Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 260
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- Capítulo 260 - 260 Sabor de morango 260 Sabor de morango Seria bom se você
260: Sabor de morango 260: Sabor de morango “Seria bom se você ficasse para o almoço”, Lucius sugeriu calorosamente, seu tom carregava um sutil toque de persuasão enquanto caminhava ao lado de Roderick em direção à porta.
“Talvez em outra ocasião, Tio”, respondeu Roderick educadamente, mas de forma assertiva, seus lábios curvando-se em um sorriso leve. “Ficar aqui seria… constrangedor para mim”, ele admitiu depois de um momento, sua voz tingida com hesitação. “Então nos vemos na segunda-feira.”
Lucius deu um pequeno aceno, entendendo a relutância do sobrinho. “Tudo bem. Vou te acompanhar até a saída”, disse.
Roderick acenou em resposta, e juntos, eles se dirigiram até a saída. Ao atravessarem a sala de estar, o olhar de Roderick pousou em Sylvia.
A visão dela ali, em pé, pegou-o de surpresa, um lampejo de confusão passando por seu rosto. O que ela estava fazendo aqui? Seus pensamentos aceleravam, perguntando-se se as coisas entre Lucius e Sylvia teriam de alguma forma tomado um rumo positivo.
Mas então, outro pensamento muito mais preocupante se enraizou em sua mente. E se Sylvia falasse com Layla? E se ela dissesse algo que fizesse Layla desprezá-lo ainda mais?
Chegando do lado de fora da mansão, Roderick entrou no carro e partiu. Lucius acenou para ele e um pequeno sorriso se formou em seus lábios antes de ele caminhar para dentro.
“Por que Roderick veio aqui? Eu pensei que vocês dois estavam em termos estranhos”, disse Sylvia. Ela tinha o medo de que Roderick pudesse ter contado a Lucius como eles dois planejaram há um mês separar Lucius de Layla.
“Ele tinha um trabalho para mim”, Lucius respondeu.
“Você ainda está chateado comigo?” perguntou Sylvia.
“Não”, disse Lucius e se virou para ir à cozinha verificar como Layla estava.
“Lucius, eu sinto muito, tá bom? Eu não sabia que Carlo poderia me manter como refém. Você não pode deixar passar dessa vez e me perdoar?” Ela perguntou.
Lucius se virou para encarar Sylvia, a expressão calma mas suas palavras afiadas. “Claro, eu te perdoarei—uma vez que você mude sua atitude, trate todos aqui com respeito e pare de tramar por trás das minhas costas. Eu sei muito bem como você e Roderick se uniram para tentar arruinar a minha vida.” Sua voz estava carregada de decepção ao se virar, deixando-a nada mais do que com sua fria indiferença.
As unhas de Sylvia cravaram em suas palmas enquanto ela cerrava os punhos, seu corpo rígido com agitação devido à sua resposta cortante. Engolindo sua frustração, ela girou sobre os calcanhares para sair e tomar um pouco de ar.
Seu passo era apressado, e ao virar a esquina, ela bateu a cabeça contra o braço de Roger. Ele estava caminhando na direção oposta, sua atenção absorvida pela tela do tablet em sua mão.
“Você não pode olhar por onde anda?” Sylvia resmungou, sua voz mais cortante do que pretendia.
Roger parou, erguendo uma sobrancelha para ela. “Eu poderia dizer o mesmo para você”, retrucou ele, franzindo a testa levemente. “Você não deveria já estar a caminho de casa? Não é nada apropriado que você fique por aqui perturbando um casal casado”, ele adicionou antes de parar uma empregada que passava.
“O Chefe está em seu escritório?” Roger perguntou, lançando um breve olhar para ela.
“Não, Mestre está na cozinha”, a empregada respondeu educadamente com uma leve reverência.
“Entendi. Obrigado”, disse Roger, acenando em reconhecimento enquanto a empregada se afastava.
Sylvia cruzou os braços firmemente sobre o peito, seu olhar se estreitando enquanto ela o encarava. “Você não passava de um servo. Um ninguém na minha casa. Se não fosse pela caridade do meu irmão, você nem teria o direito de estar aqui diante de mim. Lucius pode lhe dar alta consideração, mas talvez você deva lembrar a si mesmo o lugar a que pertencia.”
Roger parou no meio do passo e se virou completamente para encará-la enquanto abaixava o tablet ao lado.
“Você está falando sério agora?” ele perguntou. “Deixa pra lá. Não posso perder meu tempo falando com alguém como você”, ele murmurou em frustração.
“Melhor assim. Não fale comigo. Nem mesmo olhe para mim”, Sylvia estalou, sua voz afiada com raiva, antes de sair apressadamente.
De trás de um pilar próximo, Lucius e Layla estavam em silêncio. Eles tinham testemunhado a tensa troca de palavras, e as duras palavras de Sylvia dirigidas a Roger não foram bem recebidas por nenhum dos dois.
Layla, segurando pratos em suas mãos, olhou para Roger com preocupação. “Eu sinto pena dele”, ela sussurrou suavemente, seu coração doendo pela maneira como Sylvia o tratava.
A mandíbula de Lucius também se apertou. “É exatamente por isso que eu não suporto Sylvia. Ela nunca perde uma chance de ferir Roger”, ele murmurou sob sua respiração, sua voz carregada de irritação.
Enquanto Roger começava a virar em sua direção, Lucius rapidamente puxou Layla para trás do pilar, não querendo que ele os visse, pois isso poderia magoá-lo. Ele colocou um dedo gentilmente contra os lábios dela, sinalizando que ela permanecesse em silêncio.
Uma vez que Roger se afastou e seguiu em direção ao escritório de Lucius, Lucius finalmente soltou os braços de Layla, sua mão demorando brevemente antes de cair ao seu lado.
“Ele foi embora?” Layla perguntou num tom baixo.
“Sim”, Lucius respondeu, seu olhar se suavizando enquanto voltava sua atenção para ela. Ele se inclinou com um brilho travesso no olhar, visando os lábios dela.
“Lucius!” ela exclamou, abaixando a cabeça para evitar seu beijo, embora um sorriso puxasse seus lábios.
“Hmm?” ele murmurou brincalhão, não desanimado por seu olhar reprovador. Deslizando uma mão para a parte de trás de sua cabeça, ele gentilmente guiou-a para mais perto e pressionou seus lábios aos dela num beijo demorado.
Quando ele finalmente recuou, seus lábios se curvaram num sorriso provocador. “Seus lábios têm gosto de morango”, ele sussurrou, lambendo os próprios como se saboreasse o sabor.
As bochechas de Layla coraram, e ela deu um leve tapa em seu braço, seu sorriso se alargando. “Isso é porque eu comi morangos mais cedo”, ela disse.
“Então, eu deveria provar–” Ele não pôde terminar suas palavras enquanto Layla colocava o dedo em seus lábios.
“Não! Zayne vai chegar em breve, então me deixe trabalhar”, disse Layla, “e como um bom marido me ajude.”
“Claro, esposa.” Ele seguiu Layla até a mesa de jantar, ajudando-a a arrumar os pratos. Ele nunca sequer havia tido prazer em tal trabalho antes, mas com Layla até o menor dos trabalhos era agradável.