Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 176
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176: Uma batalha unilateral 176: Uma batalha unilateral Na manhã seguinte, Lucius deixou Layla em seu escritório antes de voltar para casa para visitar seu pai. Conforme se aproximava da grande propriedade, seu carro deslizou até parar suavemente bem na entrada principal da mansão.
Ao sair, ele ajeitou o terno e entregou as chaves a um guarda que esperava, o qual reverenciou respeitosamente antes de levar o veículo embora.
Lucius caminhou pelas ornamentadas portas duplas e seguiu para o jardim, onde sabia que seu pai preferia passar suas manhãs.
Ele avistou Alekis passeando tranquilamente pelo caminho de paralelepípedos, com as mãos entrelaçadas atrás das costas, irradiando uma calma autoridade.
“Bom dia, Pai,” chamou Lucius ao se aproximar.
Alekis parou no meio do passo e se virou com um sorriso acolhedor que enrugava os cantos de seus olhos. “Bom dia, filho.” Sua voz era rica em afeto enquanto abria os braços.
Lucius diminuiu a distância entre eles e abraçou o pai. Alekis deu tapinhas nas costas de seu filho antes de se afastar gentilmente.
“Por que me chamou tão repentinamente, Pai?” perguntou Lucius, com curiosidade.
Alekis entrelaçou as mãos atrás das costas, seu olhar desviando-se momentaneamente para as vibrantes flores ao redor. “Nada urgente,” ele respondeu, sua voz calma, porém deliberada. “Só quero que você considere voltar a morar aqui, com sua esposa.”
Lucius soltou um suspiro silencioso, sacudindo a cabeça levemente. “Ah, você sabe que isso não é possível, Pai. Já conversamos sobre isso anos atrás.”
Alekis virou-se para enfrentar seu filho plenamente, sua expressão se suavizando desta vez. “Quero ver meu filho sob este teto todas as noites antes de ir para a cama. Isso é pedir demais?”
Lucius riu baixinho, um sorriso discreto puxando os cantos de sua boca. “O que está acontecendo, Pai? Você está agindo de repente como um pai possessivo.”
Alekis deu de ombros, seus olhos brilhando com uma mistura de humor e sinceridade. “Um velho não pode sentir saudades do filho sem levantar suspeitas?”
“Bem, você está pedindo isso depois de todos esses anos,” respondeu Lucius, coçando a parte de trás da cabeça. “Não é como se eu morasse longe. Podemos nos ver sempre que quisermos. Além disso, acabei de me casar. Gosto de ter um tempo sozinho com minha esposa,” acrescentou ele com um sorriso caloroso.
Alekis retribuiu o sorriso, satisfeito ao ver seu filho genuinamente feliz em seu casamento. “Tudo bem,” ele cedeu. “Não vou te pressionar para voltar a morar aqui. Mas quero que você faça uma coisa: esclareça os mal-entendidos entre você e Roderick,” disse ele firmemente antes de retomar seu passeio.
O sorriso de Lucius desapareceu instantaneamente. Sua mandíbula se apertou enquanto seguia seu pai. “Isso não vai acontecer, Pai. Já tentei mais do que o suficiente,” ele respondeu, sua voz carregando um suspiro cansado.
A expressão de Alekis endureceu desta vez. “Vocês dois nunca realmente tentaram,” ele contestou. “Você pensa que este velho é cego? Você nunca fez um esforço honesto para ajudar seu sobrinho a entender a verdade sobre o passado. E Roderick? Ele me ignora no momento em que trago isso à tona.”
Lucius desviou o olhar, suas mãos cerradas ao seu lado. “Ele não vai ouvir, Pai. Ele fez a sua mente há muito tempo, e eu perdi a vontade de continuar lutando uma batalha unilateral. Nos olhos dele, sou o motivo pelo qual seu pai não está mais aqui. Não vou arruinar minha mente por causa dele.”
“Vocês dois são teimosos, e é isso que mantém este abismo vivo. Mas a família é importante demais para deixar o orgulho no caminho. Como mais velho, faça um esforço desta vez também,” Alekis sugeriu.
“Tudo bem. Por uma última vez, vou falar com o Roderick. Mas se isso me machucar, então nem vou considerar nada além disso,” disse Lucius para manter o coração do pai.
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Layla revisou cuidadosamente o relatório, seus olhos examinando cada detalhe antes de finalmente assinar embaixo, dando sua aprovação para o projeto. Ela entregou o documento para Aiden, que o aceitou com um aceno educado.
No entanto, quando ele se preparava para sair, o olhar penetrante de Layla permaneceu nele. “Você parece um pouco fora de si hoje, Aiden. Até o Roger não parecia bem nesta manhã. Está tudo bem? Precisa de um tempo livre para descansar?” ela perguntou, seu tom gentil, porém preocupado.
Aiden hesitou brevemente, depois balançou a cabeça. “Estou bem, Senhora. Não há motivo para preocupação,” ele respondeu, sua voz firme, mas sem seu habitual vigor.
Layla não estava convencida. “Você sabe que pode falar comigo se algo estiver errado,” ela insistiu. “O Lucius disse algo para você ou para o Roger?”
Aiden ficou tenso por um momento, seus olhos tremulando com incerteza. “O chefe não disse nada,” ele respondeu, mas sua breve pausa o traiu.
Embora ela tenha escolhido não insistir, sua suspeita cresceu. “Certo,” ela disse com um sorriso calmo, mascarando sua preocupação.
“O que será que o Lucius disse a eles. Será que os três tiveram uma briga?” Layla murmurou para si mesma. Ela resolveu descobrir o que estava acontecendo, mas primeiro ela tinha outro assunto para tratar—aprovação de seu pai para um projeto no qual pretendia colaborar com o Roderick.
Pegando o arquivo necessário, ela fez seu caminho para o escritório de Darius. No entanto, quando ela entrou na sala, imediatamente notou Orabela sentada à frente de seu pai.
Os olhos de Layla passaram de um para o outro, sentindo que sua chegada tinha interrompido uma discussão séria. “Estou interrompendo alguma coisa?” ela perguntou cautelosamente, segurando o arquivo como uma desculpa para sua presença.
Darius pigarreou, sua expressão inescrutável. “De forma alguma, Layla. O que te traz aqui?” ele perguntou, gesticulando para que ela se aproximasse.
“Preciso da sua aprovação neste projeto,” ela respondeu, aproximando-se da mesa mas mantendo um olho em Orabela, que estava sentada com uma postura incomumente composta.
“Você não deveria estar trabalhando, Bella? Ou já desistiu do trabalho?” Layla perguntou, cruzando os braços na frente do peito.
“Sim, eu desisti. Ao contrário de você, não sou feita para esse tipo de trabalho,” afirmou Orabela, olhando para ela. “Você fica feliz em me ver lutando?” ela inquiriu.
Darius observou suas duas filhas discutirem e decidiu intervir.
“É o escritório. Tentem manter algum decoro,” Darius repreendeu ambas.
“Ao contrário de você, eu não fico feliz ao ver outros sofrendo. Eu esperava que você aprendesse e tentasse fazer melhor. No entanto, parece que você sempre quis um caminho fácil para o sucesso,” Layla afirmou.
“Sim. Eu queria um caminho fácil. E daí?” Orabela ficou irritada e se levantou. “Bem, você não vai mais me ver neste escritório. Logo me casarei com um homem mais rico que seu marido!” Ela desabafou em raiva e virou-se para sair.
“Orabela, se você está se casando com alguém porque está com ciúmes de mim, então eu tenho pena de você,” declarou Layla, encontrando o olhar incandescente de Orabela. “Pai, por favor, assine o documento,” ela disse, olhando para Darius.
Orabela cerrou os punhos e olhou para o pai. ‘Layla, como eu queria que você nunca tivesse existido neste mundo.’