Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 193
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193: Afetando muitas vidas 193: Afetando muitas vidas “Não podemos ver o Chefe agora,” Roger disse a Aiden e Zayne. “Mas fiquem tranquilos, ele está fora de perigo e está absolutamente bem,” ele assegurou. Os três entraram na sala ao lado, e Aiden fechou a porta atrás de si.
Os três adentraram a sala contígua, e Aiden fechou a porta silenciosamente atrás deles, garantindo que a conversa permanecesse privada.
“Você conseguiu descobrir alguma coisa?” Roger perguntou, enquanto se voltava para Zayne com um olhar sério.
“Sim, eu consegui,” Zayne respondeu, tirando seu telefone do bolso. “Eu descobri como o atirador se parece,” ele disse, entregando o aparelho para Roger.
Roger estudou a imagem intensamente. “Ele parece ser um homem de meia-idade,” ele comentou, com as sobrancelhas franzidas em pensamento.
“Exato,” Zayne confirmou, cruzando os braços. “Ele usa o codinome ‘X’, mas nenhum registro do seu nome real existe em qualquer banco de dados que eu acessei. Pelo que eu pude reunir, X estava anteriormente afiliado a uma gangue que operava fora das nossas fronteiras. Parece provável que ele foi trazido até aqui para executar esta missão em particular,” Zayne detalhou, com uma voz firme à medida que explicava suas descobertas.
O olhar de Roger escureceu enquanto ele processava a informação, acenando lentamente com a cabeça. “Isso complica as coisas. Se ele é de uma gangue externa, podemos estar lidando com uma ameaça maior do que inicialmente imaginávamos,” ele murmurou, imerso em seus pensamentos.
“Eu examinei o local com Zayne,” Aiden falou. “O alvo era Layla, não o nosso chefe. Alguém quer matá-la. O atirador estava os seguindo há um tempo e, o mais importante, ele perdeu o tiro porque o telhado que foi feito do lado de fora da porta. Se ele não tivesse errado seu primeiro disparo, a vida de Layla estaria em perigo,” ele contou em detalhes.
“Por que alguém iria querer machucar Layla?” Roger franziu a testa.
“Seraphina tentou no passado,” Aiden o lembrou. “Eu vou visitar a prisão amanhã,” ele adicionou.
“Eu não acho que Seraphina seria tola o suficiente para fazer algo assim novamente,” Roger opinou.
“Você está enganado, Roger. A mente de um criminoso não funciona assim. Eu estou ciente do incidente que aconteceu com Layla no passado. E até Orabela queria Layla morta. Eu acho que estas duas são as principais suspeitas, então elas devem ser vigiadas,” Zayne explicou.
Roger murmurou quando se sentiu um tolo por acreditar que elas não fariam parte deste esquema maligno. No entanto, algo ainda o deixava suspeito. “Orabela não é capaz de contratar um atirador tão certeiro. Eu acho que Seraphina é capaz,” ele afirmou.
“Bem, é difícil dizer alguma coisa agora. Mas vamos investigar,” Aiden sugeriu.
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Na manhã seguinte, a família de Lucius e Layla chegou para conferir como ele estava.
“Pai, eu estou bem. Você não precisa se preocupar tanto comigo,” Lucius disse enquanto permanecia reclinado na cama do hospital.
“Você sempre diz isso,” Alekis respondeu, seu tom carregando tanto frustração quanto autoridade paternal. “Uma vez que você receber alta, você vai voltar para a casa principal com sua esposa. Isso não está aberto para discussão,” ele adicionou, suas palavras não deixando espaço para argumentos.
Lucius não discutiu com seu pai e simplesmente acenou com a cabeça, optando pelo silêncio em vez da resistência.
“Aqui está um pouco de comida caseira para você, Lucius,” Miriam disse, colocando um recipiente cuidadosamente embalado na mesa de cabeceira. Seu sorriso afetuoso carregava um toque de preocupação maternal.
Voltando-se para Layla, ela continuou, “Eu acho que você deveria ir para casa e descansar um pouco. Você ficou aqui a noite inteira. Você pode voltar à tarde,” Miriam sugeriu gentilmente, seu tom bondoso mas firme, sabendo que Layla precisava de uma pausa.
“Sim, Layla deveria ir para casa,” Lucius concordou com as palavras de sua sogra.
Layla hesitou por um momento antes de acenar com a cabeça. “Tudo bem, mas eu volto logo,” ela o assegurou.
“Sim, ela deve,” Lucius disse, olhando para sua esposa. “Venha à noite,” ele afirmou.
“Com licença!” Uma enfermeira entrou na sala, atraindo a atenção de todos. “O horário de visitas acabou. Eu preciso tirar algumas amostras de sangue do Senhor Lucius. Só uma pessoa pode ficar,” ela explicou educadamente.
“Eu fico,” Fiona se ofereceu imediatamente. “Pelo menos até Layla voltar.”
“Você não precisa se incomodar,” Lucius respondeu, seu tom firme mas considerado. Seu olhar se virou para Roderick. “Por que você não fica comigo?” ele sugeriu.
Roderick balançou a cabeça em um pedido de desculpas. “Eu tenho uma reunião que não posso adiar, Tio. Eu tentei reagendar, mas não foi possível. Passarei por aqui assim que acabar,” ele o assegurou sinceramente.
Lucius pensou um momento em Roger e Aiden, mas rapidamente descartou a ideia. Ele sabia que ambos precisavam descansar depois de terem ficado ao seu lado por tanto tempo.
“Então Fiona pode ficar até Layla voltar,” Lucius finalmente decidiu, embora não fosse sua primeira escolha.
Alekis deu um tapinha na cabeça de seu filho antes de sair, seguido pelos demais. Layla o abraçou, sussurrando em seu ouvido, “Não faça nada perigoso pelas minhas costas. Só descanse.”
Ao se afastar, Lucius deu um beijo nos lábios dela, fazendo-a sorrir. Layla então se endireitou e se virou para Fiona.
“Obrigada por ficar com Lucius,” Layla disse com gratidão.
Fiona simplesmente sorriu e observou a saída de Layla. A enfermeira tirou as três amostras de sangue do braço de Lucius e se afastou.
Enquanto Fiona desempacotava a marmita, ela disse, “Pai estava chorando ontem à noite. Você é o único filho que ele tem. A última vez que eu o vi desabar em lágrimas foi quando seu irmão faleceu.”
Ela colocou a caixa na mesa ao lado da cama, junto com uma colher.
“Você precisa voltar para casa e parar de trabalhar como um mafioso,” Fiona afirmou, abrindo a caixa. Dentro dela havia mingau. Lucius pegou a colher com a mão esquerda, quando Fiona a tirou dele.
“Eu vou te ajudar,” Fiona disse.
“Está bem. Eu consigo comer,” Lucius recusou sua ajuda. Ele poderia usar a segunda mão também, então começou a comer o mingau.
Fiona sentou-se na cadeira ao lado da cama. Ela ficou em silêncio enquanto Lucius fazia sua refeição. Uma vez terminado, Fiona limpou a mesa e colocou a caixa dentro de seu estojo. Ela entregou um copo de água para Lucius com os medicamentos prescritos.
Depois que Lucius terminou, Fiona disse, “Você ainda acha que pode descobrir como seu amigo morreu. Não arruine sua vida procurando por essa única verdade. Você já está afetando muitas vidas, especialmente a de Layla.”