Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 147
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147: Abandone você 147: Abandone você Lucius observou enquanto Layla saía com Aiden, rumo ao seu local de trabalho do dia. Ele havia prometido buscá-la à noite, garantindo que ela sentisse sua presença mesmo em pequenos gestos. Descendo a grande escadaria da mansão, Lucius ajustou seus punhos e se preparou para ir ao escritório. No momento em que saiu, no entanto, notou que Roger andava nervosamente no vestíbulo.
Parado perto da porta aberta do carro, onde o motorista pacientemente o esperava, Lucius arqueou uma sobrancelha. “Roger,” chamou, seu tom afiado, porém curioso. “O que é essa caminhada inquieta esta manhã? Aconteceu alguma coisa?”
Roger imediatamente se endireitou, olhando para Lucius com hesitação visível. “Chefe, a Senhora não lhe disse?”
Lucius franziu a testa levemente, sentindo que havia mais nisso do que uma simples caminhada ansiosa. “O que exatamente ela deveria ter me dito?” perguntou ele, cruzando os braços enquanto aguardava uma explicação.
Roger hesitou, seu olhar desviando para baixo por um breve momento antes de ele soltar, “Sylvia esteve aqui esta manhã.”
O só nome já foi o suficiente para apertar a expressão de Lucius. “Sylvia?” ele repetiu, um toque de irritação tingindo sua voz. “Por que ela apareceria aqui, logo aqui?”
“É por minha causa, Chefe,” Roger admitiu rapidamente, aproximando-se, sua inquietude palpável.
Os olhos de Lucius se estreitaram, desconfiança entrando em sua voz. “E o que exatamente você fez para trazer Sylvia aqui?”
A respiração de Roger ficou ofegante enquanto ele lutava para encontrar as palavras certas. “Eu… Eu não queria que isso acontecesse, Chefe,” ele gaguejou, sua voz falhando sob o peso de sua própria culpa. “Não acontecerá novamente. Eu juro. Por favor… não me puna.”
A expressão de Lucius escureceu ainda mais. “Não me diga que você conseguiu irritar Sylvia,” ele disse, a borda em sua voz cortante. “Se ela veio aqui para incomodar Layla e eu por causa de suas ações, então esqueça. Ela é assim.”
“Eu beijei ela,” Roger interrompeu, sua voz tremendo. Seu olhar caiu no chão enquanto seu rosto se tornava ruborizado de vergonha. “Eu não a importunei, Chefe, eu juro. Ela me chamou de bastardo sujo, e eu… eu perdi o controle. Eu a beijei por raiva, pensando que iria irritá-la o suficiente para se lembrar de mim e me deixar em paz.” Ele suspirou profundamente, torcendo as mãos. “Foi um erro. Eu quero me desculpar, mas a Senhora Layla me aconselhou a não ir sozinho e procurar seu conselho.”
Lucius exalou lentamente, afastando o cabelo da testa enquanto um sorriso sardônico puxava o canto de seus lábios. “Você está me dizendo que Sylvia usou isso como desculpa para vir aqui e causar problemas?”
Roger permaneceu em silêncio, seus ombros encurvados sob o peso do escrutínio de Lucius.
“Escute com atenção,” Lucius continuou, seu tom firme, mas desdenhoso. “Vá se desculpar se acha que deve, mas resolva isso sozinho. Eu não tenho intenção de me envolver com Sylvia mais. Ela prospera em me arrastar para seus joguinhos mesquinhos, e eu não darei a ela a satisfação.”
Com isso, Lucius deslizou para dentro do carro. Roger hesitou, segurando a maçaneta da porta com força antes de abaixar a cabeça para dentro. “Chefe, eu não posso ver ela sozinho. Ela é uma bruxa. Por favor, me ajude,” ele implorou, sua voz impregnada de desespero.
Lucius lhe lançou um olhar, visivelmente irritado. “Por que você simplesmente não a ignorou? Você já sabe como ela é,” ele retrucou. “Se ela está alegando assédio, então o que ela fez comigo também foi assédio.”
As sobrancelhas de Roger se juntaram, curiosidade despertada. “O que ela fez com você, Chefe?”
Os olhos de Lucius escureceram momentaneamente enquanto ele recordava uma lembrança desagradável. “Ela me beijou na bochecha,” ele disse rispidamente, seu tom não deixando espaço para mais perguntas. “Totalmente ciente de que eu sou casado.”
A boca de Roger se abriu levemente, mas ele rapidamente a fechou quando Lucius lhe lançou um olhar severo. “Estou atrasado para o escritório,” Lucius acrescentou secamente.
Reconhecendo a dispensa, Roger suspirou e fechou a porta do carro relutantemente. Depois de um momento, ele se acomodou no assento do passageiro ao lado do motorista. Enquanto o motor ganhava vida, Lucius voltou sua atenção para Roger.
“Algo mais, Roger,” Lucius disse, seu tom severo, mas composto. “Não se aproxime de Sylvia novamente. Ela é uma manipuladora. Ela usa as pessoas e tem o dom de fazer os outros se sentirem insignificantes. Evite-a.”
Roger assentiu em silêncio, grato pelo conselho. Mas, quando ele pensou que a conversa tinha terminado, Lucius mudou de assunto.
“Você encontrou alguma coisa sobre Ruby?” Lucius perguntou, reclinando-se em seu assento, seu olhar penetrante fixo em Roger.
Roger se animou com a menção de Ruby e imediatamente se inclinou para a frente, retirando um arquivo de sua bolsa. “Sim, Chefe. Eu reuni todos os detalhes sobre ela.” Entregando o arquivo para Lucius, ele continuou, “Ruby não é apenas uma mulher comum. Ela possui um apartamento multimilionário em um dos complexos residenciais mais luxuosos da cidade. E… Eu a vi com David novamente ontem à noite.”
Lucius murmurou pensativamente, folheando o arquivo. Sua expressão tornou-se inescrutável ao analisar as informações. Não lhe levou muito tempo para encontrar o detalhe chave que ele não esperava.
“Layla e Ruby estudaram na mesma universidade,” Lucius murmurou, reconhecendo o nome da prestigiosa instituição. “Mas suas escolas eram diferentes…”
Roger olhou para ele, esperando uma reação adicional.
Lucius bateu o dedo contra o arquivo aberto, sua mente acelerada. Ruby não era tão direta quanto parecia. Apesar de seu comportamento aparentemente simples, ela vinha de uma família abastada, um fato que ela deliberadamente manteve escondido—even from Layla.
“Então, ela vem jogando um jogo diferente o tempo todo,” Lucius murmurou para si mesmo, seus lábios se curvando em um sorriso tenso e sem humor. “Interessante.”
Lucius folheou as páginas restantes do arquivo, seus olhos se estreitando ao ler os detalhes. Sua mão parou sobre uma entrada particular, e seu maxilar se apertou. “Ela é a filha de Henry Cowell e Diana Cowell?” ele exclamou, seu tom cheio de surpresa. “Ao que sei, eles controlam o maior grupo de comércio de diamantes do mundo.”
“Isso mesmo, Chefe,” Roger confirmou. “Mas Ruby não mora com os pais, e eu não consegui descobrir o porquê. O que eu descobri é que ela começou a namorar David há seis meses.” Ele hesitou por um momento antes de adicionar, “O que me surpreende é que a Senhora Layla não parece saber nada disso.”
“Talvez Ruby queira manter seu passado um segredo,” Lucius especulou, sua voz fria e calculista enquanto continuava a processar as informações.
Roger assentiu, mas então falou cautelosamente. “Ela me parece inofensiva, Chefe. Mas David… ele é seu rival de negócios. A vida pessoal de Ruby realmente parece ter algumas complicações.”
Lucius lançou a Roger um olhar agudo. “Sem suposições sem provas,” ele disse firmemente. “Eu preciso que você investigue mais a fundo sobre Ruby e David. Sim, David é meu rival de negócios, mas não vamos esquecer a vez que ele contratou uma gangue para me atacar. A conexão de Ruby com Layla torna isso pessoal. Eu não posso me dar ao luxo de correr riscos—não quando isso envolve Layla.”
Roger se endireitou. “Entendido, Chefe,” ele respondeu.
O carro caiu em silêncio por um momento antes de Roger quebrá-lo com uma observação hesitante. “A propósito, Chefe, a Senhora Layla me perguntou esta manhã se você estava em uma reunião ontem à noite. Você acha que é sábio mantê-la no escuro? Ela já está desconfiada. Tenho a impressão de que ela só quer compartilhar o fardo que você carrega.”
Lucius recostou-se, sua expressão inescrutável. “Eu vou lhe contar quando for a hora certa,” ele disse seca
Roger suspirou mas não insistiu no assunto. “Muito bem, Chefe. Mais alguma coisa?”
“Sim,” Lucius disse após uma pausa. “Limpe minha agenda para a próxima semana. Estarei fazendo uma viagem para a Rússia.”
A cabeça de Roger virou em sua direção. “Rússia? Por quê?” ele perguntou, alarmado. “Chefe, seu pai está prestes a anunciar o novo presidente na próxima semana. Você não pode se dar ao luxo de estar ausente.”
“Será apenas por um dia,” Lucius o assegurou. “Preciso verificar algo pessoalmente.”
“O que você precisa verificar?” Roger perguntou, sua voz impregnada de preocupação. “Posso ir no seu lugar, Chefe.”
Lucius balançou a cabeça firmemente. “Não. Você ficará aqui. Eu cuidarei disso sozinho.”
Roger olhou para Lucius, a realização amanhecendo nele. “Isso é sobre o Tsar, não é?” ele adivinhou. Sua voz abaixou, mais séria. “Chefe Matteo nunca lhe contou sobre ele porque não achou que era relevante. Se o Tsar descobrir que você está procurando por ele—”
Lucius o interrompeu, sua voz afiada e impregnada de raiva. “Matteo não me contou porque sabia que eu mataria o Tsar assim que descobrisse. Matteo morreu por minha causa. Você não se lembra das últimas palavras dele?”
Roger congelou ao ouvir a voz de Lucius se elevar, sua dor sangrando em seu tom. A dor no rosto de Lucius era inegável, e estava claro que essa ferida nunca havia cicatrizado.
Ab
aixando seus olhos, Roger se deu conta do quanto Lucius estava carregando. Naquele momento, tomou uma decisão. Layla tinha que saber. Mesmo que Lucius o matasse por revelar seus planos, Roger não se importava. Sua prioridade agora era proteger Lucius—de seus inimigos e, mais importante, dele mesmo.
“Nem pense em contar para Layla. Eu não vou matá-lo mas abandoná-lo,” Lucius o advertiu. “É melhor não me testar,” ele acrescentou.