Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 251
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251: Layla, por favor me salve 251: Layla, por favor me salve Na tranquila tarde, Lucius pegou seu telefone e discou o número de Sylvia. A chamada tocou sem fim antes de mudar para a caixa postal.
Franzindo a testa, ele encerrou a chamada e imediatamente rediscou. Sentado em sua cadeira giratória de couro, ele batucava os dedos contra a superfície de vidro de sua mesa.
Quando a segunda chamada também não foi atendida, ele abaixou o telefone lentamente, seus lábios se apertando em uma linha fina. Um murmúrio silencioso escapou dele, misturado com inquietação, “Ela nunca ignorou minhas chamadas antes.”
Por um momento, ele resistiu à vontade de ultrapassar, de se intrometer em sua vida, mas ele também estava preocupado. Com um suspiro resignado, ele pegou o telefone novamente e rolou pelos seus contatos até encontrar Morgan Sinclair, um confidente de confiança nos Estados Unidos que discretamente cuidava do bem-estar de Sylvia.
A chamada foi atendida após alguns toques.
“Lucius!” Morgan exclamou enquanto colocava sua caneca de café no balcão. “Deve ser tarde aí”, ele disse.
“Sim, é”, Lucius respondeu, recostando-se em sua cadeira. “Como você está?”
“Estou bem. Mas me diga — como está a vida de casado?”, perguntou Morgan com um toque de provocação.
Os lábios de Lucius se curvaram em um pequeno sorriso. “Está ótimo.”
“Que bom ouvir isso”, disse Morgan calorosamente. “Então, qual é o motivo desta ligação? Conhecendo você, deve ser algo importante.”
“É”, Lucius admitiu, seu tom ficando sério. “É sobre Sylvia Mancini. Tentei ligar para ela, mas não consegui. Se você pudesse verificar como ela está, eu realmente agradeceria. Odeio te incomodar com isso novamente.”
A resposta de Morgan foi rápida. “Não é incômodo, Lucius. Irei até a casa dela depois do café da manhã e te informo o que eu encontrar.”
“Muito obrigado”, disse Lucius.
“Não mencione”, disse Morgan firmemente. “É o mínimo que posso fazer depois de tudo o que você fez por mim todos aqueles anos atrás. Nunca esquecerei isso, sabe.”
Lucius murmurou suavemente, um sorriso tímido surgindo em seus lábios. “Então, vou esperar sua ligação.”
Após trocarem despedidas, Lucius encerrou a chamada e colocou seu telefone sobre a mesa. Sua expressão escureceu levemente enquanto murmurava para si mesmo, “Só espero que Sylvia não esteja em nenhum tipo de perigo.”
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Sylvia colocou a pasta preta na mesa com um baque e recostou-se na cadeira. “O valor que você queria está dentro. Agora pare de me incomodar. Se eu informar Lucius sobre isso, você será um homem morto, Carlo”, ela o avisou.
Do outro lado da sala mal iluminada, Carlo sorriu, não afetado por suas palavras. Ele gesticulou para seu assistente, que se aproximou, abriu a pasta e começou a inspecionar o conteúdo. Após um momento, o assistente deu um aceno confirmando, e o sorriso de Carlo se alargou.
“Acho divertido”, Carlo começou, inclinando-se ligeiramente para frente, “que você é quem está fazendo ameaças quando foi você que me procurou. Você entrou no meu território, Sylvia. Dar ultimatos aqui não é apenas ousado — é tolo.”
O maxilar de Sylvia se apertou e seus olhos se estreitaram.
“Na verdade”, Carlo continuou, seu tom se tornando sinistro, “acho que está na hora de Lucius e eu nos reencontrarmos. Você não acha?”
“Carlo, fique longe do Lucius!” Sylvia exigiu, sua voz firme apesar da tempestade que se formava dentro dela. Ela se levantou, seus olhos ardendo com desafio.
O sorriso de Carlo só aumentou e seu tom se encheu de ameaça agora. “Prendam ela. Certifiquem-se de que Lucius receba uma boa foto do rosto dela. E não chore, Sylvia — eu odeio quando mulheres choram.”
“Não!” O coração de Sylvia trovejou de medo enquanto ela se virava para fazer uma fuga desesperada. Dois homens se aproximaram rapidamente, prontos para contê-la.
Agindo por instinto, ela agarrou o vaso da mesa e o arremessou em um deles, o vidro se estilhaçando no impacto. Sem perder o ritmo, ela pegou o copo cheio de água e jogou no rosto de Carlo, cegando-o momentaneamente.
Ela não parou por aí. Girando rapidamente, ela desferiu um soco no rosto do assistente de Carlo, a força fazendo-o cambalear para trás. Aproveitando o momento de caos, Sylvia correu para a saída.
“Peguem essa vadia!” Carlo rugiu, sua voz cheia de fúria enquanto lutava para se levantar, apoiando-se fortemente em sua bengala. Sua perna, uma lembrança sombria de uma guerra de gangues brutal anos atrás envolvendo Lucius e Matteo, latejava de dor enquanto ele tentava se firmar.
Sylvia se firmou enquanto alcançava a grande entrada da villa, sua respiração ofegante, mas ela não deixou nada transparecer em seu rosto. Ela correu em direção ao seu carro, puxou a porta e escorregou para dentro.
Suas mãos tremiam enquanto ela mexia nas chaves antes de ligar o motor. Assim que ela segurou o volante, gritos irromperam atrás dela.
“Fechem os portões principais!”
“Peguem Sylvia Mancini! O chefe quer ela morta!”
“Droga”, Sylvia rosnou entre dentes cerrados. Seu coração batia enquanto ela pisava fundo no acelerador. O carro disparou para frente, os pneus chiando contra os paralelepípedos.
À frente, os grandes portões de ferro começaram a se fechar. Sua única chance era passar antes que se fechassem completamente.
Os nós dos dedos de Sylvia ficaram brancos no volante enquanto ela levava o carro ao limite. Ela mal conseguiu espremer seu carro através dos portões que se fechavam, o ferro raspando contra o lado do veículo. Ela não parou para olhar para trás enquanto acelerava pela longa entrada. Um suspiro de alívio escapou de seus lábios.
Estendendo a mão para o assento do passageiro, ela procurou pelo telefone, seus olhos alternando entre a estrada e o dispositivo.
O nome de Lucius piscou na tela, acompanhado por várias chamadas perdidas. Sem hesitar, ela tocou em seu número, segurando o volante firmemente enquanto a linha tocava.
“Vamos, Lucius… por favor”, ela sussurrou, sua voz tremendo. Mas não houve resposta, e a chamada foi para a caixa postal.
“Droga”, Sylvia murmurou, sua frustração aumentando. Ela não podia perder tempo. Seus dedos rapidamente rolaram pelos seus contatos enquanto ela mantinha o olhar na estrada.
Encontrando o nome de Layla, ela discou e silenciosamente rezou para que ela atendesse.
A chamada foi conectada após alguns toques. Antes que Layla pudesse dizer uma palavra, a voz de Sylvia surgiu, trêmula, mas determinada. “Layla, por favor, me salve. Eu— Eu enviei minha localização ao vivo. Apenas envie Lucius aqui para me ajudar o mais rápido possível!”
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Uma boa notícia para compartilhar:
Esta história foi traduzida para cinco idiomas hoje. Obrigado a todos pelo apoio a este livro. Este é o meu primeiro livro nesta plataforma, que foi traduzido em meus 4 anos de carreira como escritor. Sou muito grato a todos vocês.