Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 210
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- Capítulo 210 - 210 Essa amizade acabou 210 Essa amizade acabou À noite
210: Essa amizade acabou! 210: Essa amizade acabou! À noite, Lucius chegou à casa de Demitri.
“Então, o que você descobriu?” Lucius perguntou, inclinando-se ligeiramente para frente, ansioso por respostas.
Demitri lançou um olhar para ele e depois para a tela do computador à sua frente. “X saiu do aeroporto de carro na noite em que pousou. Eu rastreei a placa do veículo pelo vídeo e isso me levou a um lugar inesperado,” Demitri disse, com um tom medido, mas permeado por uma inquietação.
Ele clicou em uma pasta e exibiu uma foto de uma casa na tela. “Aqui é onde o rastro termina. X não foi visto saindo deste lugar, pelo menos não em nenhuma câmera que eu pudesse acessar,” explicou Demitri com seu olhar firme.
Lucius se aproximou do monitor, seus olhos astutos analisando a imagem da casa. “Onde fica isso?” ele perguntou.
Demitri hesitou antes de responder, “É longe da sua mansão. Mas há algo… perturbador sobre este lugar. Acho que seria prudente informar Zayne para investigar mais a fundo.”
Lucius soltou um suspiro frustrado, tensionando a mandíbula. “A polícia? Eles não farão nada, como não fizeram no caso do meu irmão – ou do Matteo.”
“Essas foram situações diferentes, Lucius,” Demitri contrapôs calmamente.
“De que exatamente?” Lucius retrucou irritado.
“Antoine morreu no que parecia ser um acidente. Matteo, por outro lado, foi vítima de sua própria imprudência,” Demitri explicou cuidadosamente, como se tentasse não provocá-lo ainda mais.
Lucius virou-se para Demitri com um olhar penetrante. Sua decepção era evidente, embora ele não tivesse intenção de justificar seus pensamentos. “Obrigado pela ajuda, amigo. Eu tomo conta daqui. Agora, me dá o endereço daquele lugar.”
“Lucius, não,” Demitri disse firmemente. “Você não deveria ir lá sozinho. Vou enviar os detalhes para a polícia.”
A frustração de Lucius transbordou. “A polícia?” ele repetiu com um tom incrédulo. “Eles têm sido inúteis por anos! Você não entende? Mesmo com toda a minha influência, dinheiro e poder, eles não conseguiram resolver o assassinato de Matteo. Eles nem mesmo arranharam a superfície do que aconteceu com ele. O submundo opera além do alcance deles, e eles estão ou com muito medo ou muito corrompidos para intervir.”
“Lucius,” Demitri interrompeu em um tom de advertência, “não faça isso. Não siga os passos de Matteo. Você sabe onde a imprudência dele o levou.”
“Eu não sou o Matteo,” Lucius respondeu em um tom mais agudo dessa vez.
“Você está agindo como ele,” Demitri discutiu, sua voz tingida de preocupação. “Ele continuou perseguindo o perigo até que finalmente o alcançou. Não cometa o mesmo erro.”
Os olhos de Lucius se estreitaram. “Comigo não vai acontecer,” ele disse como se soubesse que estava a salvo de todas essas coisas.
“E o que te faz tão confiante sobre isso?” Demitri franzindo a testa, sua preocupação se aprofundando.
Lucius hesitou por um momento, então revelou, “Alguém encontrou Seraphina na prisão. Eles ofereceram a ela liberdade em troca de matar Layla.”
Os olhos de Demitri se arregalaram de choque. “O quê? Quem se aproximou dela?”
“Eu não sei quem foi, mas está claro que têm conexões dentro do sistema. Oficiais estão trabalhando com criminosos. Se até a aplicação da lei está comprometida, então minha influência é inútil contra a deles. É por isso que eu preciso do endereço, Demitri. Eu tenho que descobrir quem orquestrou isso. A vida de Layla está em jogo e eu não vou ficar parado sem fazer nada,” Lucius declarou, sua voz preenchida com uma determinação sombria.
Demitri olhou para ele, conflitante. “Lucius, esse caminho que você está escolhendo—”
“Eu já escolhi,” Lucius interrompeu, cortando-o. “Agora me dê o endereço.”
“Diga à Layla primeiro,” Demitri disse.
“Ela já sabe no que eu estou me metendo,” Lucius respondeu.
**Flashback começou**
Quando Lucius confidenciou a Layla, dizendo que ele pararia de procurar por seu pai pelo bem dela, ela olhou para ele e respondeu,
“Por mim, você não precisa fazer isso, Lucius. Faça por você mesmo. Faça o que você sente que é certo para sua paz de espírito. Não viva com arrependimentos. Você me disse mais cedo que nunca seria prejudicado, e eu acredito que essa confiança vem do seu pai verdadeiro. Se ele é realmente uma figura intocável da máfia e sabe sobre você, então ele já está garantindo que nada aconteça com você.”
Ela pausou, “Você precisa descobrir a verdade, Lucius. Não por mim, não pelo pai que te criou aqui, nem pelo seu irmão falecido ou amigo. Faça por você mesmo. Você deve a si mesmo encontrar as respostas e finalmente se livrar do peso que você tem carregado.”
**Flashback terminou**
“Mas eu não vou te dizer nada, mesmo que Layla tenha dado sua permissão,” Demitri disse firmemente, seu tom resoluto. “Se você quiser me bater ou até mesmo me matar, vá em frente,” ele acrescentou.
“Você está falando sério, Demitri?” Lucius cerrava seus punhos, seu temperamento agora se inflamando. “Não aja como uma criança. Isso é importante para mim!”
“Eu me arrependi de ter ajudado Matteo,” Demitri admitiu, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas.
“O quê!?” Lucius exclamou, suas sobrancelhas se aprofundando profundamente. “Você escondeu algo de mim?”
“Eu não queria, mas Matteo me pediu,” Demitri confessou, sua voz tremendo dessa vez. “E até hoje, eu me arrependo dessa decisão. Vocês dois são iguais. Nenhum de vocês nunca escuta ninguém!”
O olhar de Lucius se intensificou, sua frustração aumentando ainda mais. “O que você fez por ele?” ele exigiu, dando um passo mais perto dele.
“Eu não vou te dizer,” Demitri respondeu, seu maxilar se apertando em desafio.
A paciência de Lucius estourou. Ele agarrou Demitri pelo colarinho em um aperto firme. “Você deveria ter me contado!” ele gritou, sua voz ecoando na sala. “Eu era a primeira pessoa para quem você deveria ter vindo se significasse salvar o Matteo! Por quê? Por que você escondeu?”
Seus nós dos dedos embranqueceram enquanto ele apertava o tecido. “Agora, me diga, Demitri. Ou eu juro que você nunca mais vai me ver!”
“Seria melhor. Não me veja,” Demitri disse quando um soco pousou em seu rosto. A dor atravessou o rosto de Demitri enquanto o braço direito de Lucius também doía porque a ferida ainda não havia sarado.
Demitri cambaleou, mas Lucius o agarrou pelo colarinho novamente. “Essa amizade termina aqui! Nunca mais me mostre seu rosto. Se fizer isso, eu mesmo atirarei em você,” ele disse, empurrando Demitri e saindo de seu campo de visão.