Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 194
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194: Esse confiança e afeto 194: Esse confiança e afeto Assim que Layla saiu pela porta principal do hospital, encontrou seu caminho bloqueado por Roderick. Sua expressão endureceu enquanto ela se virava para sua mãe. “Pode ir na frente, mamãe,” ela disse suavemente antes de se afastar para encará-lo.
“Pensei que tinha deixado claro—não me incomode assim,” Layla retrucou com um olhar firme.
Roderick sorriu, inabalável pela hostilidade dela. “Você não acha que deixou a pessoa errada ficar com seu marido?” ele perguntou, seu tom carregado de insinuação.
“Confio mais na sua mãe,” Layla respondeu secamente.
Roderick riu sombriamente, seu olhar fixo nela. “Não deveria estar dizendo isso, mas minha mãe sempre quis se casar com meu tio. A única razão pela qual não aconteceu é que ele nunca correspondeu às investidas dela.”
“Eu sei,” Layla retrucou, sua voz fria e inflexível. “Você não precisa me dizer.”
“Ainda assim, você permitiu—”
“Rick, não entendo qual é o seu problema,” Layla o interrompeu, perdendo a paciência dessa vez. “Você está me irritando porque me recusei a manter qualquer laço com um traidor como você. E agora você está arrastando sua mãe para isso? Você realmente não tem vergonha, não é?” Suas mãos cerradas, sua raiva transbordando em cada palavra.
O sorriso de Roderick vacilou, mas ele rapidamente o disfarçou. “Eu só estava tentando te alertar para ficar atenta,” ele disse, seu tom defensivo. Embora as palavras dela o ferissem, uma parte dele não pôde deixar de admirar seu espírito ardente. Ela não tinha sido sempre tão assertiva, e isso o intrigava.
“Não preciso de seus avisos,” Layla disse firmemente, virando-se para ir embora.
Enquanto ela se afastava, Roderick murmurou sob a respiração, “Não entendo o que você vê no meu tio. Eu tentei te dar tudo, mas você sempre foi a que resistiu.”
Layla não respondeu. Ela estava cansada dos jogos manipulativos e das delusões dele. Ele ainda parecia acreditar que havia uma chance entre eles, mas ela estava farta de suas birras. Ela continuou andando, deixando-o para trás para ferver em sua frustração.
Quando ela entrou no carro, Miriam perguntou, “O que Roderick estava dizendo?”
“Nada,” Layla respondeu.
“Desculpe, Layla, por ter agido de uma maneira tão ruim naquele dia. Você nos implorou para não te fazer casar e não se importou com suas escolhas. Seu pai e eu estávamos discutindo como Lucius tem se envolvido em um trabalho tão perigoso que pode te afetar no futuro,” Miriam declarou.
“Mamãe, estou cansada.” Layla não queria discutir, então inventou uma desculpa enquanto inclinava a cabeça para trás e fechava os olhos. Nenhum deles conseguia entender a situação. Todos tinham opiniões semelhantes sobre o incidente. Todos achavam que o ataque aconteceu porque Lucius era da máfia. Mas eles se recusavam a ver o quadro maior.
Miriam não incomodou mais sua filha e deixou-a descansar.
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“O que você quer dizer?” Lucius perguntou, estreitando os olhos para Fiona.
“Layla é uma mulher comum,” Fiona começou. “Ela pode facilmente se tornar um alvo para seus inimigos. Você a ama tanto, mas está cego para o perigo que está colocando ela.”
“Hmm. Obrigado por abrir meus olhos,” Lucius respondeu, seu tom carregado de zombaria.
“Estou falando sério,” Fiona insistiu, se inclinando como se tentasse fazê-lo ver a razão. “Layla deveria ser a visada. Todos os meios de comunicação estão reportando isso. Sua teimosia, sua recusa em se afastar dessa vida, poderia custar caro a você—e a ela. Está na hora de você considerar viver uma vida normal, como todos os outros,” ela aconselhou.
Lucius ficou em silêncio por um momento, estudando-a com uma expressão ilegível. Então, inesperadamente, ele perguntou, “Por que você acredita que eu nunca matei seu marido?”
“O quê?” Fiona exclamou, surpresa. Suas sobrancelhas se franziram em confusão enquanto tentava processar a pergunta repentina dele.
“Você me ouviu,” Lucius disse, seu tom calmo mas inquiridor, seu olhar penetrante como se tentasse desenterrar seus pensamentos mais profundos. “Roderick nunca me perdoou pelo que aconteceu naquele dia,” Lucius disse, sua voz baixa, quase contemplativa. “Ele ainda acredita que eu arquitetei aquele acidente, mas você não.”
“Não entendo porque você está trazendo isso à tona agora,” Fiona murmurou, suas sobrancelhas se unindo em confusão.
Lucius deu de ombros levemente. “Estou apenas curioso.”
Fiona levou um momento para juntar seus pensamentos antes de responder. “Antoine confiava mais em você do que em qualquer outra pessoa ao redor dele,” ela começou, sua voz estável mas tingida de emoção.
“Eu vi o amor e preocupação que ele tinha por você. Quando ele estava vivo, ele frequentemente falava sobre quanto queria que você vivesse uma vida normal, como todos os outros. A confiança e o afeto que ele tinha por você—significam mais para mim do que qualquer um dos rumores que circularam sobre você após sua morte. Eu acredito nas palavras de Antoine mais do que nas mentiras que as pessoas espalharam.”
Lucius ficou surpreso com a profundidade da resposta dela, embora não mostrasse. Em vez disso, ele acenou levemente, um traço tênue de gratidão piscando em seus olhos. “Estou com sono. Me acorde quando Layla chegar,” ele disse, mudando a conversa.
“Certo,” Fiona respondeu baixinho. Ela pressionou um botão no painel de controle da cama, abaixando a seção reclinada até que Lucius estivesse deitado deitado. Ele fechou os olhos, e Fiona se dirigiu ao sofá, se acomodando lá com um olhar distante, perdida em seus próprios pensamentos.
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Evelina estava sozinha, olhando para a reportagem detalhando o ataque a seu filho, Lucius. Suas sobrancelhas se franziam em preocupação enquanto ela sussurrava para si mesma, “Por que isso está acontecendo? Eu pensei que ao me afastar, eu poderia protegê-lo.”
Sua mão pairava sobre seu telefone enquanto ela abria o contato de Layla. Ela olhou para o número, debatendo se deveria ligar, mas acabou hesitando.
“Mamãe, o que você está fazendo aqui sozinha?” veio uma voz familiar, interrompendo seus pensamentos. Evelina se virou para ver seu segundo filho, Aaron, de pé na porta.
“Nada,” Evelina respondeu rapidamente. Ela descartou a ideia de entrar em contato com Layla ou Lucius. ‘Ele não precisa de mim,’ ela pensou amargamente. ‘Ele esteve bem sem mim todos esses anos. Eu só preciso ficar longe.’
Aaron inclinou a cabeça, seu sorriso brilhante suavizando a tensão no ar. “Então venha para dentro, mamãe. Todos estão esperando por você,” ele insistiu, sua voz quente e convidativa.
Evelina lançou um último olhar para seu telefone antes de fechar a tela e colocá-lo no bolso. Ela forçou um pequeno sorriso para Aaron. “Tudo bem,” ela disse, deixando-o liderar o caminho de volta aos outros na casa.