Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 25
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- Capítulo 25 - 25 Uma fome silenciosa 25 Uma fome silenciosa Na manhã
25: Uma fome silenciosa 25: Uma fome silenciosa Na manhã seguinte, Lucius acordou e encontrou a cama ao seu lado vazia. Layla não estava lá. Olhando para o relógio, ele percebeu que já eram quase nove horas.
“Dormi demais”, ele murmurou, passando a mão pelos cabelos emaranhados. Após se refrescar no banheiro, ele desceu as escadas, curioso para descobrir onde Layla havia ido. Enquanto descia, o aroma tentador de algo doce enchia o ar, fazendo seu estômago roncar em antecipação.
“Está sendo preparado algo especial?” Lucius perguntou, olhando para as empregadas que arrumavam a sala de estar.
“A senhora está cozinhando, Mestre”, uma das empregadas respondeu com um aceno respeitoso.
Surpresa passou por suas feições. Era raro Layla estar na cozinha, já que normalmente a equipe da casa cuidava de cozinhar. Intrigado, ele decidiu ver por si mesmo. Ao se aproximar da entrada da cozinha, Lucius parou de repente, prendendo a respiração ao ver a cena hipnotizante diante dele.
Layla estava ao balcão, seu cabelo preso em um coque frouxo, com alguns fios caindo graciosamente ao redor do rosto. Ela usava um avental, cujas cordas estavam amarradas ordenadamente nas costas. Suas mãos delicadas moviam-se com habilidade, recheando cuidadosamente os cornettos com um creme enquanto cantarolava baixinho. A luz da manhã entrava pela janela da cozinha, lançando um brilho aconchegante sobre ela, tornando o momento quase surreal.
Lucius sentiu um puxão inexplicável em sua direção, sua pulsação acelerando. Ele a observava, cativado por sua beleza. Quando ela se virou para verificar o espresso, seus movimentos eram fluidos e graciosos. Ela inalou o rico aroma do café recém-preparado antes de despejá-lo em duas xícaras pequenas, então voltou à tarefa de preparar os cornettos.
Seu olhar estava fixo em cada ação dela, incapaz de desviar o olhar. Quando Layla terminou de encher o último pastel, ela levou o dedo aos lábios, sugando delicadamente o creme excedente.
A visão fez Lucius engolir em seco, sua garganta de repente seca. Uma onda de calor se espalhou pelo seu corpo, e ele teve que resistir ao impulso de diminuir a distância entre eles, o desejo de tê-la agora e ali preenchendo sua mente.
Justo então, o olhar de Layla encontrou o de Lucius. Ela podia sentir a intensidade de seu olhar, como se ele estivesse observando cada movimento dela por bastante tempo.
“Bom dia,” ela o cumprimentou suavemente, oferecendo-lhe um sorriso gentil. “Você pode me esperar na sala de jantar. Acabei de preparar o café da manhã para nós.”
Mas, em vez de sair, Lucius atravessou a cozinha em poucas passadas rápidas, puxando-a para seus braços. “Bom dia, Layla,” ele murmurou com um tom rouco. Seus olhos se encontraram, o mundo ao redor desaparecendo enquanto ele a segurava perto.
Seu olhar se desviou para os lábios dela, demorando no leve traço de creme que ainda estava preso neles. Sem pensar, ele inclinou-se e lambeu gentilmente os resquícios, sentindo-a estremecer sob seu toque.
Ele pressionou seus lábios aos dela, o beijo terno, porém preenchido com uma fome silenciosa. As pálpebras de Layla se fecharam enquanto ela se derretia no beijo, seus dedos se apertando ao redor dos braços dele como se ancorando a ele.
Quando ele finalmente se afastou, as bochechas de Layla estavam coradas, seu pulso acelerado. “O café da manhã vai esfriar,” ela murmurou, sua voz um pouco ofegante. Ela mordeu o lábio inferior nervosamente antes de se virar para tirar o avental, tentando acalmar seu coração acelerado.
Reunindo os cornettos recém-preparados numa bandeja, ela cuidadosamente os colocou em uma bandeja. Ela adicionou as xícaras de espresso, suas mãos firmes apesar das borboletas revolvendo seu estômago. Quando se virou novamente, Lucius ainda estava lá, seus olhos fixos nela, preenchidos com admiração e algo mais profundo que a fez prender a respiração.
“Você vai ficar aí parado, ou vai se juntar a mim para o café da manhã?” ela perguntou, com um toque de brincadeira em sua voz, embora suas bochechas ainda carregassem um rubor delicado.
Lucius riu, um som suave e genuíno que parecia preencher o espaço entre eles. “Não consigo evitar,” ele disse, sua voz calorosa. “Você é linda demais para desviar o olhar.”
O coração de Layla saltou com suas palavras. Ela pegou a bandeja e seguiu para a sala de jantar, consciente de sua presença a seguindo.
Colocando a bandeja na mesa, Layla serviu Lucius com graça, que agradeceu com um sorriso caloroso. Em seguida, ela ocupou seu lugar ao lado dele, começando a comer silenciosamente.
“Você sempre cozinhava refeições tão deliciosas em casa?” Lucius perguntou, seus olhos a estudando com curiosidade.
“Como você sabe que está delicioso? Você ainda nem provou o cornetto,” Layla respondeu com um sorriso brincalhão, pegando um pedaço pequeno do pastel e comendo.
“O aroma diz tudo,” Lucius respondeu, levantando a xícara de espresso aos lábios. O café era rico e robusto, seu sabor diferente de qualquer um que ele já havia provado antes. Não eram apenas os ingredientes; era o amor e o carinho que ela colocava ao fazê-lo.
Enquanto observava Layla comer, memórias de sua conversa na noite anterior passavam por sua mente. Ela havia compartilhado como costumava jantar sozinha, apesar de estar cercada pela família, e agora, vê-la aqui, compartilhando esse momento com ele, o preenchia com uma sensação desconhecida de contentamento.
Ele mordeu um pedaço do cornetto e achou delicioso, o recheio de creme perfeitamente equilibrado com a massa crocante. “Nunca comi cornettos antes. Nunca gostei deles,” ele confessou de repente.
“O quê? Por que não me disse antes?” Os olhos de Layla se arregalaram de surpresa. Colocando sua xícara no balcão, ela rapidamente se levantou da cadeira. “Me diga o que você prefere para o café da manhã. Eu vou preparar para você.” Ela suspirou, murmurando para si mesma, “Eu deveria ter perguntado às empregadas sobre suas preferências. Eu pensei que todos gostassem desses.”
Antes que ela pudesse se afastar mais, Lucius gentilmente agarrou seu pulso e a puxou para seu colo, posicionando-a para que suas pernas descansassem de um lado dele. “Calma,” ele disse suavemente, seu olhar fixo nela. “Eu achei gostoso. Comecei a gostar porque você os fez.”
Seus dedos traçavam padrões leves sobre sua coxa, fazendo o coração dela acelerar. Ela tentou se levantar, sentindo uma mistura de emoções, mas ele manteve seu agarre firme. Lucius pegou um pedaço pequeno de cornetto e o levou aos lábios dela. Relutantemente, ela abriu a boca e mordeu, esperando que ele a soltasse depois. Mas ele não mostrou sinais de libertá-la.
“Uhm!” A tosse de Roger interrompeu o momento, chamando a atenção de Layla para a porta. Ele estava lá, o olhar respeitosamente baixo, claramente desconfortável com a cena íntima.
“Roger está aqui,” Layla sussurrou, suas bochechas avermelhadas de constrangimento.
“Roger, você deveria vir mais tarde. Estou com minha esposa,” Lucius disse firmemente, seus olhos ainda em Layla, sua voz não admitindo argumentos.
“É uma questão importante, Chefe. Mas posso voltar mais tarde,” Roger disse, virando-se para sair, mas a voz de Layla o deteve.
“O que é?” ela perguntou, desesperada por uma distração.
Lucius riu levemente, percebendo seu afã em escapar de seu abraço. “Fale, Roger,” ele ordenou.
“Chefe, sua mãe está na Itália. Ela o convocou para casa,” Roger informou.
Layla estava chocada ao saber disso e olhou para Lucius para verificar sua reação.
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