Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 257
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257: Contar com você 257: Contar com você Depois de deixar Ivy em casa, Roderick voltou ao bar com a intenção de confrontar Elliot. Ele entrou e rapidamente examinou o lounge. Lá, entre um grupo animado de pessoas, ele reconheceu Elliot, rindo e desfrutando de bebidas como se não tivesse nenhuma preocupação no mundo.
Sem hesitar, Roderick se aproximou do grupo. “Podemos conversar?” ele perguntou, trazendo a atenção do grupo para si enquanto fixava os olhos em Elliot.
Elliot congelou por um momento, claramente surpreso ao vê-lo. Após uma breve pausa, ele assentiu, desculpando-se com o grupo. Os dois homens foram para o terraço do bar.
“Sobre o que você quer falar? Está tudo bem com você?” Elliot perguntou enquanto se encostava casualmente no parapeito.
“Você está vendo alguém?” Roderick perguntou diretamente, indo direto ao ponto.
Elliot ergueu uma sobrancelha divertida, cruzando os braços. “Por que você quer saber?” ele indagou, seu tom cheio de curiosidade e um toque de suspeita.
Roderick manteve seu olhar firme. “Bem, eu vi você com uma garota mais cedo,” ele explicou. “O Elliot que eu conhecia sempre evitava encontros. Parecia… fora do seu caráter.”
Elliot soltou uma pequena risada, balançando a cabeça. “Você nunca me pareceu alguém que se importava com a vida pessoal dos outros,” ele murmurou, sua expressão se tornando pensativa. “Por que o interesse repentino?”
Roderick não respondeu imediatamente, seus olhos escaneando o rosto de Elliot como se procurassem por respostas. Suspirando, ele apenas descansou os braços sobre o parapeito e se inclinou para frente, observando as luzes da cidade à sua frente.
“Eu só fiquei surpreso, só isso,” Roderick respondeu casualmente, descartando o assunto.
Elliot tirou um maço de cigarros premium do bolso interno do seu casaco e ofereceu um a Roderick. Ele aceitou e Elliot o acendeu para ele. O brilho fraco do cigarro iluminava seus rostos contra a iluminação tênue do terraço.
“Você não se tornou o presidente. Sinceramente, fiquei chocado que seu avô não o escolheu e em vez disso deu a posição para sua nora,” Elliot comentou, exalando uma baforada de fumaça.
Roderick sorriu levemente, colocando o cigarro entre os lábios. “Nos olhos dele, Layla é mais capaz do que eu jamais serei,” ele respondeu calmamente.
Elliot soltou uma risada baixa. “Parece que sua jovem tia conseguiu fazer uma boa impressão nele. Eu me lembro da Layla dos nossos dias na universidade. A família Rosenzweig sempre teve rumores circulando sobre eles naquela época e até alguns meses atrás. E então descobriu-se que a Layla era na verdade a filha legítima deles. A Orabela sabia de algo disso?”
A expressão de Roderick mudou, sua mandíbula apertando levemente enquanto ele desviava o olhar. “Orabela não sabia. Sua verdadeira mãe foi a única que conhecia a verdade.” Ele endireitou sua postura, enfiando uma mão no bolso da calça. “Mas não vamos falar dela. Eu não estou mais vendo ela,” ele adicionou, seu tom firme, sinalizando o fim dessa conversa específica.
Elliot o estudou por um momento, então assentiu, entendendo que havia mais na história do que Roderick estava disposto a compartilhar.
“Bem, eu costumava namorar alguém, mas não posso casar com ela,” Elliot começou, seu tom calmo mas pensativo.
“Por que não?” Roderick perguntou, suas sobrancelhas se juntando em curiosidade.
Elliot suspirou, encostando-se novamente ao parapeito. “Eu não me sentia verdadeiramente feliz quando estava com ela. Não me leve a mal—ela é uma pessoa maravilhosa. Mas eu acho que não éramos compatíveis o suficiente para passar uma vida inteira juntos. Eu sei que a machuquei ao recuar tão repentinamente, mas achei melhor acabar as coisas mais cedo do que tarde.”
Ele pausou para dar outra baforada no seu cigarro antes de adicionar, “E quanto à mulher que você viu comigo mais cedo, ela é minha prima. Ela acabou de completar dezoito anos e quis vir ao bar pela primeira vez. Eu não pude recusar.”
Ele percebeu o quão perto estava de fazer papel de bobo. Ele estava agradecido por não ter confrontado Elliot diretamente sobre suas suposições.
Roderick mascarou sua reação, mantendo sua expressão neutra enquanto exalava uma baforada lenta de fumaça. “Entendo,” ele disse simplesmente.
“Você parece bastante diferente para mim. Esta transformação veio do incidente recente?” Elliot perguntou, inclinando a cabeça levemente enquanto observava Roderick.
“Tipo isso,” Roderick respondeu com um sorriso lento e sutil, sua expressão ilegível.
“É bom ver que você não é mais o velho Roderick de antes—aquele que se preocupava pouco com tudo,” Elliot murmurou pensativamente, olhando em direção à entrada do bar. “Bem, eu deveria voltar para dentro. Minha prima… eu preciso ficar de olho nela.”
“Você deveria ir,” Roderick disse, seu tom calmo enquanto voltava seu olhar para o horizonte da cidade. “Eu vou ficar aqui por mais um tempo.”
Elliot murmurou em resposta, sentindo o desejo de Roderick por solidão. Sem pressionar mais, ele assentiu e se afastou, deixando Roderick sozinho no terraço, perdido em seus pensamentos.
O telefone no seu bolso vibrou, interrompendo seu momento e ele verificou uma mensagem do seu tio.
“Rick, vamos fazer o projeto juntos. Nos encontre amanhã de manhã.”
Um sorriso se formou nos lábios de Roderick enquanto ele de repente se sentia melhor.
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“Lucius se recusou a saber sobre o Tsar,” Verona relatou, sua voz estável enquanto ela atualizava Carlo, o homem que havia orquestrado a ligação anterior.
Carlo riu sombriamente, o som cheio de diversão e ameaça. “Como eu poderia até pensar que ele cairia nessa armadilha?” ele murmurou, balançando a cabeça. Ele se recostou na cadeira, seus olhos aguçados fixos em Verona. “Verona, tenho uma tarefa importante para você. Você acha que pode lidar com isso?”
Ela endireitou sua postura, seu tom inabalável. “Eu posso fazer qualquer coisa por você, Chefe,” ela respondeu com confiança.
“Ótimo,” Carlo disse, um sorriso astuto curvando seus lábios. “Quero que você infiltre na base de Lucius. Faça o que for necessário para ganhar acesso e reunir informações. Seja criativa, seja engenhosa e garanta que ele não suspeite de nada.”
Verona assentiu, determinação brilhando em seus olhos. “Considere isso feito, Chefe,” ela disse com um olhar confiante.
O sorriso de Carlo se aprofundou. “Eu sabia que podia contar com você,” ele disse, sua voz cheia de confiança e expectativa. “Não me decepcione, Verona.”
“Não vou, Chefe,” Verona respondeu e reverenciou a ele antes de sair do escritório de Carlo.