Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 211
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- Capítulo 211 - 211 A escolha certa 211 A escolha certa Pai trouxe as frutas
211: A escolha certa 211: A escolha certa “Pai, trouxe as frutas para o senhor,” disse Layla, segurando uma tigela de frutas frescas enquanto entrava no quarto. Ela viu Alekis parado em frente a uma estante, sua atenção fixa em algo.
“Layla, venha aqui,” chamou Alekis, fazendo um gesto para ela se aproximar.
Ela caminhou até ele e notou várias fotografias emolduradas arranjadas cuidadosamente na estante. Seus olhos foram atraídos para uma foto particular de um menino jovem. “É o Lucius?” ela perguntou, apontando para a moldura.
“Sim,” Alekis respondeu, um sorriso discreto aparecendo em seu rosto. Ele pegou a moldura e a entregou a ela. “Essa foi tirada no ano em que ele começou a ir para a escola. Na época, ele sorria muito, sempre cheio de vida,” ele murmurou, seu tom tingido de nostalgia. “Agora, porém… na maior parte do tempo, eu sinto que ele força esse sorriso.”
“Nem sempre, Pai,” Layla disse suavemente, sua voz cheia de certeza. “Lucius também sorri de coração. Ele desfruta de momentos em que está verdadeiramente à vontade.”
Alekis suspirou levemente. “Talvez, mas perto de mim, parece… diferente. Sinto que ele esconde seu verdadeiro sorriso,” ele admitiu, sua voz carregando um toque de tristeza.
“Isso não é verdade, Pai,” Layla rebateu, seu olhar se desviando para outra foto. Mostrava dois meninos – um mais velho, o outro mais novo.
“É o Irmão Antoine?” ela perguntou, pegando cuidadosamente a moldura. “Lucius parece tão jovem aqui,” ela murmurou, passando os dedos sobre o vidro.
“Sim,” Alekis acenou com a cabeça. “Havia um intervalo de idade de doze anos entre eles. Antoine foi protetor com Lucius, sempre cuidando dele.”
Layla colocou a moldura de volta na estante pensativamente. “Onde está Lucius agora? Está no quarto dele?” Alekis perguntou, quebrando o silêncio momentâneo.
“Não,” Layla respondeu, balançando a cabeça. “Ele saiu com Roger.”
Alekis deu um pequeno aceno de cabeça. “Ele deve estar estressado depois de falar com a mãe dele. Ela foi bem dura com ele hoje,” Alekis comentou preocupado.
Layla suspirou. “Hmm. Eu me pergunto por que ela faz isso. Lucius tem 34 anos agora, e brincar com as emoções dele assim não é justo,” ela murmurou, sua frustração evidente. Ela hesitou antes de continuar, “Você sempre soube que—” mas suas palavras falharam, deixando a pergunta incompleta.
Alekis deu um pequeno aceno de cabeça, entendendo os pensamentos não ditos dela. “Claro que eu sabia,” ele disse gentilmente. “Lucius é um filho notável. Ele raramente reclama de qualquer coisa, não importa o quanto ele suporte.”
Layla observou-o atentamente enquanto ele falava, notando o peso de suas palavras.
“Não vou mais segurá-lo,” Alekis afirmou firmemente. “Ele nunca costumava compartilhar o que estava em sua mente, sempre guardando para si mesmo. Mas esta manhã, quando ele finalmente se abriu, eu percebi o quanto ele tem carregado. Eu preciso ser o apoio dele agora. Ele merece isso.”
Layla sorriu levemente. “Você é um ótimo pai. Lucius tem sorte de tê-lo,” ela declarou com um sorriso.
“Só espero que Roderick comece a entender seu tio em breve,” Alekis disse, sua voz carregando o peso de um desejo de longa data. “Houve um tempo em que esses dois se davam tão bem,” ele adicionou, um toque de tristeza em seu tom.
Ele suspirou profundamente. “Me desculpe pelo que Roderick fez com você. Como avô dele, eu deveria ter sido mais atento à criação dele. Falhei em guiá-lo devidamente.”
“Pai, não declare Roderick como o próximo presidente,” Layla disse gentilmente, mas com firmeza. “Eu sei que é um pedido duro, mas ele precisa aprender as lições corretas primeiro.”
Ela fez uma pausa por um breve momento. “Em vez disso, você deveria considerar seu segundo filho. E não estou dizendo isso apenas porque Lucius é meu marido. Eu realmente acredito que Roderick tem muito a aprender antes de estar pronto para tal responsabilidade. Ou, se não for Lucius, então você deveria continuar como presidente. Roderick teve tudo de mão beijada a vida inteira. Ele não está pronto para assumir a empresa, especialmente quando se recusa a aprender com o tio. Você não gostaria que a empresa sofresse por causa da inexperiência dele.”
Alekis ouviu atentamente, sua expressão contemplativa enquanto ponderava suas palavras. “Você me deu muito no que pensar, Layla,” ele disse suavemente, apreciando sua honestidade. “Vou considerar isso cuidadosamente.”
“Isso será ótimo, Pai,” Layla disse com um pequeno sorriso.
Alekis virou-se para ela, sua expressão pensativa. “Como está a sua família para você?” ele perguntou de repente, pegando-a de surpresa.
“Ahh, eles…” Layla hesitou, claramente desconcertada pela pergunta inesperada. “É complicado, Pai,” ela murmurou, baixando o olhar.
Alekis acenou lentamente com a cabeça, entendendo o significado por trás das palavras dela. “Os humanos podem ser irritantes e até cruéis às vezes,” ele disse. “Não é fácil perdoar, mesmo quando você quer.”
“Sim,” Layla concordou suavemente, sua voz carregando um toque de emoção. “Quando você me pediu para chamá-lo de Pai pela primeira vez que Lucius nos apresentou, eu me senti tão feliz. Eu nunca tive uma relação tão calorosa e paternal com meu próprio pai. Obrigada por não me julgar,” ela disse com um pequeno sorriso, seus olhos brilhando levemente.
Alekis olhou para ela, sua expressão amolecendo. “Eu te julguei no início,” ele admitiu. “Eu queria que Lucius casasse com alguém mais próximo da idade dele. Eu pensava que uma mulher jovem talvez não o entendesse ou ao mundo dele realmente. Quando ele de repente anunciou que tinha casado, me pegou de surpresa. Mas fiquei feliz que, depois de todo esse tempo, ele decidiu se estabelecer,” Alekis disse, seu sorriso caloroso revelando sua sinceridade.
Ele caminhou até a escrivaninha, pegando um garfo para comer as frutas que Layla tinha trazido. “E eu posso ver agora que ele fez a escolha certa,” ele adicionou antes de dar uma mordida.
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“Chefe, por que estamos no bar?” Roger perguntou com um olhar preocupado, olhando para Lucius enquanto ele estacionava o carro. “Não era para irmos para a sua casa? Layla e seu pai devem estar esperando por você. E você não está completamente curado. Você não pode beber álcool,” ele acrescentou.
A expressão de Lucius escureceu enquanto ele abria a porta do carro. “Fica quieto e fica no carro,” ele ordenou secamente.
Roger balançou a cabeça, sua preocupação aumentando. “Não, eu não vou sair—”
“Fica aqui, Roger!” Lucius quase gritou com ele. “Não me faça repetir!”