Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 158
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158: Não quis te machucar 158: Não quis te machucar “O que você vai fazer?” Layla perguntou, arqueando uma sobrancelha inquisitiva. Sua voz suavizou enquanto acrescentava, “Aliás, você não perguntou por que eu encontrei Roderick.” Seu olhar baixou, seu tom carregando um toque de vulnerabilidade.
Lucius, sempre calmo, drapou seu braço sobre o ombro dela e gentilmente a guiou em direção ao sofá do escritório. “Não vi necessidade de perguntar,” ele respondeu suavemente. “Você pode me contar se quiser.” Ele fez um gesto para ela sentar primeiro.
Sentando-se ao lado dele, Layla respirou fundo. “Decidi me associar com Roderick em um projeto,” ela começou, “mas há mais nisso. Por trás desta parceria há um motivo egoísta. Já vinguei em minha família, mas meu ex… ele também me prejudicou.” Seus punhos se apertaram ligeiramente. “E ainda tem o jeito que ele te menospreza. Isso me enfurece. Quero dar uma lição nele — não só por mim, mas por nós.”
Os lábios de Lucius se curvaram em um sorriso, um que irradiava mais orgulho do que diversão.
Layla estreitou os olhos, ligeiramente exasperada. “Não estou brincando,” ela disse firmemente, inclinando-se mais perto.
“Sei que não está,” Lucius garantiu a ela, seu sorriso suavizando. “É só que… ouvir essas palavras me faz sentir incrivelmente orgulhoso. Minha esposa forte e determinada lutando por nós.” Sua voz carregava calor, e ele estendeu a mão, beliscando suavemente sua bochecha antes de beijá-la.
Layla se virou completamente para ele e segurou suas duas mãos. “Tenho uma pergunta. Por que você começou a viver sozinho, longe da sua família?” Embora ela soubesse a resposta, ela queria ouvi-la de sua boca.
“Eu queria paz e, ao mesmo tempo, não queria que ninguém me impedisse de fazer o que desejo,” disse Lucius.
“Mas você não está usando arma esses dias. Só no começo você usou. Acho que você queria me assustar também,” Layla observou.
“Porque esses dias estou mais focado em encontrar o culpado. Encontrei algumas pistas. Irei para a Rússia em alguns dias. Tenho algo para verificar lá,” Lucius informou a ela. ‘Ela sempre se abre comigo e me conta tudo. Não deveria deixá-la no escuro também.’
“Rússia? Me leve com você,” Layla insistiu.
“É só uma viagem de um dia. Estarei de volta em um dia,” Lucius afirmou. “Não se preocupe. Não vou deixar nada me acontecer. Confie em mim,” ele adicionou.
“Certo. Mas se você sofrer um único arranhão, não vou te perdoar,” Layla disse.
“O quê?” Lucius deu uma risada. “Essa é uma punição severa. Não acha?” Ele levantou o queixo dela, fazendo-a olhar para ele.
“Bem, se você não quer me levar com você, então essa punição é razoável,” Layla respondeu. “Aprendi negociações com Lucius De Salvo,” ela sorriu ironicamente.
“Não posso te levar para a Rússia. Não te contei tudo e sinto muito por isso. Me levou quatro anos para encontrar quem realmente matou Matteo. O homem está na Rússia. Matteo costumava encontrá-lo frequentemente e eu não tinha conhecimento disso. A testemunha que viu o homem, me deu um esboço. Preciso verificar na Rússia pessoalmente sobre essa pessoa,” Lucius explicou enquanto revelava mais partes da verdade para ela.
Layla levantou uma sobrancelha, seu tom cético. “Então, você está perseguindo um assassino perigoso!?”
Lucius assentiu, sua expressão séria. “Bem, sim.”
Layla cruzou os braços, determinação em seus olhos. “Vou com você para a Rússia. Não quero ouvir não.”
“Adoraria te levar lá, mas não quero que ninguém te veja. Quero dizer…” Lucius hesitou, lutando para encontrar as palavras.
O olhar de Layla suavizou, mas ela permaneceu firme. “Você acha que eu entrarei em perigo. Já pensou que você também pode entrar em perigo? Entendo que você precisa encontrar esse assassino a qualquer custo, mas e sua própria vida?” Sua voz era estável, mas havia uma corrente subjacente de preocupação.
Lucius se enrijeceu com suas palavras. “Você está agindo como meu pai,” ele disse, frustração se infiltrando em seu tom.
“Estou?” Layla deu uma risada, seu sorriso irônico. “Estou apenas agindo como uma esposa deveria. Não é errado se preocupar. Mas se você acha que é um incômodo, não vou fazer isso.”
O peito de Lucius se apertou, percebendo que ele havia julgado mal ela. “Layla, eu—” Mas ele não conseguiu terminar, pois o telefone do escritório tocou, interrompendo seu pedido de desculpas.
Layla caminhou até a mesa e atendeu a chamada. “Sim. Estarei lá,” ela respondeu secamente, antes de desligar. Ela se virou para Lucius, seu tom suavizando, mas ainda carregando uma ponta. “Tenho que ir. Você deveria ir para casa. Nos vemos esta noite.”
Enquanto ela se dirigia à porta, Lucius se levantou do assento. “Desculpe. Não pretendia te machucar.”
Layla não respondeu, seus olhos brevemente encontrando os dele com um olhar frio antes de ela sair da sala sem dizer mais nada.
Lucius passou os fingers pelos cabelos, a frustração aumentando. “Merda! Não deveria ter dito isso,” ele murmurou, seus olhos fechando em arrependimento.
Justo então, Aiden entrou enquanto sua expressão se tornava pensativa. “A senhora quer que você vá para casa. Ela está saindo e pode não retornar ao escritório hoje,” ele disse.
Lucius ergueu uma sobrancelha, tentando mascarar sua frustração. “Entendi. Para onde ela está indo?”
Aiden hesitou por um momento. “O pai dela a chamou para um trabalho. Não tenho mais detalhes, Chefe. Mas a Senhora Layla parecia abalada. Vocês dois brigaram?”
Lucius franziu a testa, sentindo o peso de suas ações. “Eu… Eu,” ele murmurou, mas antes que pudesse dizer mais, Aiden lhe deu um olhar significativo.
“Preciso ir, Chefe. Espero que você resolva esse problema em breve,” Aiden disse, antes de se virar e sair sem esperar que Lucius respondesse.
Lucius recostou-se na cadeira, seu olhar demorando na porta pela qual Layla acabara de sair. “Que diabos eu fiz?” ele sussurrou para si mesmo.
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Os olhos de Layla ficaram mais frios enquanto ela falava, “Não. Eu já tinha decidido antes que não deixaria Orabela participar desta empresa. Você não pode ser tendencioso, Pai. Você quer corrigir seu erro, mas isto não é a casa. Esta é a empresa, e aqui, o que importa é o lucro. Não posso permitir que a imagem da empresa seja mais manchada. Então, é melhor você deixar Orabela sobreviver por conta própria.”
A expressão de Darius se tensionou, suas mãos se fechando em punhos com as palavras dela. O olhar de Layla permaneceu afiado enquanto ela continuava, “Você esqueceu o que me disse quando eu pedi para entrar como estagiária?”
Ela fez uma pausa por um momento, deixando o peso do passado se estabelecer entre eles antes de aplicar o golpe final. “Você disse: ‘Cresça e olhe para fora do mundo. Você não tem lugar nesta empresa.'”
Os dedos de Darius se fecharam em punhos, mas ele não respondeu immediatamente. “Aquela época era diferente,” ele murmurou, tentando se defender, mas sua voz falhou.
Layla balançou a cabeça, sua voz ficando mais fria do que antes. “Não foi. Você sempre foi mais inclinado para Orabela. Você ainda a ama tanto que está disposto a ignorar tudo o que ela fez para prejudicar a receita. Não vou permitir mais perdas aqui apenas porque sua filha incompetente e ilegítima não conseguiu mostrar seu valor.”
Ela se levantou, suas costas retas e altivas. “Você precisa agir como um presidente antes de um pai. Se não, vai continuar cometendo os mesmos erros.”
Darius deu uma respirada funda, sua expressão mudando enquanto ele finalmente cedia. “Você está certa. Não posso continuar cometendo os mesmos erros. Então, mande Orabela para um departamento que fique sob sua supervisão. Eu vi seu trabalho. Os investidores, os membros do conselho e até alguns dos nossos clientes importantes estão felizes com o que você fez até agora. Acho que Orabela precisa de sua orientação.”
O olhar de Layla permaneceu firme, mas ela não respondeu imediatamente. Ela deu um leve aceno, reconhecendo suas palavras. “Vou pensar nisso,” ela respondeu secamente. Depois, voltou sua atenção novamente para ele, sua voz carregando uma ponta ao perguntar, “Além disso, Pai, quando você vai anunciar para todos que eu sou sua filha legítima?”
Darius hesitou por um momento antes de responder, sua voz um tanto incerta. “Em breve.”
Os olhos de Layla se estreitaram ligeiramente, um brilho determinado neles. “Espero que você me declare como a herdeira da família Rosenzweig então, incluindo a futura presidente desta empresa.”
“Sim, vou fazer isso. Já fiz planos para isso. Só estou passando por alguns papéis,” Darius afirmou.
“Hmm. Acho que Orabela é mais adequada para um trabalho de vendas. Ela deveria saber como é andar nas ruas e trabalhar duro como uma verdadeira estagiária. Ela conseguiu tudo em uma bandeja de prata. Espero que o Pai não a mime mais no escritório,” Layla afirmou. “Obrigada por me ouvir.” Ela fez uma reverência e saiu do escritório.
Darius juntou as mãos. “Acho que ela está certa. Eu mimei Orabela a ponto dela escolher esconder os números e apresentar um relatório de receita errado,” ele murmurou e beliscou a pele entre as sobrancelhas.
Ele apertou o botão então e seu secretário entrou. “Você preparou o que eu pedi?” Darius perguntou.
“Vai levar mais alguns dias, Senhor,” Secretário Victor afirmou.
“Hmm.” A expressão de Darius se tornou séria enquanto ele olhava para a foto de sua família na mesa.