslumbrante pingente pendurado no pescoço de Layla.
O diamante, aninhado em uma armação intrincada, brilhava intensamente sob as luzes.
Orabela prendeu a respiração, reconhecendo a peça instantaneamente. Era o diamante mais raro do mundo, um tesouro único que ela cobiçava desde que o viu em destaque em um leilão exclusivo no mês passado.
Ela estava determinada a possuí-lo, disposta a pagar qualquer preço para ter tal símbolo de prestígio e riqueza.
‘Então Lucius foi o comprador,’ Orabela pensou amargamente, sua inveja inflamando enquanto ela lutava para manter a compostura.
A realização a atingiu como um golpe — Layla, a filha ilegítima e sem valor da Família Rosenzweig, agora estava adornada com a própria joia que ela desejara.
Os dedos de Orabela apertaram em volta do caule de sua taça de champanhe, seus nós dos dedos ficando brancos.
Não era apenas o pingente que a incomodava; era o que ele representava. Layla estava vivendo a vida de rainha, envolta em luxos e banhada de atenção por Lúcio, um homem conhecido por sua impiedade e afeição seletiva.
Ela olhou para Roderick, que também estava presente na recepção. ‘Rick, por que você não é como Lucius?’ Orabela pensou.
Quando Layla e Lucius chegaram ao pé da escada, eles pausaram.
O coração de Orabela queimava de inveja e frustração. Ela sempre se viu como a única merecedora e a que ofuscava todos, mas agora Layla, com seu charme despretensioso e atração indiscutível, tinha usurpado esse lugar.
“Bella, você está bem?” A voz de Miriam era suave, seus olhos sondando o rosto de sua filha por qualquer sinal de angústia.
“Sim,” Orabela murmurou, tomando outro gole de seu champanhe, embora a amargura em seu olhar traísse sua fachada calma.
“Esse pingente… eu o queria tanto. Mas o preço era astronômico, e eu não conseguia justificar comprá-lo naquele momento. Vê-lo no pescoço de Layla — sendo dado a ela tão facilmente — dói, Mamãe.” Seus dedos tremiam levemente enquanto ela colocava a taça na mesa.
Os olhos de Miriam seguiram o olhar de sua filha, pousando em Layla, que estava radiante ao lado de Lucius. “É apenas uma peça de joalheria, Bella,” disse ela suavemente, seu tom pragmático. “Há inúmeros diamantes mais preciosos no mundo. Ainda pode escolher entre os melhores. Não deixe isso perturbá-la.”
Orabela forçou um sorriso, mascarando a irritação fervendo por baixo de sua exterior composto. Ela sabia que sua mãe tinha boas intenções, mas não era apenas sobre o diamante. Era o fato de Lucius ter escolhido dá-lo a Layla, uma mulher que Orabela considerava indigna até de uma joia falsa.
Antes que ela pudesse se deter mais no assunto, a voz de Lucius soou, comandando a atenção de todos na sala.
“Senhoras e Senhores!” Seu tom estava preenchido com uma calorosidade incomum que parecia fora de seu caráter. “Estou muito grato por todos vocês estarem presentes nesta ocasião especial. Permitam-me apresentar-lhes minha esposa, Layla Lúcio De Salvo.”
Um murmúrio ondulou pela multidão, olhos se arregalando em surpresa e curiosidade. Lucius continuou, seu olhar se desviando para Layla com uma suavidade que surpreendia até os mais próximos a ele.
“Tivemos um casamento muito íntimo, razão pela qual esta recepção não pôde acontecer mais cedo. Mas esta noite, sinto-me honrado em celebrar nossa união com todos vocês. Espero que nos abençoem com seus melhores votos.”
Lucius, o homem de quem todos tinham medo por ser rotulado como um homem sem coração, agora ostentava abertamente seu afeto por Layla.
“Me conceda o prazer de uma dança, Layla,” Lucius disse, sua voz baixa e convidativa enquanto ele estendia sua mão em sua direção, inclinando-se levemente num gesto de charme à moda antiga.
“Eu—Eu não sou boa dançarina,” gaguejou Layla, seu olhar desviando-se nervosamente. Ela podia sentir os olhos da multidão sobre eles.
“Então apenas confie em mim,” Lucius murmurou, seus olhos azuis segurando os dela com uma intensidade que fez a pulsação dela acelerar.
Engolindo sua ansiedade, Layla hesitante colocou sua mão na dele. Seu aperto era firme, porém gentil, enquanto a puxava para mais perto, sua outra mão deslizando para a pequena de suas costas.
Ela inalou bruscamente, seu hálito se misturando com o dele enquanto estavam tão próximos que ela podia sentir o calor de seu corpo. Sua proximidade fez seu coração palpitar, seu olhar fixo no dele.
“Não fique bravo se eu pisar nos seus sapatos,” ela sussurrou, um sorriso nervoso puxando seus lábios. “Se você tivesse me dito mais cedo, eu teria praticado um pouco.”
“Eu queria que nossa primeira dança fosse especial,” Lucius respondeu, sua voz um carinho sussurrado. Seus lábios pairavam perto dos dela, tão próximos que ela quase podia sentir o toque deles. O jeito como ele a olhava fazia o resto do mundo desaparecer, deixando apenas os dois deles neste momento roubado.
Com um movimento rápido e gracioso, ele a girou, as saias de seu vestido se abrindo elegantemente enquanto ele a rodava antes de trazê-la de volta contra ele. Suas mãos agora repousavam levemente sobre seu abdômen, seus lábios roçando seu ouvido enquanto se inclinava, enviando um arrepio pela sua espinha.
“As pessoas estão olhando,” murmurou Layla, suas bochechas corando num rosa delicado. Ela podia sentir o olhar curioso dos convidados, alguns divertidos, outros surpresos por esta exibição carinhosa aberta de Lucius.
“Então foque apenas em mim,” Lúcio sussurrou, sua voz um murmúrio sedutor que fez o coração dela saltar uma batida. Seus dedos apertaram levemente em sua cintura, ancorando-a a ele enquanto se moviam juntos em perfeita sincronia.
Os nervos iniciais de Layla derreteram enquanto a música os envolvia, o mundo ao redor deles esvaecendo numa névoa leve. Tudo o que ela podia sentir era o ritmo constante do coração de Lúcio contra o dela, o calor de seu hálito em sua pele, e o puxão magnético de seu olhar, mantendo-a totalmente cativada.
Enquanto isso, abaixo do grande palco, tanto Roderick quanto Orabela estavam fervendo, seus rostos uma máscara de fúria mal contida.
A mandíbula de Roderick se apertou enquanto ele assistia Layla balançar suavemente nos braços de seu tio, seu sorriso se fundindo com a música, seus olhos brilhando com uma alegria desprotegida que ele nunca tinha visto antes.
Ele odiava a maneira como ela olhava para Lucius, odiava como ela parecia pertencer ao mundo dele, em seus braços.
Na outra mesa, a raiva de Orabela era igualmente feroz, embora a dela queimasse por um motivo diferente. Os murmúrios de admiração e inveja que flutuavam pela sala eram todos direcionados a Layla, os sussurros a declarando como verdadeira herdeira da Família Rosenzweig.
Os dedos de Orabela se fecharam com força.
‘Como ela ousa roubar minha felicidade?’ Orabela fervia de raiva, seus olhos estreitados em fendas enquanto encarava Layla.
Ela queria ver Layla desaparecer e levantou o olhar para contemplar o lustre brilhando justo acima do casal que dançava.