Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 128
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128: Você é… incontrolável 128: Você é… incontrolável “Você arruinou sua vida, mas por que teve que arruinar a minha também?” A voz de Orabela estava carregada de raiva e traição enquanto ela olhava através do vidro para Seraphina, que estava sentada do outro lado da sala de visitas.
“Se você nunca realmente me aceitou como sua filha, então por que você tinha que abrir sua boca e contar tudo para o papai? Você deveria ter continuado mentindo, fingindo até o fim!” Suas mãos se fecharam em punhos enquanto ela tentava suprimir a fúria que fervia por dentro.
O rosto de Seraphina caiu, a dor em sua expressão era evidente. “Eu estava presa, Bella. Cheguei a um ponto em que não conseguia mais ficar em silêncio. Mas isso não significa que não tentei te dar a melhor vida possível”, disse ela, com a voz trêmula ao tentar encarar o olhar firme de Orabela. “Você sabe que o Darius não vai te abandonar. Eu o conheço. Ele sempre vai te manter como filha dele.”
Orabela soltou uma risada amarga, balançando a cabeça em descrença. “E quanto ao meu futuro? Todos os meus sonhos, tudo o que me foi prometido, despedaçados. Não sou mais a herdeira, não estou mais na linha para liderar. Aquele bastardo do Roderick me deixou abandonada, humilhada, e eu não tenho mais nada”, ela cuspiu, com a voz afiada e fria.
“Se você tivesse se afastado da vida do papai há muito tempo, nada disso teria acontecido. E você… foi você quem levou Lucius ao ponto de ele tirar tudo de mim. Você tem ideia do que fez comigo?”
A voz de Orabela se quebrou enquanto falava, a crueza de suas emoções transparecendo. Ela rapidamente se virou, pegando sua bolsa e se preparando para sair, mas Seraphina pressionou as mãos desesperadamente contra o vidro, com a voz falhando enquanto a chamava.
“Bella, por favor”, ela implorou, com os olhos cheios de lágrimas. “Eu sempre te amei, à minha própria maneira. Eu sei que falhei, e sinto muito por não poder te proteger até o fim. Mas não me odeie, Bella. Acho que não suportaria.”
Orabela fez uma pausa, ainda de costas para sua mãe, punhos cerrados ao lado do corpo. Ela hesitou por um breve momento, depois respirou fundo. Sem olhar para trás, ela saiu da sala, deixando Seraphina sentada sozinha, seu rosto banhado em lágrimas pressionado contra o vidro enquanto assistia sua filha ir embora, sabendo que a havia perdido para sempre.
Assim que Orabela se acomodou no banco do motorista, seu telefone vibrou. Ela olhou para a tela, vendo o nome de Kylie piscar. Com um suspiro, ela atendeu.
“O que foi?” ela perguntou, com um tom afiado e impaciente.
Do outro lado, a voz de Kylie era alegre, porém insistente. “Eu adiei a reunião para amanhã. Apenas venha, por favor. Todos querem te ver. E Layla—ela está vindo também.”
O aperto de Orabela no volante se intensificou, sua expressão endurecendo. “Kylie, não brinque comigo”, ela retrucou. “Eu sei que você está ciente de tudo agora—minha verdadeira identidade, tudo. E nem pense em mexer com Layla. Lucius a destruiria antes de você e aquela nossa gangue sequer pensarem em humilhá-la.”
Antes que Kylie pudesse responder, Orabela desligou, com a mandíbula cerrada de frustração. Ela desligou o telefone, jogando-o no banco do passageiro com um toque de irritação. Respirando fundo para se acalmar, ela dirigiu até seu penthouse.
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Layla ergueu os olhos do arquivo enquanto Aiden se aproximava, seu tom profissional, mas cauteloso. “Só queria te informar, Orabela vai entrar na empresa como funcionária em breve,” ele a informou. “Mas ela terá que começar do zero.”
Um sorriso quase irônico apareceu nos lábios de Layla. “Bom para ela”, ela murmurou, um toque de satisfação em seu tom. “Talvez assim ela entenda como é a verdadeira luta.”
Voltando sua atenção para o documento à sua frente, ela adicionou, “Eu revisei a proposta. Vá em frente e marque a reunião com o Sr. Young para amanhã.”
Aiden assentiu, recolhendo o arquivo assinado de sua mesa. “Certo, vou organizar isso imediatamente”, ele afirmou antes de sair.
Layla se recostou na cadeira giratória, as palavras de seu pai ecoando em sua mente. Ela suspirou suavemente, seus pensamentos vagando. “Estou sendo muito dura com minha mãe?” ela murmurou para si mesma, antes de sacudir a cabeça como se descartasse a pergunta.
Foi então que uma voz familiar a interrompeu. “Sobre o que você está murmurando?”
Surpresa, Layla girou a cadeira para ver Lucius parado na porta. Seu rosto iluminou-se de surpresa e alívio. Levantando-se rapidamente, ela se movimentou em direção a ele. “Você? Aqui?” Ela não esperava vê-lo naquela hora, e num instante, envolveu seus braços ao redor dele, pressionando o rosto em seu peito. “Eu precisava disso,” ela sussurrou, sentindo o calor e a segurança que só ele parecia trazer.
Lucius sorriu, seu abraço reconfortante enquanto a segurava perto. “É depois do horário de almoço, e meu trabalho terminou mais cedo. Pensei em vir te ver”, ele respondeu.
Layla recuou um pouco, apenas o suficiente para olhar nos olhos dele. Antes que pudesse dizer algo, Lucius se inclinou, capturando seus lábios em um beijo terno.
Suas mãos permaneceram firmes em sua cintura enquanto ele mordiscava suavemente seus lábios, aprofundando o momento. Ela fechou os olhos e deu um passo para trás enquanto suas mãos se moviam para seu pescoço, afrouxando sua gravata. Ele também trouxe sua mão para a camisa dela e começou a desabotoar os botões.
Layla tentou recuperar o fôlego, suas bochechas coradas enquanto gentilmente empurrava Lucius para trás. “E se alguém entrar?” ela murmurou, sentindo uma mistura de excitação e nervosismo.
Um sorriso travesso se espalhou pelo rosto de Lucius. “Roger não vai deixar ninguém entrar,” ele garantiu, depositando um beijo em sua bochecha antes de traçar mais beijos até seu pescoço. Seus dedos deslizaram para afrouxar a gola da camisa dela, expondo sua pele aos seus lábios enquanto a inclinava para trás contra a mesa.
A mesa deu um leve baque enquanto o corpo de Layla a encontrava, e ela arfou com a sensação enquanto ele a levantava até a borda. Os beijos de Lucius se tornaram mais profundos, e sua mão encontrou o peito dela, tocando provocativamente seu mamilo sensível com o polegar. “O que te deu hoje?” ela perguntou ofegante, se contorcendo levemente. “Você está… incontrolável.”
Ele riu baixinho, seu hálito quente enviando arrepios pela espinha dela. “Você não quer que eu seja?” ele provocou, beliscando seu lóbulo da orelha enquanto um gemido suave escapava dela.
Layla deixou a cabeça cair para trás, fechando os olhos enquanto as mãos dele exploravam seu corpo, acendendo sensações que ela mal conseguia conter. Foi então que a porta se abriu.
“Senhora”, Roger anunciou sem olhar para cima, “seu pai está chamando você para o escritório dele.”
Layla congelou, com os olhos arregalados enquanto ajustava rapidamente sua blusa. Lucius virou-se bruscamente, lançando um olhar feroz para Roger. “Eu disse para você não entrar.”
Roger hesitou, percebendo a situação, e gaguejou um pedido de desculpas. “Minhas desculpas, senhor. Eu… eu vou ficar lá fora.” Ele recuou rapidamente, fechando a porta atrás de si.
Layla respirou fundo, suas bochechas coradas tanto de constrangimento quanto de riso, e olhou para Lucius. “Bem,” ela sussurrou, ajustando ainda mais sua blusa, “acho que essa é uma maneira de quebrar o momento.”
“Ele sempre estraga o momento. Eu quero que Roger se case logo,” Lucius disse e virou para enfrentar Layla antes de beijá-la mais uma vez.