Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 235
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235: Viagem em Família (2) 235: Viagem em Família (2) “Sente-se atrás de mim, pai,” disse Lucius, indicando a bicicleta que ele tinha cuidadosamente preparado para o passeio.
Alekis levantou uma sobrancelha, um sorriso leve brincando em seus lábios. “Eu consigo me virar bem sozinho,” retrucou, gesticulando para outra bicicleta próxima. “Você deveria sentar atrás de mim.”
Lucius hesitou, mas finalmente cedeu com uma risada, deixando seu pai assumir o controle. Ele sabia que a determinação de Alekis não era para ser discutida.
Enquanto isso, Layla e Fiona optaram por uma bicicleta compartilhada, rindo enquanto debatiam quem iria pedalar primeiro. Decidiram alternar.
“Vou pedalar no meu próprio ciclo,” afirmou Ivy com firmeza, dirigindo-se a Roderick.
“Ótimo,” respondeu Roderick, encobrindo o leve desgosto no tom dela com um sorriso educado. Ele se perguntava, não pela primeira vez, por que Ivy tinha aceitado acompanhá-los quando sua antipatia por ele era tão evidente.
Decidindo não se deter nisso, ele focou no propósito do passeio — limpar sua mente e criar alguns momentos preciosos com sua família.
Seu olhar se desviou para Layla, que estava em uma conversa profunda com Fiona, e sua risada soava como uma melodia no ar. Uma estranha sensação de vazio o agitou enquanto ele a observava — uma dor que ele não conseguia mais nomear.
Ivy notou o olhar suave de Roderick em Layla e balançou a cabeça em desaprovação. “Ela é sua tia, não é? Talvez você devesse fazer algo sobre esse olhar,” ela comentou em um tom afiado antes de pedalar à frente em sua bicicleta sem esperar uma resposta.
“Tsk,” murmurou Roderick em voz baixa, saindo de seus pensamentos. Ele ajustou seu aperto no guidão e começou a pedalar, mantendo um ritmo constante. Aiden seguia logo atrás, com Roger acomodado no banco traseiro de sua bike, agarrando-se firmemente ao amigo.
“Pai, você é realmente ótimo em pedalar,” disse Lucius, a admiração evidente em sua voz. “Se suas pernas começarem a sentir o esforço, não hesite em me dizer.” Sua preocupação era genuína, enquanto ele olhava seu pai pedalando à sua frente.
Alekis riu em um tom orgulhoso. “Eu posso ser velho, mas minhas pernas ainda são fortes,” ele assegurou a seu filho. Enquanto eles pedalavam, uma velha memória surgiu na mente de Alekis.
“Sabe,” começou Alekis, “quando você começou a andar e correr quando era pequeno, eu comprei para você uma bicicletinha. Você a pedalava pela casa toda, da manhã até a noite.” Ele ria da memória, seus ombros tremendo de alegria. “Você era imparável, correndo por todos os cantos como se a casa fosse sua pista de corrida pessoal.”
Lucius olhou por cima do ombro, um sorriso surgindo em seus lábios. “Eu não me lembro disso,” ele admitiu.
Alekis inclinou a cabeça ligeiramente, seu olhar distante. “Claro, você era muito jovem para lembrar de tudo isso. Parece que foi ontem. É difícil acreditar que meu garotinho cresceu tão rápido,” ele murmurou, sua voz cheia de nostalgia.
“Pai, vai ter uma ladeira íngreme logo à frente. Você deveria trocar de lugar comigo,” sugeriu Lucius, seu tom firme, mas carregado de preocupação.
Alekis olhou para trás com uma sobrancelha levantada e um sorriso provocante. “Por quê? Está preocupado que seu velho pai possa cair da ladeira com você?” ele desafiou. “Deixe eu te lembrar, no meu auge, ganhei inúmeras corridas de bicicleta. Apenas segure firme, filho,” ele adicionou confiante.
Lucius hesitou, mas obedeceu, envolvendo seus braços ao redor da cintura de seu pai. Foi estranhamente reconfortante — um momento de confiança e conexão que ele não vivenciava há muito tempo. Ele não pôde deixar de sorrir enquanto pensava como essa era a primeira vez que ele passava momentos tão despreocupados e alegres com seu pai.
À medida que se aproximavam da ladeira, a emoção juvenil em Alekis parecia ganhar vida. Sua risada ecoava enquanto ele manobrava a bicicleta com facilidade, deslizando suavemente pelo caminho inclinado.
“Vi
u? Eu te disse,” Alekis disse por cima do ombro, sua voz cheia de orgulho brincalhão. Lucius não pôde deixar de rir, segurando mais firme enquanto eles ganhavam velocidade. Essa memória, ele pensou, ficaria com ele para sempre.
“Lucius e o Pai estão realmente se divertindo,” comentou Fiona, olhando para a dupla à frente com um sorriso suave.
“É, eles estão,” Layla concordou, reduzindo a marcha de sua bicicleta ao parar ao lado de uma estátua de pedra de uma senhora. A escultura, alta e desgastada pelo tempo, ainda exalava uma elegância discreta que combinava com os arredores serenos.
Fiona olhou para a estátua, sua expressão contemplativa. “Esta cidade tem um lugar especial no meu coração,” ela começou, prendendo a atenção de Layla.
“Quando me casei com Antoine pela primeira vez, ele me trouxe aqui. Naquela época, eu não estava pronta para aceitar o casamento. Eu não amava ele,” ela admitiu, sua voz carregada de memórias agridoces. “Minha família era rigorosa, e sendo sua única filha, eu tinha que seguir seus desejos.”
Layla inclinou a cabeça, curiosidade evidente em seus olhos. “Então como vocês superaram as diferenças?” ela perguntou, caminhando ao lado de Fiona enquanto a mulher mais velha começava a andar. Layla empurrava sua bicicleta suavemente, acompanhando o ritmo de Fiona.
Os passos de Fiona eram calculados, como se ela pisasse cuidadosamente através de suas memórias. “Antoine trabalhou incansavelmente pela nossa relação,” ela disse. “Eu o machuquei, não apenas uma vez, mas várias vezes. No entanto, ele nunca desistiu de mim. Ele foi paciente de uma maneira que poucos homens são. Honestamente, eu acho que se tivesse sido qualquer outra pessoa no lugar dele, eles poderiam ter desistido.”
Sua voz suavizou, e seu olhar se distanciou. “Às vezes, é difícil acreditar que ele não está mais comigo,” ela murmurou, seus olhos se enchendo de lágrimas.
Layla colocou uma mão gentil no braço de Fiona, oferecendo suporte silencioso.
“Pelo meu filho e meu sogro, eu tinha que ser forte,” disse Fiona suavemente. “Eu não podia me dar ao luxo de chorar sem parar pela perda de Antoine, não importa o quanto eu quisesse. Lucius já estava afundado em seu próprio luto, e ele precisava de mim como sua âncora.”
Layla ouvia atentamente, suas mãos descansando levemente no guidão de sua bicicleta enquanto caminhavam.
“As coisas foram difíceis,” continuou Fiona, seu olhar fixo no caminho à frente. “Nós não estávamos apenas de luto por um marido e pai—estávamos tentando remontar uma vida que parecia despedaçada. A ideia de família era mais como uma foto distante, algo que víamos, mas não conseguíamos tocar. E continuou assim até você entrar em nossa família.”
Fiona ofereceu um sorriso para Layla, que sorriu de volta.
“Perdoe Roderick, está bem? Ele realmente errou com você e eu falhei em ensiná-lo as coisas certas,” pediu Fiona no final.
“Hmm.” Layla apenas sorriu, mas não disse nada, pois ela entendia o coração de uma mãe, que desejava o crescimento do filho.
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Um Feliz Ano Novo para todos vocês. Que este ano traga paz de espírito, felicidade, riqueza e boa saúde para todos nós 😊.