Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 166
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166: Você nunca amou o papai 166: Você nunca amou o papai Alekis analisou cuidadosamente os documentos finais preparados para a nomeação do próximo Presidente. Com um suspiro, ele fechou o arquivo e o trancou na gaveta da escrivaninha. Seus olhos se voltaram para uma fotografia emoldurada no canto de sua mesa, sua expressão se suavizando enquanto olhava a imagem de Antoine.
“Roderick não está apto para essa posição,” ele murmurou, quase como se falasse com o homem na foto. “Se você ainda estivesse aqui, Antoine, jamais teria confiado esse legado ao seu filho. Deveria ter passado para Lucius. Mas isso é o que prometi a você quando foi abençoado com um menino.”
Um batida firme na porta o tirou de seus pensamentos. “Entre,” ele chamou.
A porta se abriu, e Fiona entrou, equilibrando uma bandeja com um bule de chá fumegante e uma delicada xícara de porcelana. Seus passos eram calculados, sua presença graciosa.
“Bom dia, Pai,” ela cumprimentou, seu tom leve mas respeitoso. “Pensei em trazer seu chá da manhã hoje.” Ela colocou a bandeja na mesa com cuidado, o leve tilintar da porcelana quebrando o silêncio.
Alekis levantou uma sobrancelha, seu tom impregnado de ceticismo. “E o que você quer, Fiona? Não é típico de você realizar tais atos de bondade sem um motivo oculto.”
Os lábios de Fiona se curvaram em um sorriso leve enquanto ela servia o chá, o vapor aromático subindo. “O Pai sempre supõe que tenho uma agenda escondida,” ela respondeu, sua voz firme. “Mas como a nora desta casa, não é natural que eu assuma tais pequenos deveres de vez em quando?”
Ela lhe entregou a xícara, seus olhos encontrando os dele brevemente antes de ela se endireitar.
“Sente-se e seja honesta sobre por que está aqui,” Alekis disse, seu tom calmo mas inquisitivo. Ele gesticulou para a cadeira à sua frente. “Eu sei que minha nora mais velha não faz tais gestos a menos que tenha algo a pedir.” Ele levantou a xícara até os lábios, dando um gole calculado enquanto seu olhar permanecia fixo nela.
Fiona soltou um suspiro suave, sua postura composta inabalável. “Já que o Pai insiste,” ela começou, puxando a cadeira e sentando-se graciosamente, “vou direto ao ponto. Estava pensando que é hora de avançarmos com o casamento do Roderick.”
Os olhos de Alekis se estreitaram agudamente. Ele colocou a xícara e o pires na mesa com cuidado deliberado, o leve tilintar ecoando no cômodo silencioso.
“A vida pessoal de Roderick permanece um mistério para mim,” ele disse, sua voz carregando uma nota de decepção. “Acredito que seu foco deveria estar em sua carreira agora. E não vamos esquecer suas indiscrições passadas— traindo uma mulher fina como Layla. Esse não é o tipo de comportamento que quero do meu sucessor.”
Fiona permaneceu em silêncio, absorvendo suas palavras. Suas mãos repousavam levemente em seu colo antes de uma se mover para seu peito, sua expressão sincera. “Pai,” ela disse suavemente, “nunca pedi nada desde que me tornei parte desta família. A única coisa que busco é seu contínuo apoio para meu filho.”
Os olhos de Alekis vacilaram com suspeita. “Você tem medo de Lucius e Layla?” ele perguntou, seu tom carregado de ceticismo.
Fiona endireitou sua postura e disse confiante, “Lucius tem cobiçado a empresa há anos,” ela disse firmemente. “Mas o legítimo herdeiro desse legado é meu filho. Isso é uma verdade que não pode ser ignorada.”
“Eu nunca neguei isso,” Alekis disse, seu tom firme. “Mas você falhou em disciplinar seu filho. Roderick tem se envolvido em atividades questionáveis demais às nossas costas. Não vamos apressá-lo para o casamento. Ele pode nunca ser como Antoine, mas quero que ele dê o seu melhor quando assumir como Presidente.”
“Claro, Pai,” Fiona respondeu, sua voz calma ainda que resoluta. “Roderick não o decepcionará nos negócios. Eu vou garantir isso.”
Alekis deu um leve aceno, embora sua expressão permanecesse cética. “Veremos,” ele murmurou, levantando a xícara mais uma vez e tomando um gole.
Fiona se levantou da cadeira, seus movimentos medidos e respeitosos. “Então eu me retiro, Pai. Por favor, aproveite seu chá,” ela disse com uma humilde inclinação da cabeça. Sem esperar uma resposta, ela se virou e saiu da sala.
Seus passos aceleraram conforme ela caminhava em direção ao quarto de Roderick. Ao chegar na porta, ela a encontrou trancada. Franzindo a testa, ela bateu firmemente, então socou a porta.
“Roderick!” ela chamou, sua voz afiada. “Abra a porta!”
Roderick, com os cabelos desgrenhados e olhos ainda pesados de sono, arrastou-se até a porta e a abriu. “O que foi, Mamãe? Cheguei tarde ontem à noite,” ele murmurou, esfregando o rosto. “Você realmente precisa me incomodar logo de manhã?”
Fiona entrou sem esperar por um convite, cruzando os braços sobre o peito enquanto seus olhos penetrantes examinavam o quarto. “O que há de errado com você, Roderick?” ela começou, seu tom severo. “Não lhe disse para parar de beber? Seu pai nunca se comportou assim, nem uma vez! Você está prestes a assumir o papel de Presidente, e é assim que se prepara?”
Roderick suspirou, alcançando uma garrafa de água no criado-mudo. Ele desrosqueou a tampa e deu um longo gole, deixando as palavras dela o envolverem sem interrupção. Uma vez que ela fez uma pausa, ele enxugou a boca e colocou a garrafa de lado.
“Mamãe, chega de reclamações,” ele disse, sua voz cansada, mas carregada de frustração. “Não sou o Papai, certo? Nunca serei ele, então pare de nos comparar.” Ele se sentou na beira da cama, passando a mão pelos cabelos.
“O que há de errado com você? Não ouse me mostrar essa atitude!” Fiona estalou, sua voz aumentando a cada palavra. “Você esqueceu os sacrifícios que fiz por você?”
“Sacrifícios?” Roderick soltou uma risada amarga, seu tom pingando de sarcasmo. “Você quer falar sobre sacrifícios? Sejamos honestos, Mamãe. Você nunca amou o Papai. Seu casamento com ele foi apenas um acordo que sua família o forçou a aceitar. E não pense por um segundo que não sei em quem você realmente estava de olho.” Seus lábios se curvaram em desdém, e ele franzir o nariz como se a própria ideia o enojasse.
“Roderick!” A voz de Fiona quebrou quando ela chamou seu nome, seu tom cheio de choque e raiva. Seus olhos se arregalaram, e por um momento, ela pareceu perdida por palavras. “Como você pode—” Ela hesitou, sua voz tremendo, incapaz de terminar a frase.
Suas mãos se apertaram ao seu lado enquanto ela lutava para recuperar a compostura, mas sua confiança usual parecia vacilar sob o peso das acusações de seu filho.
“Me desculpe,” Roderick se desculpou, como se ele percebesse o que tinha dito. “Não se preocupe comigo. Tudo vai correr bem, então apenas viva sua vida confortável,” ele afirmou.
Fiona não disse nada e apenas saiu do quarto de seu filho, sentindo-se de repente patética.