Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 179
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179: Totalmente cativado 179: Totalmente cativado “A verdade?” Os lábios de Roderick se curvaram em um sorriso amargo. “Vovô, você já sabe a verdade. Mas está tão cego pelo seu amor pelo seu filho mais novo que se recusa a vê-la”, disse ele, sua voz carregada de frustração.
Alekis, sentado com a sabedoria dos anos gravada em suas feições, suspirou profundamente. “Roderick, houve um tempo em que você admirava seu tio, até queria ser como ele. Você pode ter envelhecido, mas eu ainda me lembro dos dias de juventude do meu neto. Você via Lucius como um segundo pai, alguém que você prezava.”
“Vovô, eu não entendo o que você está tentando alcançar ao trazer isso à tona agora. O homem que eu admirava já se foi. Tio Lúcio orquestrou tudo. Aquele acidente—” Roderick pausou, sua voz firme de convicção. “Seus ferimentos foram menores. Menores do que deveriam para um incidente catastrófico, enquanto os ferimentos do meu pai foram graves. Não faz sentido, e lá no fundo, você também sabe disso.”
Antes que Alekis pudesse falar, Roderick se levantou. “Estou exausto, então vou para o meu quarto. Até o jantar, Vovô”, declarou e se afastou.
Entrando em seu quarto, Roderick arrancou seu blazer e gravata, deixando-os cair descuidadamente no chão. Ele sentou pesadamente na beirada do colchão, suas mãos correndo pelos cabelos de frustração. “Por que Vovô está me perguntando isso agora? Até a mãe está ao lado do Tio Lúcio”, ele murmurou através dos dentes cerrados, seu maxilar tenso com uma raiva contida.
Seu telefone vibrou no bolso, interrompendo seus pensamentos. Com uma expressão carrancuda, ele o pegou e viu o nome na tela. “Layla?” ele murmurou, suas sobrancelhas se franzindo ainda mais. Ela não o tinha chamado desde que se casou com Lucius. Por que agora? Sem hesitar, ele atendeu, levando o telefone ao ouvido.
“Sim, Layla?”
“Você não respondeu à proposta que enviei para você. Eu contatei seu secretário, mas ele disse que só você pode aprová-la,” disse Layla.
Os lábios de Roderick se contraíram em um pequeno e passageiro sorriso quando se lembrou de ter instruído seu secretário a redirecioná-la para ele. Foi uma jogada intencional — ele queria ouvir a voz dela. “Ah, desculpe por isso. Eu confio no seu julgamento, Layla. O que quer que você decida, tenho certeza que será ótimo”, respondeu ele, seu tom suavizando.
“Tudo bem, então vou considerar isso como uma aprovação,” respondeu Layla de maneira rápida.
“Sim,” confirmou Roderick.
“Ótimo. Vou prosseguir com isso. Vou desligar agora,” ela disse.
“Espera, Layla. Há algo que preciso perguntar a você. Por favor, não desligue — já passou do horário de expediente, então talvez possamos conversar?”
Um breve silêncio seguiu antes de Layla responder, seu tom neutro. “Desculpe, mas meu marido está me chamando. Adeus, Roderick.” A ligação terminou abruptamente.
Roderick encarou o telefone em sua mão, seu aperto se apertando até suas juntas ficarem brancas. Uma risada amarga e penetrante escapou de seus lábios enquanto ele jogava o telefone na cama. Encostando, ele fez uma careta, sua frustração transbordando. “Claro. Sempre o Tio Lúcio,” ele murmurou, sua voz pingando de desprezo.
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Layla riu baixinho, colocando o telefone de volta no criado-mudo. Seu sorriso, no entanto, não tinha calor. “Roderick,” ela murmurou para si mesma, seus braços cruzando-se firmemente sobre o peito. “Você realmente acha que esqueci o que você me fez? Isso… tudo isso, começou por sua causa.”
Sacudindo a amargura persistente, ela fez seu caminho escada abaixo para verificar os preparativos do jantar.
Mas conforme ela descia as escadas, uma figura na entrada chamou sua atenção — um homem que ela não reconhecia. Seus passos diminuíram enquanto ela observava sua aparência, e seus olhos se estreitaram levemente quando ela notou o emblema em sua jaqueta.
“Com licença, quem é você?” Layla chamou do meio da escadaria. A visão de um estranho fardado de polícia entrando em sua casa sem aviso era suficiente para deixá-la alerta.
O homem olhou para cima com um sorriso educado, sua postura calma. “Desculpe por entrar sem convite. Eu sou Zayne Paxton,” ele se apresentou, seu tom firme e profissional. “Estou aqui para ver meu chefe.”
Layla desceu o último degrau, sua expressão suavizando apenas o suficiente para manter a cortesia. “Você quer dizer, Lucius? Ele está em seu escritório. Por favor, sente-se na sala de estar. Eu vou chamá-lo para você,” ela ofereceu, indicando a área de estar próxima.
Zayne agradeceu com um aceno de cabeça e se moveu em direção ao sofá.
“Senhora, eu vou chamar o Mestre,” Sarah ofereceu rapidamente. Sem esperar uma resposta, ela se dirigiu ao escritório, deixando Layla sozinha na sala de estar com Zayne.
Layla deu uma olhada no oficial, suas sobrancelhas levemente franzidas. “Por que um oficial está se referindo a Lucius como seu chefe?” ela perguntou, seu tom casual, mas misturado com curiosidade. Ela fez um sinal para uma empregada. “Traga um pouco de água para nosso convidado, por favor.”
Zayne recostou-se levemente, um sorriso educado aparecendo em seus lábios. “Bem, é uma longa história, Senhora,” ele respondeu.
Layla fez um esgar leve de sorriso. “Vocês todos me chamando de ‘Senhora’, e isso me faz sentir antiga,” disse ela brincando enquanto ocupava um assento em frente a ele em uma postura relaxada.
A empregada voltou rapidamente, colocando uma bandeja com um copo de água na frente de Zayne. Ele a aceitou com um aceno de cabeça de agradecimento.
“Está tudo bem me chamar pelo meu nome,” Layla acrescentou.
Zayne deu uma risada baixa, tomando um gole de água. “Entendido, Layla,” ele disse, seu sorriso aumentando só um pouco.
“Eu acredito que você também conhece Roger e Aiden então,” Layla afirmou.
“Sim,” Zayne respondeu enquanto colocava o copo na mesa.
“Zayne!” A voz profunda de Lucius ressoou enquanto ele entrava na sala de estar.
Zayne e Layla se levantaram instintivamente, virando para encará-lo. Os olhos de Layla se arregalaram levemente surpresos ao notar algo diferente — Lucius estava de óculos.
Sua respiração ficou presa, e seu coração deu um salto. O ar intelectual que os óculos lhe emprestavam era inesperado, e por um breve momento, ela se viu totalmente cativada pela aparência dele. Seus pensamentos se embaralharam enquanto ela tentava se recompor, repreendendo-se silenciosamente pelo súbito distrativo.
Lucius, alheio à sua reação, tirou os óculos enquanto se aproximava deles.