Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 240
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- Capítulo 240 - 240 Resgatando Demitri (2) 240 Resgatando Demitri (2) Lucius
240: Resgatando Demitri (2) 240: Resgatando Demitri (2) Lucius apertou mais forte o colarinho do homem, seu cenho se aprofundando. “O que você quer de mim?” ele exigiu. “Não tenho tempo para os seus jogos. Diga o seu preço, e eu pagarei.”
O homem deu um sorriso sarcástico, não intimidado pelo temperamento de Lucius. “Calma aí, Lucius,” ele disse e se apresentou, “Eu sou Fabio Vittorio. Vim cobrar uma dívida antiga. Pode ser que você não me conheça, mas eu te conheço muito bem.”
As sobrancelhas de Lucius se juntaram enquanto a confusão turvava seu olhar. O nome soou como um vago despertar em sua mente, acendendo uma memória. Matteo mencionou esse nome antes… Uma antiga rivalidade, enraizada na vingança, entre a família de Matteo e a de Fabio.
Fabio aproveitou a oportunidade, tirando as mãos de Lucius de seu colarinho e empurrando-o para trás com um pouco de força.
“Eu nunca peguei nada de você,” Lucius retrucou. Sua mente acelerava para juntar os motivos de Fabio.
Os olhos de Fabio deslocaram-se em direção a Demitri, que estava caído no chão, lutando para se levantar. Um sorriso frio apareceu nos lábios de Fabio. “Demitri nunca te contou sobre o passado dele? Como ele trabalhou para Matteo? Como ele ajudou Matteo a usar meu pai para ganhar acesso ao Tsar?”
A cabeça de Lucius virou-se abruptamente para Demitri com choque e incredulidade. “O quê?” ele exclamou, sua voz subindo em raiva. A centelha de traição em seus olhos era difícil de não notar.
Demitri cerrava os dentes enquanto segurava seu estômago. Reunindo suas forças, ele se empurrou para cima.
O olhar de Fabio voltou para Lucius, seu tom se tornando mais frio. “Parece que você está no escuro sobre muitas coisas. Não importa — vamos acertar essa dívida agora. Não tenho o luxo de tempo para desperdiçar com você.”
Ele fez um gesto em direção a seu companheiro, um homem alto com uma cicatriz descendo pelo lado de seu rosto queimado.
“Lucius,” Demitri roncou, “Ele é o que atacou Layla.”
As palavras atingiram Lucius como um duro golpe. Seus olhos escureceram de fúria, e seus punhos se cerraram com força. Sem hesitar, ele deu um passo à frente, pronto para acabar com Fabio.
Mas antes que pudesse agir, uma dúzia de armas de repente foram apontadas para ele e Demitri.
“Não pense nisso,” Fabio disse com ameaça. “Estes homens não erram o alvo. Um movimento errado, e você vai se arrepender. Então, comporte-se.”
A mandíbula de Lucius se apertou à medida que sua fúria fervilhante ameaçava transbordar.
Por Layla, Lucius se forçou a engolir a raiva que rasgava seu peito. Sua prioridade era sair ileso com Demitri e lidar com esse assunto mais tarde.
O homem queimado voltou e entregou uma pasta preta para Fabio. Fabio a pegou com um leve aceno e estendeu-a para Lucius.
O olhar atento de Lucius relanceou para a pasta antes de pegá-la relutantemente. “O que é isso?” ele perguntou, seu tom seco, mascarando sua inquietação.
“Veja por você mesmo,” Fabio respondeu despreocupadamente, cruzando os braços enquanto esperava.
Lucius abriu a pasta, seus olhos vasculhando o conteúdo. Dentro havia um documento detalhando a posse de diversas terras e propriedades. Seus olhos franziram enquanto ele folheava as páginas.
“Estas propriedades,” Fabio começou, “pertenciam à minha família. Matteo as roubou através de engano e manipulação. Agora, eu quero elas de volta.”
Lucius fechou a pasta com um estalo seco. “E se eu recusar?”
Fabio deu um sorriso sombrio, dando um passo calculado para mais perto. “Se você recusar,” ele disse, seu tom pingando de malícia, “você pagará o preço. Ou devolve o que é de direito meu ou paga o valor especificado nesse documento. Se você falhar em agir no próximo minuto, seu querido e tímido amigo, Demitri, vai pagar com a vida.”
O olhar de Lucius correu para Demitri, que balançou a cabeça, gesticulando para Lucius para que não pagasse. A raiva borbulhava sob a calma exterior de Lucius, mas ele sabia que tinha apenas momentos para decidir. Os homens de Fabio estavam prontos, suas armas apontadas e firmes.
“Tick-tock,” Fabio zombou, batendo um relógio imaginário em seu pulso.
“Matteo nunca manipulou ninguém,” Lucius disse firmemente.
Fabio riu friamente. “Bem, você tem cinquenta segundos restantes,” ele disse, seu sorriso se alargando enquanto ele olhava seu relógio de pulso.
Os olhos de Lucius caíram sobre o documento novamente, escaneando rapidamente o valor. Não era uma grande quantidade para ele — não o suficiente para pôr em risco seus ativos. Tomando sua decisão, ele olhou para Fabio.
“Eu pagarei,” Lucius disse. “Me dê os detalhes da conta.”
O ambiente pareceu parar por um momento antes de Lucius adicionar, “E eu te darei um bilhão extra — com uma condição. Me conte por que Matteo usou seu pai para chegar ao Tsar.”
“Lucius, você não tem que—” Demitri começou, mas Lucius o interrompeu com um latido agudo.
“Fique quieto, Demitri!” Os olhos de Lucius arderam enquanto ele silenciava seu amigo.
O sorriso de Fabio não vacilou. “Porque meu pai havia encontrado o Tsar,” ele respondeu, inclinando-se levemente para a frente. “Mas se você quiser saber por que Matteo precisou do Tsar ou como meu pai estava conectado à Máfia Russa, não posso te ajudar. Meu pai está morto há anos, então quaisquer segredos que levou para o túmulo estão além do meu alcance.”
“Eu quero dinheiro vivo, não uma transferência. Vá buscar. Te dou trinta minutos, Lucius,” ele proclamou com um sorriso.
“Se você levantar outra mão em Demitri antes de eu voltar,” Lucius rosnou, “Eu juro, eu vou te queimar vivo.”
Fabio ergueu uma sobrancelha. “Não levantarei, desde que ele coopere,” ele respondeu casualmente, seu olhar desviando para Demitri. Então, com um aceno para seu ajudante, ele adicionou, “Além disso, Apollo vai te acompanhar.”
Os olhos de Lucius saltaram para o homem da cicatriz. Ele não protestou, porém; ele simplesmente virou-se e partiu, com Apollo seguindo de perto. Enquanto dirigia, sua mente trabalhava, já formulando um plano para lidar com Fabio, pois ele tentou prejudicar Layla.
A viagem de volta à casa de Fabio foi rápida, e Lucius não perdeu tempo ao entrar na casa, segurando a bolsa de couro pesada. Fabio estava esparramado na sala de estar, um sorriso de autoconfiança estampado no rosto como se já tivesse vencido.
“Eu trouxe o montante que você exigiu,” Lucius anunciou. “Agora, ordene seus homens a se desarmarem e enviar Demitri aqui. Eu o quero ao meu lado antes desta transação ser concluída.”
Fabio estudou Lucius por um momento antes de acenar preguiçosamente aos seus homens. “Demitri, vá até o seu amigo,” ele disse, e com um aceno de mão, ordenou que seus homens baixassem suas armas.
Assim que Demitri tropeçou de volta para Lucius. Sem dizer outra palavra, Lucius entregou a bolsa de couro para Apollo.
Apollo acenou em direção a Fabio. “Não houve erros na contagem, chefe. Está tudo aqui.”
O sorriso de Fabio se alargou enquanto ele recostava em sua cadeira. “Um prazer fazer negócios com você, Lucius,” ele disse zombeteiramente, “espero que possamos ter esse tipo de negócio again. Você está livre para ir com Demitri.”