Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 154
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154: Impossível de lidar 154: Impossível de lidar “””
Lucius acordou tarde, o relógio quase marcando 11 da manhã, e se recostou na cabeceira. Seu olhar se desviou para seu telefone, onde um pequeno post-it estava colado em cima. Descolando-o, ele leu a mensagem simples, mas sincera: Eu te amo.
Um sorriso radiante iluminou seu rosto, e seu coração palpitou. “Eu também te amo, Layla,” ele murmurou baixinho para si mesmo. Colocando o bilhete de lado, ele balançou as pernas para fora da cama e seguiu para o banheiro para se refrescar. Sua rotina estava uma bagunça ultimamente, e ele resolveu colocar as coisas de volta nos eixos. Nesse ritmo, nada se alinharia como deveria.
Após um banho revigorante, Lucius se enrolou em um roupão e ficou diante do espelho. Enquanto escovava os dentes, fragmentos da noite anterior se repetiam em sua mente. Ele se permitira ser vulnerável na frente de Layla, algo que raramente fazia.
Assim que terminou de enxaguar a boca, ele voltou para o quarto e se deitou novamente, sentindo uma mistura de alívio e tensão que persistia. Pegou o telefone, rolou rapidamente a tela antes de discar para Roger.
“Bom dia, Chefe,” Roger atendeu prontamente. “Eu cuidei de tudo no escritório. Fique tranquilo, não tem muito para você hoje.”
“Obrigado, Roger,” Lucius respondeu, sua voz ainda carregando o calor de seu sorriso anterior.
“Não venha para o escritório hoje, Chefe. Tire um tempo para descansar,” Roger insistiu firmemente.
Lucius deu uma risada. “O que foi Layla te dizer para você estar falando assim comigo?”
“Só cuidando de você, Chefe,” Roger respondeu, seu tom leve, mas sincero. “A Senhora só me ordenou para garantir que você se cuidasse,” Roger afirmou firmemente.
“Estarei no escritório daqui a pouco,” Lucius respondeu, seu tom despreocupado.
“Não terei outra escolha a não ser relatar isso para a Senhora Layla. Ela vai te reprimir por não ouvir,” Roger retrucou, sua voz brincalhona, mas com um aviso implícito.
Lucius explodiu em risadas. “HA! Quero ver isso!” Sua risada ecoou pelo quarto, e até Roger não pôde evitar sorrir do outro lado da linha. Assim que as risadas cessaram, Lucius suspirou. “Tudo bem, tudo bem. Não irei hoje. Mas se algo urgente acontecer, me ligue imediatamente.”
“Entendido, Chefe,” Roger disse, satisfeito.
Encerrando a chamada, Lucius se recostou nos travesseiros, seu olhar pousando no nome de Demitri em seus contatos. Antes que pudesse discar, seu telefone vibrou. Era Demitri.
“Lucius, encontre-me no Café Rose,” Demitri disse sem rodeios.
“Ok,” Lucius concordou, encerrando a chamada tão rápido quanto começou. Jogando seu telefone na cama, ele se levantou e foi até o guarda-roupa, pegando roupas para se vestir para o encontro.
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Demitri e Lucius trocaram um firme aperto de mão antes de se sentarem. Como sempre, Demitri estava vestido casualmente com um moletom, calças largas e chinelos—seu costumeiro desdém por aparências. Ele era o tipo que raramente se preocupava com impressões externas, focando em vez disso no que realmente importava.
“Parabéns por ter casado,” disse Demitri, um pequeno sorriso malicioso em seus lábios.
“Obrigado,” Lucius respondeu com um aceno enquanto o garçom chegava, colocando dois copos de café gelado à frente deles. “Aproveitem,” o garçom disse antes de se afastar.
Demitri deu um gole, seus olhos se estreitando levemente enquanto observava Lucius. “Então, como está a vida pós-casamento? Você finalmente parou de correr atrás dessas respostas inexplicadas?”
Lucius permaneceu em silêncio, seu olhar caindo em seu café. Isso foi toda a confirmação de que Demitri precisava.
“O que você quer que eu descubra?” Demitri perguntou, inclinando-se ligeiramente para a frente, sua voz baixa, mas direta.
Lucius olhou para cima, sua expressão séria, e tirou um telefone do bolso—o que ele tinha discretamente tirado do pai de Layla, Darius, antes. Ele havia fornecido outro telefone a Darius, equipado com um novo cartão SIM, para uso temporário.
“Eu preciso que você investigue essa mensagem,” Lucius disse, deslizando o telefone pela mesa até Demitri.
Demitri pegou-o e examinou a tela. Suas sobrancelhas se uniram enquanto ele lia a mensagem. “Alguém está mirando em sua esposa,” ele disse, sua voz baixa e sombria.
Lucius assentiu. “É o que parece. Essa mensagem foi enviada para o pai dela. Não quis alarmar Layla ainda, mas não podemos ignorar isso.”
A mente de Demitri já estava trabalhando. “Vou investigar isso e retorno para você assim que encontrar algo,” ele afirmou, colocando o telefone sobre a mesa.
Lucius deu um leve aceno, seu olhar distante enquanto olhava para além dos copos de café, perdido em pensamentos. Demitri o estudou por um momento. “O que está te incomodando?” Demitri perguntou, seu tom leve, mas com curiosidade. “Você sempre foi misterioso, desde o ensino médio. Foi só Matteo que você considerou um verdadeiro amigo?”
Lucius deu um leve sorriso. “E um amigo próximo,” ele corrigiu.
“Sim, sim,” Demitri disse, acenando com a mão. “Mas não esqueça, eu fazia parte do mesmo grupo. Claro, não falava muito, mas sempre te admirei, Lucius.”
Lucius inclinou levemente a cabeça, estudando Demitri. “Por que você ainda não se casou? Achei que já estaria assentado com sua namorada.”
Demitri suspirou, recostando-se na cadeira. “Nós terminamos no ano passado. Ela não suportava meu trabalho, sempre me repreendendo por isso. Não são muitas as pessoas que aguentam o que eu faço,” ele murmurou. Então, com um sorriso irônico, acrescentou, “Se você conhecer alguém, fique à vontade para me apresentar.”
Lucius riu. “E a irmã de Matteo?”
Demitri quase engasgou com seu café. “Inferno, não!” ele exclamou enquanto Lucius ria. “Aquela mulher louca é completamente apaixonada por você. E confie em mim, ela é impossível de lidar. Eu não duraria um segundo com ela.”
Lucius balançou a cabeça, rindo baixinho enquanto Demitri se inclinava para terminar seu café. “Você deveria beber também,” Demitri sugeriu, apontando para o copo de Lucius.
Lucius murmurou em concordância e deu um gole.
“Espere,” Demitri disse de repente, estreitando os olhos. “Ela entrou em contato com você depois de ouvir sobre seu casamento?”
A expressão de Lucius escureceu ligeiramente. “Ela está na Itália. Eu disse para ela ficar longe de mim. Não posso permitir que ela fique por perto mais. Eu deixei passar algumas coisas no passado por causa de Matteo, mas não mais.”
Demitri assentiu em compreensão. “Bom. Você já tem problemas suficientes sem ela complicar ainda mais as coisas.”
“Hmm. Venha jantar em casa qualquer dia,” Lucius afirmou.
“Eu vou,” Demitri disse com um sorriso.
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