Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 173
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173: Um sinal de perigo 173: Um sinal de perigo Lucius pegou a mangueira de Vovó Alessia, suas mãos gentilmente guiando o jato de água em direção ao jardim. “Você cultivou seu próprio canteiro de vegetais aqui, Vovó,” ele observou com admiração.
“É muito melhor do que qualquer coisa que você encontraria no mercado,” Senhora Alessia respondeu com um toque de orgulho, antes de instruí-lo a regar as plantas cuidadosamente.
“Estou nessa,” Lucius disse com um sorriso. Ele olhou para ela, a preocupação se entrelaçando em seu tom. “Por que você não se senta um pouco? Ficar de pé por muito tempo pode sobrecarregar seus joelhos.”
Senhora Alessia acenou com a cabeça e caminhou até a varanda, acomodando-se sob a sombra do telhado inclinado. Ela o observava trabalhar, um sorriso carinhoso suavizando suas feições.
“Eu nunca pensei que te veria novamente depois de tanto tempo,” ela disse, com uma voz reflexiva. “Você está feliz com a sua vida agora?”
“Estou,” Lucius respondeu calorosamente.
“Eu conheci sua esposa, e devo dizer, eu gosto dela. Ela é sensata, e sua bondade fala muito. Você encontrou uma verdadeira joia, Lucius. Apenas garanta que você a valorize e a mantenha feliz. Eu sei que você é um cavalheiro, mas como sua avó, não posso deixar de oferecer um pouco de conselho,” ela adicionou com um sorriso entendido.
Lucius acenou com a cabeça, sua expressão se tornando pensativa. “Eu entendo, Vovó. Layla significa o mundo para mim. Ela é a luz na minha vida, me levantando até nos meus dias mais escuros. Farei tudo que posso para garantir que ela esteja sempre feliz. E manterei seu conselho em minha mente sempre.”
“Bom. Seus pais devem estar orgulhosos de ter um filho tão bom,” Vovó Alessia observou com um sorriso caloroso.
“Sim, eles estão,” Lucius respondeu, forçando um sorriso. Ele mantinha a verdade enterrada—quanto sua mãe o desprezava. O amor de seu pai havia sido constante, mas os sentimentos de Alekis permaneciam um mistério. Lucius não queria sobrecarregar sua avó com as dinâmicas complicadas de sua família.
Senhora Alessia, alheia a essas lutas, permanecia felizmente ignorante. Demitri nunca havia falado sobre o relacionamento tenso de Lucius com sua mãe.
“Você deveria parar de regar agora,” Vovó Alessia sugeriu.
Antes que Lucius pudesse fechar a torneira, Demitri apareceu e fez isso por ele.
“Onde estão Layla e os outros?” Lucius perguntou, endireitando-se.
“Eles estão dentro de casa,” Demitri respondeu, seu tom neutro. Ele caminhou até a avó deles e estendeu uma mão. “Vem, Vovó. Eu te levo para o seu quarto,” ele disse, ajudando-a a se levantar gentilmente.
“Você fez um bom trabalho,” Alessia disse com um sorriso caloroso antes de se afastar, apoiando-se no braço de Demitri.
Lucius os observou ir, uma sensação de paz se assentando sobre ele. O momento tranquilo foi interrompido pela vibração de seu telefone no bolso. Tirando-o, ele viu o nome de seu pai piscando na tela.
Ele atendeu, levando o telefone ao ouvido. “Sim, pai?”
“Você não está na cidade?” Alekis perguntou.
“Não, estou fora da cidade. Voltarei amanhã. Está tudo bem?” Lucius perguntou, sua preocupação crescendo.
“Não, nada sério,” Alekis respondeu. “Eu só queria saber por que você saiu sem informar seu pai,” ele adicionou.
“Foi um plano de última hora, pai. Eu explicarei tudo quando eu voltar,” Lucius disse, tentando manter seu tom leve.
“Certo,” Alekis disse secamente antes de desligar.
Lucius encarou a tela, um sentimento de aflição se instalando em seu peito. O tom de seu pai estava estranho, e apesar de suas palavras, Lucius não conseguia se livrar da sensação de que algo estava errado.
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Roger franziu a testa ao ver o número familiar se iluminar em seu telefone novamente. Ele deixou chamar, recusando-se a atender. Era a décima vez desde a noite passada que ele recebia uma chamada desse número. Uma rápida verificação revelou a identidade do chamador—Sylvia.
“Por que ela está me incomodando?” ele murmurou em voz baixa, revirando os olhos. Irritado, ele bloqueou o número.
Assim que estava prestes a colocar o telefone na mesa, uma notificação de nova mensagem apareceu. Sua irritação deu lugar à curiosidade ao abrir a mensagem e começar a ler.
“Fred está morto?!” O corpo inteiro de Roger gelou. Sem pensar, ele correu em direção à porta, planejando informar Lucius. Mas ele se conteve. “Não, não posso contar ao Chefe sobre isso agora. Ele está aqui para se afastar de tudo isso. Amanhã, darei a notícia,” ele murmurou, tentando estabilizar seus pensamentos.
Ele rapidamente discou para Zayne, precisando de mais informações. A ligação conectou quase instantaneamente.
“Roger, por que o telefone do Chefe está desligado?” Zayne perguntou, seu tom tenso.
“Ele está em um breve descanso com a Senhora. Não compartilhe nada com ele por enquanto. Eu cuido disso pela manhã,” Roger disse, sua voz firme. “Como você descobriu? O Fred não deveria ter saído do país?”
“Eu também achava isso,” Zayne respondeu. “Mas ele não conseguiu. O estado em que o encontraram… não foi bom. O Chefe encontrou com o Fred recentemente, não foi? Você acha que isso pode ser um sinal de perigo?” A voz de Zayne baixou para um sussurro cauteloso.
A mente de Roger foi imediatamente para o Tsar. Será que foi obra dele? A coincidência era grande demais. “Ainda não posso confirmar nada, mas mantenha-se em alerta,” Roger aconselhou. “Fique atento e reporte de volta se algo inusitado acontecer.”
“Certo,” Zayne respondeu antes da chamada ser encerrada.
Roger baixou o telefone, sua mente acelerada. Se o Tsar está realmente por trás disso, tenho que impedir o Chefe de ir atrás dele, ele pensou, a tensão contraindo seus ombros. Mas ele sequer me deixará?
Passando os dedos pelos cabelos, ele soltou um suspiro frustrado. Seus pensamentos espiralaram enquanto pressionava as pontas dos dedos contra as têmporas, tentando aliviar a crescente dor de cabeça.
“O que exatamente você se meteu, Matteo?” ele murmurou, sua voz mal acima de um sussurro. “Não consigo nem me permitir te culpar.”
Mas o peso da situação era inegável. O peito de Roger apertou com o medo. “Agora, parece que o Chefe será arrastado para algo muito mais perigoso do que jamais antecipamos.” Seu temor era visível em seu rosto enquanto ele se sentava na beira da cama.
Ele conhecia Lucius bem—uma vez que ele soubesse da morte de Fred e do possível envolvimento do Tsar, não haveria como contê-lo. Lucius iria atrás de Tsar, e as consequências seriam perigosas. E isso, Roger temia, desencadearia uma série de eventos que poderiam ferir Lucius.
“Preciso descobrir uma maneira de lidar com isso antes que seja tarde demais,” Roger murmurou.