Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 273
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273: Por favor… Não me toque 273: Por favor… Não me toque Demitri acenou para Aiden e Roger enquanto o carro deles desaparecia pela estrada. Pegando seu telefone, ele abriu um aplicativo de transporte e começou a procurar um táxi. Justo quando seu dedo pairava sobre a tela, um grito chegou aos seus ouvidos.
Ele levantou a cabeça, alerta. Era a voz de uma mulher. Veio de novo, mais agudo desta vez. Sem hesitar, ele examinou a rua à frente do bar.
Seguindo o barulho, Demitri se aproximou de uma passagem estreita, onde viu cinco homens cercando uma jovem mulher e a assediando. Pânico tomou conta dele; ele não era um lutador, e se jogar na situação seria imprudente. Mas ele não podia simplesmente ir embora.
Nesse momento, uma ideia surgiu em sua mente. Rapidamente, Demitri mexeu em seu telefone, tocando um ringtone que imitava a sirene estridente de um carro de polícia.
“Policia! Eles estão por perto—vamos sair daqui!” um dos homens gritou em pânico.
Em instantes, o grupo se dispersou como ratos assustados, desaparecendo na escuridão. Somente quando eles desapareceram completamente, Demitri avançou para ajudar a mulher.
A mulher estava encolhida no chão frio e tremendo de medo. Seus cabelos caíam em mechas emaranhadas sobre seu rosto marcado de lágrimas, suas mãos segurando sua camisa como se fosse sua última linha de defesa.
“Senhorita, você está bem?” Demitri perguntou suavemente, abaixando-se sobre um joelho.
“Por favor… não me toque,” ela sussurrou com a voz trêmula e medo. Ela se encolheu dele, com os olhos arregalados e suplicantes, seu corpo enrolado de forma protetora.
Demitri parou, com as mãos levantadas para mostrar que não queria causar mal. “Está tudo bem,” ele disse gentilmente. “Você está segura agora. Não vou machucá-la. Prometo. Eles não estão por perto. Vamos sair daqui.”
Demitri rapidamente tirou seu casaco quente, notando a camisa dela rasgada e a jaqueta descartada na terra. A mulher se sentou ereta, permitindo que ele colocasse o casaco sobre seus ombros.
“Eu vou te ajudar a se levantar,” Demitri garantiu, segurando seus braços gentilmente e ajudando-a a ficar de pé. “Você não está machucada, está?” ele perguntou, examinando seu rosto. Sua testa tinha um leve hematoma, e ele imediatamente decidiu levá-la ao hospital.
Guiando-a para fora da passagem estreita, Demitri rapidamente reservou um táxi. Enquanto eles seguiam para o hospital, a mulher desmaiou, com a cabeça repousando sobre seu ombro.
“Por favor, dirija rápido, Senhor,” Demitri pediu urgentemente ao motorista com um olhar preocupado.
Logo, eles chegaram ao hospital. Demitri carregou a mulher para dentro e ela foi internada. O médico examinou a mulher enquanto a enfermeira pedia para Demitri esperar no saguão.
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Perto da meia-noite, a mulher lentamente recuperou a consciência. A primeira coisa que ela viu foi Demitri sentado em uma cadeira, com a cabeça balançando levemente enquanto cochilava. Quando ela tentou se sentar, os olhos de Demitri se abriram.
“Espere! Não se sente. Vou chamar a enfermeira,” Demitri disse apressadamente antes de sair correndo da sala.
A mulher ficou surpresa com a visão de um homem desconhecido a ajudando. Uma dor aguda percorreu seu corpo enquanto ela tentava se apoiar no cotovelo direito, forçando-a a deitar novamente.
A enfermeira logo chegou, verificando a bolsa de glicose. “Terminou. Você pode levá-la para casa,” a enfermeira informou a Demitri. “O resto você já sabe,” ela acrescentou.
“Sim,” Demitri respondeu, pegando o envelope contendo os medicamentos que ele já havia comprado.
“Obrigado, doutor,” Demitri disse enquanto a enfermeira removia o soro da mão da mulher.
“Quanto eu devo a você?” a mulher perguntou.
“Não é muito. Vamos, irei te levar para casa. Você precisa cuidar de si mesma, Senhorita. O médico disse que você não tem descansado adequadamente nos últimos dias,” Demitri explicou.
A mulher o encarou incrédula. “O que você quer?” ela perguntou.
“O que você quer dizer?” Demitri olhou para ela confuso.
“Por que você está me ajudando? Você não me conhece, Senhor. Não é estranho? Você quer que eu durma com você? É por isso que você está fazendo isso comigo?” a mulher questionou com um olhar acusatório enquanto lágrimas brotavam em seus ouvidos.
Demitri sentiu que a mulher estava passando por muitas coisas na vida.
“Acho que você está me confundindo. Você precisava de tratamento. Se fosse outra pessoa em seu lugar, eu também teria ajudado. Acho que você está forte o suficiente para caminhar até sua casa. Aqui estão seus medicamentos. Você precisa tomá-los uma vez por dia,” Demitri disse, colocando o envelope ao lado dela. “Cuide-se,” ele disse e saiu.
A mulher passou os dedos pelos cabelos, percebendo que foi muito dura com aquele homem desconhecido.
“Ele só queria ajudar você, Nora,” ela disse para si mesma e pegou o envelope. Nora calçou seus sapatos surrados e se levantou, segurando o envelope de remédios na mão.
Nora se aproximou do recepcionista e perguntou sobre o homem que pagou suas despesas médicas.
“Você pode me dizer seu nome, senhorita?” perguntou o recepcionista.
“Meu nome é Nora Pace,” ela respondeu.
O recepcionista checou os dados e disse, “Foi o senhor Demitri Velkazh.”
“Há algum número mencionado?” Nora perguntou.
O recepcionista olhou para Nora por um momento antes de acenar com a cabeça.
“Por favor, você pode fornecer esse número? Preciso pagar a ele,” Nora disse em tom humilde.
“Claro.” O recepcionista anotou o número em um papel e entregou a Nora.
“Obrigado,” Nora disse e saiu do hospital. Ela salvou o número de Demitri em seu telefone e parou um táxi do lado de fora. Sentada dentro dele, ela partiu para sua casa.
Olhando pela janela, Nora pensou, ‘Eu pensava que todos os homens são iguais. Como pode existir um homem que ajuda uma mulher sem pedir nada em troca?’ Ela encostou a cabeça na janela e fechou os olhos, ‘Preciso me desculpar com Demitri amanhã.’ Ela apertou o envelope com mais força. Uma linha de preocupação se formou em sua testa enquanto ela aproveitava esse momento para descansar brevemente.