Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 242
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242: Jure pela nossa amizade 242: Jure pela nossa amizade “O que é que você não quer envolver o Lucius?” Demitri perguntou em tom leve, com um toque de intriga, um sorriso tênue ainda permanecendo em seus lábios. “Vocês dois não são praticamente como irmãos? Sempre compartilharam tudo um com o outro,” ele acrescentou.
Matteo retribuiu o sorriso, embora mais suave e carregado de uma ponta de resignação. Ele deu uma leve concordância com a cabeça antes de responder, “Você está certo. Lucius e eu somos como irmãos, mas você também sabe que minha vida é profundamente atada ao mundo da máfia, ao contrário da dele. Não quero que ele permaneça nessa profissão por muito tempo. Ele merece algo melhor.”
“Mas o Lucius adora trabalhar com você,” Demitri comentou.
Matteo recostou-se levemente. “Lucius tem uma família atenciosa, algo que perdi há muito tempo. Minha irmã não está na Itália, então não estou preocupado com ela. A única pessoa por quem eu realmente me importo agora é o Lucius. Ele é do tipo que encontrará uma esposa amorosa e construirá um futuro cheio de paz. É por isso que estou fazendo tudo o que posso para limpar algumas pontas soltas—para que nada disso o toque.”
Havia um peso nas palavras de Matteo, algo que fez Demitri pausar. Ele conseguia perceber a profundidade das intenções de Matteo, embora parte delas lhe escapasse ao completo entendimento. “Você está tentando protegê-lo,” Demitri disse.
“De certa forma,” Matteo concordou com um aceno sutil.
Demitri se inclinou para frente. “Então, o que eu tenho que fazer?” ele perguntou.
A expressão de Matteo tornou-se séria. “Preciso encontrar um chefe da máfia russa chamado Tsar,” ele revelou. “Mas para chegar nele, preciso de alguém da Itália—alguém com fortes conexões lá. Isso facilitará a busca.”
“O quê?” As sobrancelhas de Demitri se juntaram em preocupação. “Por que da Itália? E por que Tsar? Eu ouvi dizer que as máfias de lá são extremamente perigosas. O que você está tentando fazer?” Ele tentou ler a expressão enigmática de Matteo, mas como sempre, era como encarar um cofre trancado. O exterior calmo de Matteo apenas dava uma pista dos segredos obscuros que ele carregava.
“É pelo Lucius,” Matteo disse simplesmente, seu tom não deixando espaço para mais sondagens. “Essa é a única explicação que posso te dar.”
Alcançando o bolso interno de seu casaco, Matteo retirou uma nota cuidadosamente dobrada e a colocou na mesa entre eles. “Eu tenho cinco nomes—pessoas que podem me conectar ao Tsar. Preciso que você faça uma verificação de antecedentes neles. Descubra quem entre eles pode me ajudar mais e me dê os detalhes.”
Demitri olhou para a nota por um momento antes de voltar seu olhar para Matteo. O peso do pedido recaiu pesadamente em seus ombros, mas foram as próximas palavras de Matteo que realmente o fizeram pausar.
“Demitri,” Matteo continuou, “nunca mencione isso ao Lucius. Jure pela nossa amizade que você não dirá uma palavra sobre isso a ele.”
Por um momento, Demitri hesitou, sentindo algo raro e quase inexplicável na postura de Matteo.
“Está bem,” Demitri finalmente disse. “Eu não direi ao Lucius, se é por ele. Mas me prometa uma coisa.”
Matteo inclinou a cabeça levemente, um vislumbre de curiosidade cruzando seu rosto. “O que é?”
“Prometa que você não vai se machucar,” Demitri afirmou, seu tom tanto firme quanto suplicante.
Matteo riu baixinho, o som carregando uma surpreendente calorosidade. “Claro,” ele disse com um sorriso que alcançou os olhos. “Eu prometo.”
**Flashback Encerrado**
Lucius apertou os dedos em punhos cerrados, seus nós dos dedos tornando-se brancos conforme ele processava a verdade.
“Eu não tenho ideia do que Matteo e o pai do Fábio discutiram naquele dia. Fui deixado no escuro sobre a conversa deles, assim como tudo o mais. E ainda não entendo como Matteo acabou encontrando o Tsar ou por que ele se envolveu com ele,” ele disse, com uma expressão carregada de preocupação em sua testa.
Ele fez uma pausa, engolindo em seco à medida que a culpa o consumia. “Mas eu lamento, Lucius. Eu lamento cada momento ajudando ele. Eu deveria ter recusado, não importa o que ele dissesse. Eu não deveria ter ajudado ele de jeito nenhum.”
“O que está feito, está feito,” Lucius disse. “Obrigado por me contar a verdade,” ele afirmou, sentindo-se subitamente melhor.
“O que você vai fazer agora? Vai atrás do Tsar? Eu acho que você não deveria,” Demitri disse, seus olhos preocupados fixados em Lucius, procurando por algum sinal de tranquilidade.
Lucius não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele ofereceu uma resposta fria, porém composta. “Você deve descansar agora. O quarto de hóspedes está disponível ao lado da escada, à esquerda. Vamos conversar pela manhã.”
Demitri suspirou, reconhecendo a finalidade no tom de Lucius. Não havia ponto em pressionar mais esta noite. Ainda assim, uma pergunta permanecia em sua mente. “Você pegou o Fábio? E como você incendiou a propriedade dele? Aquele cara alto estava com você o tempo todo,” ele perguntou, tentando entender como Lucius operava com tanta precisão em uma situação tão apertada.
Os olhos de Lucius brilharam, e um leve sorriso curvou seus lábios. “Eu tenho meus meios de lidar com as coisas de maneira eficaz,” ele respondeu. “Mas o Fábio… ele achou que poderia tocar na Layla e sair impune. Eu vou garantir que ele entenda a profundidade do seu erro.”
Ele virou-se sobre os calcanhares, seu casaco balançando conforme ele se preparava para sair.
Demitri levantou-se abruptamente, interrompendo o amigo. “Lucius… Me desculpe. Se puder, por favor me perdoe. Eu deveria ter ido até você desde o início. Eu deveria ter contado tudo. Eu—eu sinto muito por mantê-lo no escuro,” ele disse, sua garganta apertando enquanto a culpa o oprimia.
Lucius parou e olhou por cima do ombro. “Eu te perdoo,” ele disse, sua voz baixa e firme. “Mas me prometa isso: nunca subestime minhas habilidades novamente. E, Demitri…” Ele fez uma pausa por um momento antes de encontrar as palavras certas, “Não se culpe pela morte do Matteo. Você não foi o motivo dele ter morrido.”
Lucius se virou, sua voz quase inaudível enquanto murmurava, “Fui eu. Matteo perdeu a vida por minha causa.”
Com isso, Lucius se afastou, deixando Demitri parado em um silêncio sinistro.
Lucius entrou em seu carro e o telefone tocou. Ele tocou no seu ouvido e ouviu a voz de Zayne, “Chefe, o Roger está a caminho daqui.”
“Ótimo! Eu estarei na base em breve,” ele pronunciou e desligou a chamada e partiu.