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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 170

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170: Eu estava uma bagunça 170: Eu estava uma bagunça Depois do jantar, Layla ficou para ajudar os funcionários da casa, embora a Senhora Alessia tivesse insistido delicadamente que ela deixasse isso com eles.

“Por que você não se junta a mim para uma pequena conversa?” Alessia disse, sua voz calorosa e convidativa. “Faz séculos que não tenho a companhia de uma jovem nesta casa. Mas se você estiver cansada, podemos conversar de manhã.”

Layla deu um sorriso suave. “Não estou cansada, Avó. Devemos ir para o seu quarto?”

Os olhos de Alessia brilhavam de afeto. “Vamos dar uma volta no jardim em vez disso. É sempre bom caminhar depois de uma refeição.”

“Isso parece adorável,” Layla respondeu, passando seu braço pelo de Alessia e segurando firme.

Enquanto caminhavam em direção ao jardim, Layla sentia um estranho e reconfortante calor. Ela muitas vezes se perguntara como seria experimentar o amor de uma avó — um amor que ela nunca conhecera.

Sua própria avó sempre a olhara com desprezo, fazendo com que se sentisse uma estranha. Mas agora, andando ao lado de Alessia, uma mulher que conheceu há pouco tempo, Layla sentiu um sentido de pertencimento inédito e profundo. O simples ato de ser cuidada por alguém tão gentil preenchia seu coração com uma alegria silenciosa, derretendo algumas das velhas feridas que ela carregava todo esse tempo.

“A Avó plantou todas estas flores?” Layla perguntou, seu olhar se perdendo entre os vibrantes canteiros de flores que se estendiam pelo jardim.

Alessia sorriu, um orgulho gentil em seus olhos. “Sim, plantei. Quando a mãe do meu neto estava viva, ela me ajudava a cuidar delas. Desde que ela partiu, nunca perdi uma temporada de plantio dessas flores. Mantém a memória dela viva.”

“Isso é lindo,” Layla sussurrou, emocionada pelo sentimento.

O sorriso de Alessia se aprofundou ao olhar para as flores. “Lembro quando Lucius e Matteo vinham visitar com meu neto. Demitri sempre foi uma criança reservada, hesitante em se abrir, mas Matteo, com seu jeito alegre, garantia que ele nunca se sentisse sozinho. Lucius, por outro lado, era diferente — muitas vezes perdido em seus próprios pensamentos. Quando Demitri me disse que Lucius tinha se casado, fiquei chocada. Mas fico feliz que ele o tenha feito. Às vezes, tudo que é preciso é o parceiro certo para tirar o peso do mundo dos seus ombros.”

Layla refletiu sobre suas palavras, com a curiosidade cintilando em sua mente. Lucius era assim por causa de sua família? Ela se manteve perto de Alessia enquanto caminhavam à frente. “Concordo com você, Avó. Tenho sorte de ter encontrado Lucius,” disse ela, sua voz firme, mas terna.

A expressão de Alessia se suavizou ainda mais. “Hmm. Você sabia que Lucius uma vez nos protegeu de um gângster?” ela perguntou de repente.

Layla piscou, surpresa. “Não, eu não sabia. Ele nunca fala sobre essas coisas comigo. Suponho que ele queira me proteger dessas partes mais sombrias da vida dele,” ela murmurou, suspirando. “Mas por que um gângster daria problemas a você?”

O rosto de Alessia ficou sério enquanto ela contava a história. “Foi há uns sete ou oito anos atrás. Fui enganada por um agiota. Demitri estava fora, e eu não queria sobrecarregá-lo com os meus problemas. No final, descobri que o agiota estava conectado com uma gangue. Foi uma época horrível. Quando Lucius soube disso através de Demitri, as coisas mudaram rapidamente. O gângster sumiu, como se nunca tivesse existido. Até hoje, eu não sei o que Lucius fez ou como ele resolveu, mas sou eternamente grata. Ele nos salvou de um pesadelo.”

Layla ouvia atentamente, seu coração pulsando de admiração. Embora ele fosse da máfia, ele nunca prejudicava os inocentes. Ela sorriu e continuou a exploração no jardim enquanto desfrutava da conversa com Alessia.

~~~~~
Demitri despejou vinho em duas taças e entregou uma a Lucius.

“A Avó parece ter se apegado bastante a Layla,” Demitri comentou enquanto se acomodava na cadeira junto ao balcão ao lado de Lucius. Ele girava o vinho na taça antes de tomar um gole. “Você já pensa nos velhos tempos?”

Lucius se recostou, sua expressão se escurecendo. “Pensar, eu penso. Mas prefiro não me apegar a eles.”

Demitri suspirou, seu tom ficando sério. “Quando você vai se permitir curar, Lucius? Você não pode trazer Matteo de volta. Sei que te irrita quando eu falo nisso, mas como seu amigo, eu me preocupo.”

Lucius passou os dedos pela borda de sua taça, seu olhar distante. Então, num movimento rápido, drenou o vinho de um só gole. Colocando a taça para baixo, ele falou com um peso na voz. “Matteo não era só um amigo; ele era como um irmão para mim. Você sabe como foi minha infância — meus pais estavam muito consumidos pelos seus trabalhos para me notar. Minha mãe… quase não se importava. Depois de perder Antoine, achei que nunca mais encontraria aquele sentimento de família. Mas Matteo preencheu esse vazio. Perdê-lo foi insuportável. Até agora, parece uma ferida que se recusa a cicatrizar.”

“Eu entendo,” disse Demitri, sua voz mais baixa. Ele tomou um longo gole de seu vinho antes de tirar o celular do bolso. “Aliás, eu investiguei o telefone do seu sogro, especificamente a mensagem que ele recebeu. Acontece que esta é a pessoa que a enviou.” Ele deslizou o celular em direção a Lucius, mostrando-lhe uma foto.

Lucius pegou o celular, seus olhos se estreitando enquanto estudava a imagem. “Quem é este?”

“Um criminoso reincidente,” Demitri respondeu. “Ele é um ladrão de banco atualmente em liberdade condicional. Ele é imprudente, não se importa com quem ele cruza. Mas a verdadeira ameaça não é ele — é a pessoa puxando as cordas.”

Lucius ergueu uma sobrancelha, esperando Demitri continuar. “Quem?”

Os lábios de Demitri se curvaram num sorriso sombrio. “Alguém que está mais ameaçado pelo seu casamento.”

Lucius soltou uma risada seca enquanto a compreensão despontava em seu semblante. “Sylvia. Claro. Mas como ela conseguiu pôr as mãos nisso?”

“Ela é engenhosa e incansável. Ninguém mais está tão obcecada por você quanto ela está,” Demitri comentou. “Até Matteo teve dificuldades para fazê-la entender que você nunca sentiria o mesmo. Ela é desequilibrada. Encontrar com um criminoso conhecido? Ela não se importa com os riscos.”

Lucius se recostou, um leve sorriso surgindo em seus lábios. “Estranho. Meu informante não mencionou nada sobre as atividades dela recentemente.”

“Ela provavelmente está sendo mais cautelosa desta vez,” Demitri sugeriu.

Lucius assentiu, seus olhos se estreitando. “É. Ela não deveria ter tocado nesta parte da minha vida. Ela está me fazendo sentir nojo dela.”

“Então faça algo a respeito dela,” Demitri sugeriu.

Lucius assentiu lentamente. “Hum. Farei,” disse ele, pegando a garrafa e recolocando vinho em sua taça.

Demitri revirou os olhos e rapidamente agarrou a garrafa dele. “Já chega. Se sua esposa descobrir que eu deixei você beber demais, ela vai cortar minha cabeça,” ele disse, fechando a garrafa com a rolha.

Lucius deu uma risada suave. “Eu não fico mais bêbado.”

Demitri recostou-se, um brilho curioso em seus olhos. “Falando em sua esposa, como você conheceu Layla? Como vocês se apaixonaram?”

A postura de Lucius suavizou, e um sorriso raro iluminou seus lábios. “Foi uma noite estranha,” ele começou, sua voz tingida de nostalgia. “No dia que voltei do funeral de Matteo, conheci Layla. Era como se o destino a tivesse colocado no meu caminho no momento mais sombrio da minha vida. Eu estava um caos, sobrecarregado pela dor, mas então lá estava ela — como um raio de luz cortando a escuridão.”

Ele fez uma pausa, girando o vinho na taça enquanto refletia. “Eu não percebi de início, mas já estava apaixonado por ela muito antes de ter a coragem de admitir. Casar com ela foi a única coisa bela que me aconteceu.”

Demitri o observava atentamente, um sorriso leve emergindo em seus lábios. “Parece que Layla era exatamente o que você precisava.”

Lucius assentiu, seu olhar distante, mas caloroso. “Sim. Ela me salvou de maneiras que ela nem mesmo imagina.”

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