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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 186

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186: As mãos dele não estão limpas 186: As mãos dele não estão limpas Lucius parou o carro em frente ao altíssimo edifício de vidro que ostentava o nome Organização Anderson em letras metálicas e imponentes. “É até aqui que podemos ir,” disse ele firmemente, seu olhar se desviando para a entrada do prédio.

Ruby saiu do carro, seus saltos ressoando no pavimento enquanto ela entregava as chaves ao motorista que estava à espera, surgindo prontamente para assumir.

Sem olhar para trás, ela caminhou confiante em direção à grandiosa entrada do edifício.

“Por que ela entrou ali?” Layla murmurou, a testa franzida em confusão. Ela se inclinou para frente ligeiramente, a curiosidade superando-a. “Devemos segui-la,” ela acrescentou decisive, já esticando a mão para a maçaneta da porta.

Lucius assentiu, lançando um breve olhar para ela. “Espere-me na entrada. Vou estacionar o carro e te encontro lá,” ele respondeu.

Enquanto Layla saía, ele se dirigia ao estacionamento. Ela esperou por Lucius perto da porta giratória. Não demorou muito para Lucius voltar e os dois entrarem no prédio.

“Acho que precisamos esperar no saguão. Enquanto isso, você pode me contar o que descobriu,” ela sugeriu.

“Ruby pertence a uma família bem-sucedida. E ela está num relacionamento com David Anderson, o presidente da Organização Anderson,” ele começou e revelou a ela tudo que sabia até então.

“Por que ela escondeu uma verdade dessas de mim? Quero dizer…” Layla fez uma pausa e baixou o olhar, sentindo-se um pouco perdida. Com mãos trêmulas, ela tirou o telefone de dentro da bolsa novamente e discou o número de Ruby. Como sempre, a resposta foi a mesma. Seu telefone estava desligado.

Os funcionários que atravessavam o saguão olhavam para trás para ter certeza de que viam Lucius. Começaram os burburinhos entre eles.

“Só a Ruby pode responder às suas perguntas,” Lucius afirmou, pegando a mão dela.

“Senhor De Salvo!” Uma voz os interrompeu e os dois olharam para a pessoa. Lucius a reconheceu imediatamente. Era o assistente de David, Byron Petrov. “Você está aqui para ver o Presidente?”

Ambos Lucius e Layla deixaram seus assentos. Ela olhou para o marido, percebendo que ele tinha conhecimento deles.

“De certa forma. Como está o David ultimamente?” A resposta de Lucius foi vaga.

“O presidente esteve um pouco indisposto há alguns dias. Vou dizer a ele que você está aqui para vê-lo,” Byron declarou quando Lucius o interrompeu.

“Não é necessário. Estou aqui por outro assunto,” Lucius afirmou, evitando explicar.

“Byron, com quem você está conversando?” A voz de David chegou até eles de certa distância. Ele sentia que era Lucius lá atrás, mas não tinha certeza.

Lucius virou-se nos calcanhares e acenou para ele com um sorriso no rosto. Ele viu Ruby ao seu lado, que reagiu como se tivesse visto um fantasma. Layla também se virou para olhar e seu olhar se encontrou com o de Ruby, que estava segurando o braço de David.

David franziu a testa ao ver Lucius em seu território. Antes que ele pudesse falar, viu Layla vindo na direção deles.

“Ruby, você desapareceu de repente e não respondeu a nenhuma das minhas ligações. Eu-Eu pensei que algo ruim tivesse acontecido com você,” ela disse. Apesar do choque inicial ao descobrir a verdade sobre Ruby, ela se manteve composta.

David olhou para Ruby confuso.

“Te vejo mais tarde,” Ruby disse a David e perguntou a Layla se ela poderia lhe dar um pouco do seu tempo.

“Sim,” Layla respondeu prontamente.

“Então, vamos sair daqui. Lucius, estaremos por perto em um café,” Ruby disse e segurou a mão dela antes de sairem juntas.

Lucius decidiu ficar perto da esposa e saiu sem dizer uma palavra a David. Ele também o seguiu, querendo saber o que estava acontecendo.

~~~~
No aconchegante canto do café, Ruby e Layla se acomodaram em seus assentos. Um garçom se aproximou rapidamente, colocando dois copos altos de café latte gelados na frente delas antes de se retirar. Ruby envolveu as mãos ao redor do copo gelado, seus dedos tremendo levemente enquanto ela mordia o lábio inferior nervosamente, buscando as palavras certas.

Finalmente, ela quebrou o silêncio. “Quanto você sabe?” ela perguntou, sua voz baixa mas carregada de ansiedade.

Do outro lado da sala, Lucius entrou no café, seu olhar aguçado vasculhando em busca de rostos conhecidos. Ele escolheu uma mesa a uma distância segura de Ruby e Layla, puxando uma cadeira com uma aparência de indiferença calma. David seguiu logo atrás, sentando-se ao lado dele.

“O que está acontecendo?” David exigiu em um tom baixo e tenso, sua raiva mal contida. “E não concordamos em nunca mais cruzar nossos caminhos?”

Lucius virou a cabeça levemente, fixando David com um olhar agudo. “Fique quieto. Você é irritantemente barulhento como sempre foi,” ele disse secamente.

A mandíbula de David se apertou enquanto ele cerrava os punhos, mas engoliu a resposta, optando pelo silêncio sob o olhar penetrante de Lucius.

De volta à mesa do canto, Layla deu um gole em seu café latte gelado. “Que você vem de uma família bem-sucedida,” ela começou. “E que você está namorando David Anderson. Eu estava preocupada com você, Ruby. Você deveria ter me dito alguma coisa—qualquer coisa.”

O aperto de Ruby no copo se intensificou. “Foi o Lucius quem te disse tudo isso?” ela perguntou cautelosamente, seus olhos se estreitando.

Layla assentiu. “Sim, foi ele, mas só depois que eu pedi para ele seguir seu carro alguns minutos atrás,” ela explicou.

“Ah. Então, ele tem me monitorado,” Ruby murmurou, os lábios se curvando em um sorriso amargo. Ela se recostou um pouco, seus dedos brincando com a borda do copo. “Seu marido é um mafioso, Layla. Provavelmente não deveria dizer isso, mas ele é perigoso—para você.”

A expressão de Layla endureceu, seu tom calmo mas firme. “Eu sei quem o Lucius é, Ruby. Mas não estamos aqui para falar sobre ele.” Ela se inclinou para frente, seu olhar agudo e intransigente. “O que eu não entendo é—por que você mentiu?”

Ruby exalou devagar, seus olhos caindo para a mesa como se o peso de seu passado de repente a oprimisse. “Minha avó me criou na maior parte da minha vida,” ela começou, sua voz tingida com uma inegável tristeza. “Eu adorava viver com ela; ela me deu o cuidado que meus pais nunca deram. Eles estavam sempre muito ocupados com seu trabalho para se importarem comigo. Mesmo depois de me formar, decidi ficar longe deles e viver minha própria vida.”

Ela fez uma pausa, seus dedos apertando o copo. “Mas então, do nada, meu pai entrou em contato comigo. Ele me disse que minha mãe estava doente há um mês. Ela… ela queria que eu voltasse. E não só isso—ela queria que eu me casasse até o final deste ano.” Sua voz falhou levemente, e a dor por trás de suas palavras era evidente apesar de seus esforços para escondê-la.

O coração de Layla doía pela amiga. “Ruby,” ela disse suavemente, alcançando para tocar sua mão. “Sinto muito por não saber o que você tem passado. Tem algo que eu possa fazer para ajudar? Por favor, deixe-me.”

Ruby levantou os olhos, seus olhos brilhando com gratidão e vulnerabilidade. “Eu agradeço, Layla. Mas não tem nada que você possa fazer nisso. David é um cara legal. Eu pensei que ele fosse um playboy rico, mas ele cuida de mim.”

“Isso é bom de ouvir,” Layla disse calorosamente, um sorriso doce adornando seus lábios.

“Me perdoe, tá? Por nunca ter te contado sobre minha família,” Ruby acrescentou em um tom apologético.

“Eu já te perdoei,” Layla respondeu.

Ruby hesitou por um momento, olhando ao redor do café antes de se inclinar um pouco. “Bem, eu ouvi uns boatos estranhos sobre o Lucius. Agora que estou nos círculos sociais onde seu marido é bem conhecido, essas coisas continuam aparecendo. Espero que você peça para ele deixar suas atividades mafiosas de lado—para o seu próprio bem. Claro, não quero me intrometer nos seus assuntos após seu casamento, mas como amiga, senti que deveria te alertar.”

O sorriso de Layla desapareceu levemente, substituído por uma expressão pensativa. “Existem muitos boatos sobre ele. O que exatamente você ouviu?”

Ruby hesitou, seus dedos brincando com a borda do copo. “Você não precisa saber,” ela sussurrou, fazendo um gesto para que Layla concentrasse no seu latte.

Mas Layla não era uma para deixar as coisas assim tão facilmente. “Como minha amiga, você deveria me contar,” ela insistiu, seu tom firme mas gentil.

Ruby suspirou, cedendo à persistência de Layla. “Você deve ter ouvido como Roderick deveria herdar a presidência da empresa. Bem, alguns dizem que Lucius conspirou contra o próprio irmão para tomar tudo. É por isso que o filho do irmão mais velho vai receber tudo. E… há rumores mais obscuros. Pessoas sussurram sobre seu envolvimento no desaparecimento de certos indivíduos no passado, inclusive crianças de alguns empresários ricos.”

A voz de Ruby caiu para um sussurro quase imperceptível. “Eu sei que você o ama porque ele te deu tudo. Mas Layla… as mãos dele não estão limpas. Me desculpe se te ofendi.”

Layla baixou o olhar, seus dedos traçando levemente a borda do copo enquanto processava as palavras de Ruby. Por fim, ela balançou a cabeça e olhou para cima.

“Não, Ruby. Você não me ofendeu. Se eu não fosse esposa do Lucius, talvez acreditasse nesses boatos também. Mas conheço meu marido. Eu vou provar para todos que ele não é o homem que pensam que é. Ele nunca matou ninguém—ele é vítima das circunstâncias ele mesmo,” ela declarou.

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