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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 127

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127: Mancha em sua vida 127: Mancha em sua vida “Por que estou sendo de repente ignorada?” Orabela exigiu, olhando para sua mãe e avó. “Vocês duas sempre me viram como filha e neta. O amor que ambas sentem por mim simplesmente desapareceu?” ela perguntou, irritada e com um tom dolorido.

“Foi um erro que sua mãe cometeu. Não, um erro não, um crime,” disse Lady Agatha.

“Mãe, pare de agir assim. Eu repito, se existe tal discriminação nesta casa, eu vou mandar você embora,” disse Darius enquanto entrava na sala de jantar. Puxando a cadeira, ele se sentou e continuou, “Layla e Orabela têm o meu sangue. Os erros de anos atrás não devem ser repetidos.”

Os olhos de Miriam estavam cheios de angústia quando ela se virou para ele. “E quanto à injustiça que minha filha sofreu?” ela chorou, sua voz tremendo. “Seraphina envenenou meu coração, me fez desprezar Layla e, em vez disso, inundou seu próprio filho de amor. Por que você não me pediu para ver Layla com amor, Darius? Essa agonia me consome a cada minuto!” Sua voz aumentou, crua e desesperada, incapaz de conter a mágoa que tinha fermentado por anos.

“Você parece esquecer, Miriam,” Darius falou com uma ponta na voz, “como eu uma vez implorei para que não deixasse sua raiva se derramar sobre Layla quando ela era apenas uma criança. Mas você? Você me prendeu com promessas intermináveis, expectativas e demandas. Estou cansado de tudo isso.”

O rosto de Miriam endureceu, e ela se levantou de sua cadeira, sua voz tremendo, mas decidida. “Eu quero um divórcio, Darius. Não posso mais viver com você.”

“Miriam!” A voz de Lady Agatha estalou como um chicote quando ela bateu sua bengala no chão. “Nós não falamos de divórcio nesta família!”

Miriam girou, sua compostura se quebrando à medida que as lágrimas começaram a se formar em seus olhos. “E por que não? Esse homem me arruinou, nos arruinou. Se não fosse por sua… amante—nada disso teria acontecido!” Ela enterrou o rosto nas mãos, seus soluços ecoando no tenso silêncio.

Orabela correu para o seu lado, com um olhar preocupado em seus olhos. “Mãe, por favor, tente se acalmar—”
Mas Miriam a afastou, com um olhar gelado. “Não me toque,” ela sibilou. “Você não é minha filha.”

Orabela deu um passo para trás, dor passando por seu rosto. A mandíbula de Darius se contraiu enquanto ele dava um passo em direção a Miriam. “Eu não te arruinei, Miriam,” ele disse calmamente, mas seu tom era cortante.

“E pare de descontar na Bella. Você sabia—você sabia que eu manteria a Sera ao meu lado. Mesmo assim, você insistiu em se casar comigo, apesar de tudo. Você até me drogou naquela noite do nosso casamento para garantir…” ele pausou, sem querer relembrar o passado.

“Diga-me, como nós não somos ambos culpados? Mas chega—não faça essas crianças sofrerem pelos nossos erros.” Com um último olhar cansado, Darius se virou e saiu marchando da sala de jantar.

Quando ele caminhou para fora em direção a seu carro, o som de passos apressados o fez parar. Virando-se, ele viu Orabela, com o rosto baixo, parando a poucos metros de distância.

“Pai,” ela murmurou, “eu tenho algo a dizer.”

Darius suavizou, acenando com a cabeça. “Sim?”

Orabela inspirou fundo, se estabilizando. “Eu acho… Eu acho que seria melhor se eu morasse separada. Minha mãe,” ela pausou, engolindo, “a mãe de Layla, não me quer aqui. E eu não quero mais ser a causa do sofrimento dela. Talvez ela fosse mais feliz se eu não estivesse por perto. Às vezes eu até desejo nunca ter nascido para que ela não tivesse que enfrentar este dia.”

O coração de Darius doeu com suas palavras. “Não diga isso,” ele murmurou gentilmente. “Mas talvez… talvez algum tempo separados possa ser bom. Para todos.”

Orabela assentiu com um sorriso agridoce no canto dos lábios. “Eu comprei um penthouse no ano passado,” ela continuou, sua voz estável, mas triste. “Acho que está na hora de me mudar para lá. Obrigada, pai, por tudo. Eu sei que nada do que eu diga pode apagar o que minha mãe fez, mas eu quero pedir desculpas em nome dela. E por favor,” ela hesitou, olhando para longe por um momento antes de olhar de volta para ele, “por favor, diga à mãe de Layla que… Eu sempre a verei como minha mãe.”

Darius sentiu uma profunda pontada de arrependimento. De muitas maneiras, Orabela sempre foi seu porto seguro, a filha com quem ele estava mais profundamente conectado, enquanto seu relacionamento com Layla tinha sido tenso e distante—uma fratura que ele há muito tempo aceitou.

Agora, vendo Orabela partir, ele não pôde deixar de sentir o peso das escolhas que fez.

“Claro. Peça aos empregados para ajudarem com a mudança,” Darius respondeu firmemente, já começando a se virar. Mas a voz suave de Orabela o fez parar.

“Pai… eu posso voltar a trabalhar na empresa? Mesmo que seja o menor cargo, eu quero uma chance de acertar as coisas, de me provar,” ela disse, sua voz estável, mas cheia de esperança.

Darius considerou seu pedido, com uma expressão pensativa. “Eu vou pensar sobre isso,” ele finalmente respondeu. “Mas entenda, Orabela, você não ganhará nenhum cargo executivo novamente. Talvez eu lhe atribua a um departamento onde você possa aprender desde a base, em algum lugar que desafiará seu crescimento.”

Um pequeno sorriso grato apareceu no canto dos lábios de Orabela, mesmo enquanto as lágrimas brotavam em seus olhos. “Obrigada, pai,” ela murmurou.

Darius estendeu a mão, acariciando sua cabeça gentilmente. “Fique forte, Bella,” ele disse suavemente. Então, com um último aceno, ele entrou no seu carro, deixando-a parada lá enquanto se afastava.

Quando Darius chegou à empresa, percebeu Layla saindo de seu carro no mesmo momento. Ela o cumprimentou educadamente, embora seus olhos demorassem em seu rosto, sentindo que algo estava errado.

Enquanto caminhavam em direção ao prédio, ele se virou para suas secretárias e instruiu, “Peguem o próximo elevador.”

As secretárias trocaram olhares, então assentiram, recuando para esperar pelo próximo elevador. Layla e Darius entraram no elevador em silêncio, e enquanto as portas se fechavam, uma tensão desconfortável se estabeleceu entre eles. Depois de um momento, Layla quebrou o silêncio, sua voz curiosa, mas cautelosa. “O que é que o Pai deseja discutir em particular?”

Darius hesitou antes de responder, sua voz baixa. “O que aconteceu no passado não pode ser desfeito. Mas ainda temos a chance de consertar o presente. Eu preciso que você veja sua mãe, Layla. Ela não está bem… ela não está em seu juízo perfeito.”

Um riso vazio escapou dos lábios de Layla, sua expressão cética. “Minha mãe? A mulher que nunca quis me ver desde o começo? Minha presença sempre a repugnou, Pai. Você sabe disso. Eu não tenho intenção de vê-la.”

Os ombros de Darius caíram ligeiramente, e ele a olhou com uma rara vulnerabilidade. “Layla, por favor, não seja dura conosco,” ele implorou, sua voz mais suave do que ela já ouvira.

O olhar de Layla endureceu enquanto ela encontrava seus olhos, sua voz firme, mas impregnada de amargura. “Você quer que eu mostre bondade, que coloque de lado toda a dor que você e ela me causaram?” Ela soltou uma risada sem alegria.

“Quando eu precisava de bondade, quando eu era uma criança me perguntando por que meu próprio pai não me amava, por que sua esposa me olhava como se eu fosse uma mancha em sua vida—qual foi a sua resposta? Você me disse, ‘Porque você nasceu nesta família, Layla.’ Foi toda a explicação que eu já tive. E agora, você espera que eu tenha compaixão por você e sua situação?”

Suas palavras o atingiram profundamente, e ele baixou o olhar, incapaz de encontrar a intensidade do olhar dela. Mas Layla não tinha terminado. Ela deu um passo mais perto, seu tom frio, mas decidido.

“Não me entenda mal, Pai. Eu nunca cometerei o erro de pensar que esta família pode ser redimida. Minhas expectativas morreram há muito tempo, no dia em que a Mamãe me encontrou e disse que eu não deveria ter nascido. É por isso que não vou ressuscitar essas expectativas agora.”

Ele a observou, percebendo que a filha que outrora ansiava por sua aprovação não estava mais diante dele. Em seu lugar estava uma mulher que aprendeu a carregar suas próprias feridas, e cuja fé nele e na família agora estava irreparavelmente quebrada.

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