Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 198
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198: Permaneça na incerteza 198: Permaneça na incerteza “Bem-vindo ao lar!” Alekis saudou calorosamente, seu sorriso vibrante iluminando a noite gelada enquanto ele ficava do lado de fora da grande mansão, aguardando ansiosamente pela chegada de Lucius e Layla. Atrás dele, Fiona e Roderick permaneciam em silêncio.
“Pai, está congelando aqui fora. Você não deveria estar parado no frio,” Lucius disse com uma preocupação gentil, franzindo a testa enquanto avançava.
“Que nada, estou perfeitamente bem,” Alekis replicou com um sorriso tranquilizador. Ele se aproximou e colocou uma mão carinhosa nas costas de Lucius, guiando-o em direção à entrada.
Juntos, o grupo entrou na casa.
Quando chegaram ao espaçoso quarto que um dia pertenceu a Lucius, Alekis deu uma olhada ao redor antes de falar.
“Vou pedir para a empregada mandar o jantar para vocês dois daqui a pouco,” ele disse, o tom de sua voz transbordando cuidado paterno. Seu olhar se suavizou ao pousar no filho. “Descanse, Lucius. E não ouse deixar sua esposa assumir qualquer estresse,” ele adicionou, suas palavras carregando um toque de autoridade brincalhona.
Lucius riu levemente, os cantos de seus lábios curvando-se em um sorriso caloroso enquanto assentia. “Vou tomar cuidado, Pai,” ele respondeu.
“Então vamos deixar vocês dois à vontade. Se precisarem de algo, é só avisar a empregada e será resolvido,” Alekis disse com um sorriso caloroso.
“Claro, pai,” Lucius respondeu com um aceno.
Alekis se virou e saiu do quarto, Roderick seguindo de perto o avô.
Fiona demorou-se por um momento a mais, seu olhar se voltando para Layla. “Se precisar de ajuda, não hesite em me dizer,” ela ofereceu suavemente, sua humildade refletida no tom de voz.
Layla respondeu com um leve murmurar, um reconhecimento educado, enquanto Fiona lhe deu um último sorriso e saiu, deixando o quarto. Com um clique, Layla trancou a porta atrás de si.
Antes que pudesse se virar completamente, ela congelou com a presença de Lucius atrás dela. Seu braço forte drapeado sobre seu ombro esquerdo, e seu queixo descansava levemente sobre seu ombro direito, o calor de sua respiração fazendo cócegas em seu pescoço.
“Você deveria estar descansando,” Layla disse suavemente.
Lucius riu, seu nariz acariciando a curva de seu pescoço. “Quanto mais você quer que eu durma?” ele provocou com um murmúrio baixo contra sua pele. Dando um passo para trás, ele lhe deu um pouco de espaço, embora seus olhos nunca deixassem os dela. “Me ajude a lavar meu cabelo. Não consigo usar a mão esquerda direito,” ele adicionou, erguendo ligeiramente o braço direito ferido como se para enfatizar seu ponto.
Layla se virou para encará-lo totalmente, encontrando seu olhar. “Obrigado por concordar em vir para cá. Seu pai está muito feliz por ter você de volta,” ela disse.
Lucius assentiu levemente. “Eu sei. Ele queria isso há anos,” ele respondeu. Após um momento, ele pegou a mão dela, segurando-a. “Eu tornei as coisas difíceis para você, Layla. Não vou deixar isso acontecer novamente. Isso é uma promessa.”
“Eu confio em você,” Layla disse baixinho enquanto alcançava o longo casaco dele. Com cuidado, o deslizou dos ombros dele, deixando-o descansar sobre o braço dela.
“Me espere no banheiro. Estarei lá em um momento,” ela instruiu. Sem esperar sua resposta, ela se dirigiu para o armário.
Uma vez lá dentro, ela tirou suas próprias camadas pesadas de roupa. Arregaçando as mangas, ela calçou um par de chinelos depois de tirar os saltos.
Finalmente, ela entrou no banheiro e fechou a porta por dentro.
Lucius estava sentado no chão, seu corpo largo apoiado pesadamente contra a base da banheira. Ele já havia tirado a camisa, revelando a extensão tonificada de seu peito e ombros. Seu braço direito, firmemente enfaixado, embora uma pequena mancha de sangue tivesse se infiltrado, marcando o tecido.
“Parece que meu quarto foi limpo regularmente,” Lucius lhe disse. “Papai deve ter pensado todos os dias que eu retornaria aqui,” ele adicionou.
Layla se ajoelhou ao lado dele, seus dedos gentilmente passando pelos cabelos dele enquanto o guiava mais perto da torneira. Ela deixou a água fluir sobre seu couro cabeludo.
“Pai chorou quando te viu deitado naquela cama de hospital,” ela disse. Seu olhar encontrou o dele, procurando uma reação. “Tenho certeza de que você está ciente disso.”
Lucius exalou profundamente, sua cabeça se inclinando levemente ao toque dela. “Fiona me contou,” ele admitiu, seu tom calmo de arrependimento. “Dessa vez eu dei a ele uma grande dor de cabeça.”
“É por isso que você precisa repensar se está fazendo o certo,” Layla disse com cautela. Ela não tinha planejado abordar o assunto, mas o pensamento vinha pesando sobre ela. “Eu sei que esse ataque não foi destinado a você—foi para mim. Mas e se um dia eles te mirarem ao invés disso?” Sua voz amoleceu, a pergunta pairando entre eles enquanto ela alcançava a garrafa de xampu.
Colocando uma porção na palma da mão, ela esfregou as mãos antes de massagear suavemente o cabelo dele, ainda molhado. Seus dedos trabalhavam com cuidado entre os fios.
Lucius fechou os olhos, sua mente ponderando sobre a pergunta dela.
A água caía sobre seu couro cabeludo mais uma vez, enxaguando os traços de espuma do cabelo dele. As mãos de Layla trabalhavam suavemente enquanto ela se assegurava de que o cabelo dele estava limpo. Após terminar, ela pegou uma toalha e o ajudou a secar o cabelo.
Agora de volta ao quarto, Layla ficou de pé diante dele removendo a toalha de seu cabelo. Ela usou seus dedos para bagunçar seus cachos escuros, dando-lhes o aspecto despreocupado de costume.
“Vou trazer uma camisa,” ela disse, virando-se.
Antes que ela pudesse dar um passo, Lucius segurou seu pulso e a puxou para o colo dele. Surpresa, Layla encontrou o olhar intenso dele enquanto o braço esquerdo dele se firmava ao redor de sua cintura, segurando-a no lugar.
“Fique,” ele disse firmemente. “Eu preciso responder a você.”
O fôlego dela prendeu levemente sob o olhar penetrante dele enquanto ele começava, “Eu acho que não consigo parar de perseguir o que venho trabalhando por tantos anos. Eu sei que não posso explicar tudo para você agora, mas preciso que você confie em mim.” Sua mão apertou levemente sua cintura enquanto sua expressão amolecia. “Se eu não levar isso até o fim, sinto que meu futuro inteiro permanecerá incerto. Preciso trazer uma conclusão—não apenas para mim, mas para nós também. Nossa família vai crescer no futuro, eu não quero que nossos filhos vivam com medo.”
“Eu entendo,” ela respondeu.